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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Basf destaca importância do Sistema de Produção Clearfield® Arroz para o RS

A BASF, titular dos direitos de Propriedade Intelectual da Tecnologia Clearfield®, informa que até o momento não foi possível firmar um acordo com as entidades (Sindarroz, Sindapel, Fearroz), que representam as indústrias e cooperativas de arroz no Rio Grande do Sul, para assegurar a continuidade desta eficaz Tecnologia no combate do arroz vermelho. O acordo proposto pela empresa, e que conta com o apoio de outras entidades do setor produtivo, previa a cobrança justa de indenização dos produtores que usam indevidamente o Sistema de Produção Clearfield® Arroz. Na prática, o uso indevido se dá pela utilização de semente não certificada e/ou herbicida não registrado, que colocam em risco a sustentabilidade da tecnologia e os ganhos de produtividade na cultura do arroz. “Devido a divergências de opiniões, ainda não se chegou a um consenso com algumas entidades que representam a indústria orizícola. Contudo, a BASF mantém seu compromisso e pretende continuar buscando esse entendimento, bem como alternativas para manter seus investimentos na cultura do arroz”, explica Airton Leites, gerente de projetos Clearfield Arroz da BASF. O executivo reforça que o Sistema de Produção Clearfield® Arroz é a única ferramenta eficaz à disposição dos produtores para o controle do arroz vermelho. Por isso, a empresa busca assegurar o uso correto dessa Tecnologia no campo possibilitando a sustentabilidade da cadeia arrozeira. Para que esta ação seja eficaz, a empresa defende a cobrança de indenização daqueles que usarem o sistema de forma ilegal, por colocar em risco a Tecnologia, e conta com apoio de diversas entidades. Estas representam o setor produtivo, não compartilham da decisão da indústria arrozeira e apóiam o novo modelo de negócio. “Todos os elos da cadeia devem compartilhar dessa decisão. Nossa orientação para assegurar a sustentabilidade do setor é que o produtor só utilize sementes certificadas, isentas de arroz vermelho, e procure a assistência técnica da BASF e dos órgãos competentes para evitar a resistência dessa planta invasora, tendo em vista que o problema vem aumentando”, explica Leites. O Sistema de Produção Clearfield® Arroz, que combina a aplicação do herbicida Only® e a utilização das sementes certificadas, além da adoção do Programa de Monitoramento nas lavouras, é altamente eficaz no controle ao Arroz Vermelho, que pode causar perdas de até 80% aos orizicultores. Todos Unidos Contra o Arroz VermelhoA campanha “Todos Unidos Contra o Arroz Vermelho”, desenvolvida em parceria com entidades do setor entre elas Irga (Instituto Rio-Grandense do Arroz), Apassul, Epagri, Acapsa,visa orientar os produtores sobre a utilização correta do Sistema de Produção Clearfield® Arroz. O objetivo da campanha é enfatizar a importância para o uso de semente certificada, herbicida registrado, nas doses recomendadas, manejo de água e o controle de escapes para assegurar a sustentabilidade da cultura e a longevidade do Sistema.Para outras informações acesse: http://www.agro.basf.com.br/Fonte: Ascom da Basf

Embrapa apresenta controle biológico de pragas na Inovatec 2009

Visitantes da Inovatec 2009 (5ª Feira de Inovação Tecnológica) poderão conhecer o processo de controle biológico de pragas desenvolvido pela Embrapa Milho e Sorgo, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Durante a feira, entre os dias 6 e 9 deste mês em Belo Horizonte, será apresentada, no estande da Embrapa, a tecnologia do bioinseticida produzido a partir de baculovírus. Existente na natureza e com ação específica em insetos, o baculovírus controla com eficácia a lagarta-do-cartucho, principal praga que ataca as lavouras de milho. A Embrapa Milho e Sorgo trabalha com esse tipo de vírus há mais de 20 anos e já possui o bionseticida em pó capaz de ser oferecido em escala comercial e que pode ser utilizado por qualquer agricultor. O produto apresenta alta eficiência para o controle da lagarta-do-cartucho, agindo especificamente contra a praga e preservando outros insetos na lavoura. O bioinseticida contamina a lagarta por via oral, quando ela ingere as folhas da planta, provocando sua morte até oito dias após a ingestão. "É um dos métodos mais seguros tanto para o homem quanto para a natureza, já que reduz drasticamente o uso de inseticidas químicos", afirma o pesquisador Fernando Hercos Valicente, coordenador do projeto na Embrapa Milho e Sorgo. Inovatec A 5ª Feira de Inovação Tecnológica busca promover a interação, troca de experiência e transferência de tecnologias entre pesquisadores, instituições de ensino e pesquisa, inventores, órgãos públicos e empresas. A finalidade é gerar o avanço tecnológico e produtivo nos vários segmentos da economia brasileira. Além dos estandes de expositores, o evento terá cursos, palestras e oficinas. O evento ocorre de 06 a 09 de outubro, de 14 às 21 horas, no Expominas Belo Horizonte. Mais informações podem ser obtidas pela internet no endereço http://www.inovatec2009.simi.org.br./

Fonte: Página Rural

Comitiva dinamarquesa conhece ações de sustentabilidade em Mato Grosso

A Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso - FIEMT, com seu trabalho de fomento ao crescimento do setor industrial e como forma de estreitar laços com diversos países recebeu a comitiva de 30 produtores da Dinamarca nesta manhã (05), que vieram visitar o Estado e conhecer melhor as ações que estão sendo executadas em favor da sustentabilidade, junto ao setor produtivo mato-grossense. Segundo o presidente da FIEMT, Mauro Mendes, “essas missões são seguramente geradoras de oportunidades para nós e nossos visitantes. Mostramos o que fazemos aqui e o que poderemos fazer junto aos investidores externos, gerando assim riquezas e empregos para o Estado”. Segundo o cônsul Niels Thomsen, chefe da delegação, o estado de Mato Grosso foi escolhido para a visita, pois vem apresentando índices impressionantes de produtividade e causa preocupação, já que o Brasil está se tornando um grande competidor no mercado internacional. Outro objetivo do grupo foi conhecer como o estado vem tratando o meio ambiente e conseguido gerar uma “produção verde”. A convite da FIEMT, o Centro de Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso - CIPEM, apresentou o setor de base florestal, mostrando números como os 160 mil empregos diretos e indiretos ofertados dentro das atuais 1.721 indústrias instaladas no estado. Hoje, são 2,1 milhões de hectares de floresta autorizados para a Exploração Sustentável, o que representa 135 mil hectares manejados ao ano. Para o diretor executivo do CIPEM, Júlio Bachega, o setor está buscando mudar a sua imagem de grande vilão do desmatamento, “para nós, a idéia de sustentabilidade é explorar sem desmatar, mantendo sempre a floresta conservada. Para isso, adequamos e exigimos o cumprimento da lei e trabalhamos juntos com os órgãos de comando e controle, como IBAMA, SEMA e Ministério Público”. Coube ao Instituto Ação Verde, a ong do setor produtivo de Mato Grosso, apresentar as ações que vem desenvolvendo para a recuperação de áreas de preservação permanente degradadas ás margens dos rios do estado. Durante a apresentação, foram mostradas as etapas do Projeto Verde Rio, que já cadastrou 1998 propriedades nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Santo Antônio de Leverger, Barão de Melgaço e Poconé. Todas elas receberam técnicos que realizaram o cadastramento socioeconômico e ambiental, para futuramente, fazer um trabalho de adequação, reflorestando as margens dos rios com suas espécies nativas, produzidas atualmente no viveiro do Instituto. Segundo o superintendente do Ação Verde, Paulo Henrique Borges, a visita de missões estrangeiras “são extremamente importantes, porque nos dão a oportunidade de mostrar como Mato Grosso está consciente da importância da preservação ambiental e adequado a todas as exigências de um mercado internacional, para a produtividade sustentável.” O chefe da comitiva dinamarquesa, que buscava conhecer melhor a forma como o ambiente vem sendo tratado no estado, lembrou a preocupação com as riquezas naturais do Brasil e resumiu o acerto em realizar a visita aqui em Mato Grosso. “Depois das apresentações desta manhã, ficamos mais certos do porque de estarmos aqui. Fica claro o que é preservação ambiental e a sua importância. Todo mundo pensa, por exemplo, que a Amazônia é um problema do Brasil, mas para nós, é um problema mundial”, finalizou Niels Thomsen.
Fonte: Página Rural

Embrapa expõe novas tecnologias em feira

Novas tecnologias produzidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária poderão ser conferidas na 5ª Feira de Inovação Tecnológica (Inovatec), entres os dias 6 e 9 de outubro, de 14 as 21 horas, no Expominas, em Belo Horizonte/BH.
A Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora/MG) vai oferecer informações sobre controle estratégico de carrapatos. A Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas/MG) apresentará o controle biológico de pragas, com bionseticida produzido a partir do baculovírus, que combate a lagarta-do-cartucho, principal praga das lavouras de milho. A Embrapa Agroenergia (Brasília-DF) demonstrará briquetes, fonte concentrada e comprimida de material energético, que pode ser queimado no lugar da lenha, oriundos de biomassa florestal e a macaúba como uma das matérias primas utilizadas no Arranjo Produtivo Local (APL), para produção de biodiesel.

Britânicos buscam informações sobre agroenergia no Brasil

A comitiva britânica Royal College of Defence Studies (RCDS) estará no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, nesta terça-feira (6), para discutir o tema segurança alimentar e energética com representantes do Departamento da Cana-de-Açúcar e Agroenergia.
A Royal College of Defence Studies faz parte da Academia de Defesa do Reino Unido (UK Defence Academy). Sua missão é preparar oficiais superiores e funcionários graduados, tanto do Reino Unido como de outros países, assim como futuros líderes dos setores público e privado, por meio do desenvolvimento da capacidade analítica, conhecimentos na área de defesa e segurança internacional e visão estratégica, para o desempenho de funções de grande responsabilidade nas suas organizações.
O RCDS oferece um curso por ano que culmina em uma turnê ao exterior. “A comitiva quer conhecer melhor o assunto, haja vista que o tema alimentos e biocombustíveis tem permeado os principais fóruns de discussão internacional”, afirmou o diretor de Cana-de-Açúcar e Agroenergia, Alexandre Strapasson.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Chip da Ceitec será testado em MG

O Chip do Boi, desenvolvido pela gaúcha Ceitec, será testado neste mês em Minas Gerais. Os brincos serão aplicados em 500 cabeças de gado na Fazenda Santa Rita, em Prudente de Morais, município distante cerca de 50 km de Belo Horizonte. A fazenda da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) é a primeira a receber os chips. A previsão da Ceitec é testar 10 mil brincos em diversas regiões brasileiras. O Chip do Boi foi desenvolvido no Design Center e será um dos produtos fabricados na planta de Porto Alegre a partir de 2010. O equipamento permite a rastreabilidade de dados sobre os animais eletronicamente. O brinco funciona como a identidade, reunindo informações como data de nascimento, vacinas recebidas e técnicas de manejo em um único sistema informatizado.

Fonte: Página Rural

Lanagro/MG usa novo aparelho para controle de agrotóxico

A partir deste mês, o Laboratório Nacional Agropecuário em Minas Gerais (Lanagro/MG), em Pedro Leopoldo, começa a usar um equipamento mais moderno para detectar resíduos de substâncias nos alimentos com entrada controlada na União Europeia. O espectrômetro de massas com detector Time of Flight (TOF), do modelo Synapt HDMS, identifica resíduos de novos princípios ativos presentes em compostos ainda não conhecidos - em geral, resultantes da grande versatilidade da indústria de agrotóxicos em desenvolver novas formulações - e que são utilizados no processo produtivo dos alimentos.
O equipamento estará a serviço do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Rede Oficial de Laboratórios Agropecuários, da qual faz parte o Lanagro/MG.
O investimento para importar o espectrômetro de massas para o Lanagro/MG foi de 557 mil euros. A compra do espectrômetro e a capacitação do corpo técnico dos Lanagros fazem parte do Projeto de Apoio à Inserção Internacional de Pequenas e Médias Empresas (PAIIPME). O projeto foi executado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e co-financiado pela União Europeia.
“A utilização de equipamentos cada vez mais eficientes é fundamental para que os princípios ativos utilizados nas diversas culturas sejam monitorados por programas oficiais”, explica o responsável pela área laboratorial de resíduos e contaminantes em alimentos da Coordenação-Geral de Apoio Laboratorial do Mapa (Cgal), Angelo Maurício.
O aparelho Synapt HDMS contribuirá, ainda, com a meta do Mapa de tornar o Lanagro/MG uma referência nacional em metodologias de controle de resíduos e contaminantes, oferecendo suporte à adoção de novas políticas públicas para controle de agrotóxicos.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

3º Geração Rotormix com ROTOFLEX-E

Com a necessidade de aproveitar todo tipo de subproduto permitido para composição de ração de gado em confinamento e garantir melhor funcionamento do equipamento, o departamento de desenvolvimento do produto da Casale acaba de aprovar o novo e exclusivo rotor desenvolvido para operar bem com todos os componentes volumosos disponíveis no mercado brasileiro, incluindo o bagaço de cana (cru e hidrolisado) e casca de algodão.
Produzida sob licença da Roto-Mix americana e adaptada às condições brasileiras de trabalho, a Rotormix é ideal para operar com componentes volumosos em proporções de 20% a 80%, com comprimento de corte até 5 cm, nutrientes finos, grãos, caroços de algodão, ingredientes de alta umidade e pastosos, etc. Progressivamente mais e mais técnicos e confinadores estão descobrindo que a Rotormix produz uma qualidade de mistura que aumenta o consumo e nível de produção animal independente dos componentes processados, por garantir ração total de maior homogeneidade, "soft" e com maior palatabilidade, com mais rapidez, economizando tempo e dinheiro.
O sistema de mistura Rotormix é feito com movimentos que promovem tombamento associado a rotação dos materiais com transporte longitudinal, com baixo atrito e sem movimento que resulta em alta pressão. A união dessas características com a disponibilidade do novo rotor Rotoflex-E faz da Rotormix a mais eficiente misturadora de ração total existente no mercado, pois mistura em 3 minutos ou menos e garante baixo consumo de potência efetiva, sendo por isso também ideal para operar com acionamento elétrico para modelos estacionário.





Fonte: Casale

RS: feira gaúcha mostra novas tecnologias para produção de leite

As novas tecnologias para estimular a cadeia produtiva do leite estão em destaque na 3ª edição da Agrotecno Leite, evento inaugurada nesta quarta-feira (30) em Passo Fundo, a 280 km de Porto Alegre, e que prossegue até sexta-feira (2). Trata de uma oportunidade para que pequenos produtores atualizem informações teóricas e práticas, conheçam novidades em maquinário e fechem negócios. A Agrotecno Leite é realizada pela Prefeitura Municipal de Passo Fundo, Sebrae/RS, por meio do Programa Juntos para Competir, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Sicredi, Universidade de Passo Fundo (UPF), Cotrijal, Emater/RS, Embrapa Trigo e RBS TV. A região é uma das maiores produtoras do Estado. De acordo com o técnico do Sebrae/RS e gestor do Pólo Regional de Suinocultura e Leite do Planalto, Gabriel Colle, “o objetivo do evento é difundir as tecnologias na área do leite, através de conhecimento teórico e, posteriormente, através de sua prática”. Métodos de cultivo, manejo do campo, armazenamento e variedades de pasto serão temas abordados durante a programação, com exposições, missões técnicas e palestras. As negociações de novos contratos, segundo o gestor, não têm datas pré-agendadas para acontecer. “Este ano, as novidades tecnológicas deverão estar concentradas, entre outros, nos setores de máquinas, fenação e pastagem”. O mercado na região é promissor. Estimativas do Arranjo Produtivo do Leite (APL) apontam que 8,5 mil empreendedores da produção de leite abastecem o mercado, que tem na região atendida pelo Sebrae/RS três grandes empresas do segmento de laticínios, e um total de 320 micro e pequenas empresas. A média de produção por vaca/dia é de 18 litros. No início do trabalho do APL, a média era de 13,5 litros. A produtividade ganha destaque na comparação com a média do Estado, de seis litros. Dos oito milhões de litros de leite produzidos no Rio Grande do Sul, três milhões saem das produtoras da região. Caminho Técnico do Leite Um dos atrativos da Agrotecno Leite é o Caminho do Leite, atividade que tem como objetivo levar o participante a trocar informações específicas distribuídas em estações, divididas por sete grupos de conhecimento. Colle destaca que não é necessária a inscrição prévia para participar da feira. “As 25 missões técnicas organizadas pela regional do Sebrae irão direto para o local das estações, e só após percorrer sua extensão é que irão conhecer as empresas expositoras”. O Grupo 1, denominado Qualidade do Leite, aborda a avaliação de qualidade do produto, novas tecnologias e a industrialização de lácteos. No Grupo 2, Gerenciamento, o foco está nos resultados do programa de revitalização da atividade leiteira no município, gerenciamento de rebanhos e clínica de gestão de propriedades agrícolas. Nutrição, foco do Grupo 3, apresenta uma discussão sobre a formulação de rações e o planejamento forrageiro. O Grupo 4, voltado para a Sanidade dos Rebanhos, promove o manejo sanitário dos rebanhos, o manejo reprodutivo de vacas leiteiras e as práticas de casqueamento em vacas leiteiras. As normas, dimensionamento, montagem e uso de equipamentos de ordenha, bem como o uso e manutenção de tanques para refrigeração do leite, estarão em destaque no Grupo 5, Equipamentos. O Grupo 6 aborda a Qualidade Animal, discutindo a avaliação linear da conformação de vacas leiteiras e a avaliação da condição corporal de vacas e doenças metabólicas. O último grupo, focado nas estações de campo, apresenta os seguintes setores de conhecimento: produção de leite e o meio ambiente; criação da bezerra e da novilha; coleção de espécies forrageiras tropicais; coleção de espécies forrageiras temperadas; manejo de forrageiras temperadas submetidas a pastejo; práticas de ordenha mecanizada; e dinâmica de máquinas e equipamentos. Sobre o projeto O APL de Leite do Planalto do Rio Grande do Sul é impulsionado pelo Sebrae/RS por meio do programa Juntos para Competir, em parceria com a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar); envolve 23 municípios do Conselho Regional de Desenvolvimento da Região da Produção (Corede Produção), e beneficia 320 micro e pequenas empresas. O projeto é o primeiro do Sebrae/RS específico para este segmento na localidade e está em andamento desde o início de 2009, com previsão de término para 2011. São apoiadores o governo do Estado, através do Corede Produção, prefeituras, escritórios da Emater e secretarias de Agricultura municipais. O evento A Agrotecno Leite surgiu da iniciativa de líderes e instituições voltadas para o fomento da cadeia produtiva do leite na região norte do Estado. Seu objetivo é proporcionar a discussão e orientação aos produtores, técnicos e estudantes, bem como apresentar as potencialidades desse setor em termos de novas tecnologias, e buscar melhores resultados econômicos.
Fonte: Página Rural

Brasil participa da Biofach Japão

De 07 a 09 de outubro, em Tóquio, acontecerá a Biofach Japão - maior feira de produtos orgânicos da Ásia, reunindo mais de 240 empresas de 24 países. O Brasil estará representado pelo Projeto Organics Brasil, desenvolvido em parceria pela Apex-Brasil e pelo IPD, com seis fabricantes de produtos certificados para exportação. Focadas em ampliar o crescente mercado asiático de produtos orgânicos, as empresas Florestas, MV Export, Copercana, Surya, Cia Orgânica e Natural Fashion estão entre as participantes do evento. Todas são empresas brasileiras, associadas ao Projeto Organics Brasil. A Natural Fashion, Cooperativa de Produção Têxtil de Algodão do Estado da Paraíba, investe no lançamento da coleção 2010 com roupas de algodão colorido naturalmente. Maysa Motta Gadelha, presidente do grupo Coopnatural, acredita que o mercado asiático pode ser uma opção interessante ao Brasil: "no Japão e nos outros países asiáticos o comércio de produtos orgânicos têm crescido bastante e investir nesses mercados, no momento pós-crise, pode ser uma boa oportunidade para os produtos brasileiros". Florestas, a marca da empresa de cosméticos da IKOVE, é primeira e única linha completa de produtos de beleza brasileiros a receber a certificação USDA, com o uso de ingredientes orgânicos e de comércio justo. Sua formulação está concentrada no uso de extratos de plantas, flores e óleos vegetais que nutrem, limpam e harmonizam a pele. A Cooperativa Agroindustrial de Cana de Nova Aurora (Coopercana) leva sua cachaça orgânica e divulga a implantação do processo de produção de suco de uva e maracujá no município de Nova Aurora - Paraná. A MV Export leva, pelo terceiro ano, artigos como própolis, mel com própolis, extrato de açaí, cachaça, geléias, palmito e sabão de própolis para serem distribuídos com marcas próprias locais. Além de sua linha completa de cosméticos para o público masculino, a Surya tem como novidade no estande brasileiro o lançamento do gel anti-séptico para mãos, feito com ingredientes vegetais orgânicos. O produto é eficaz no combate de germes, evitando doenças contagiosas. Protege, amacia e hidrata a pele, sem deixar viscosidade ou cheiro desagradável, o que o diferencia dos demais produtos do mercado. A Cia Orgânica leva o café biodinâmico de aroma intenso, que já é distribuído através de representante próprio local. O coordenador executivo do Projeto Organics Brasil, Ming Liu, destaca a importância de participar desta Feira: "O Brasil tem que fazer um trabalho intenso na sua atuação no mercado asiático, em especial o japonês, que importa cerca de 80% de seus alimentos, com cerca de 10% desse mercado já dedicado a produtos orgânicos. É um mercado de grande oportunidades para produtos in natura e industrializados, como os cosméticos e os têxteis, porem exige das empresas um trabalho de persistência e determinação para conquistar o consumidor final, que, na maioria das vezes, acaba sendo o distribuidor local. Um bom relacionamento e conhecimento local são estratégicos para o sucesso".
Fonte: Página Rural

Brasil dará apoio à pesquisa agropecuária do Egito

O Brasil pode ajudar o Egito a desenvolver novas tecnologias agrícolas. A perspectiva foi discutida, nesta quinta-feira (1º), entre o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, e a ministra egípcia de Cooperação Internacional, Faysza Abul Naga, que esteve em Brasília para avaliar possibilidades de cooperação entre os dois países.
“O Brasil tem mostrado claramente a intenção de ajudar países africanos. O Egito está nesta condição e acredito que é uma área que podemos explorar mais”, afirmou Stephanes. O melhor que o País pode fazer, segundo o ministro, é colocar tecnologias já desenvolvidas à disposição e, em seguida, promover trabalho conjunto entre os institutos de pesquisa das duas nações, como o intercâmbio de pesquisadores e técnicos.
De acordo com o diretor do Centro de Pesquisa Agrícola do Egito, Ayman Farid Abu Hadid, quatro produtos importantes para o país e bastante cultivados no Brasil refletem a necessidade dos africanos de desenvolver novas tecnologias na agricultura: algodão, cana-de-açúcar, batata e milho, produto amplamente importados pelos egípcios.
Abul Naga apresentou a Stephanes proposta de memorando de entendimento no setor agropecuário e fez convite oficial para que o ministro brasileiro conheça, in loco, a realidade do setor no Egito.

Unicamp cria bioquerosene para aviação a partir de óleos vegetais

Uma equipe da Faculdade de Engenharia Química (FEQ) da Unicamp desenvolveu a tecnologia de um novo processo de produção de bioquerosene a partir de óleos vegetais.
O produto poderá substituir com diversas vantagens o querosene usado como combustível de aviões.
Além de ser mais barata, essa alternativa energética é menos poluente, pois não é emissora de enxofre, de compostos nitrogenados, de hidrocarbonetos ou de materiais particulados.
Bioquerosene de aviação
A patente do processo já foi depositada. O próximo passo é o estudo da produção em escala industrial. Os pesquisadores pretendem repassar a tecnologia para empresas interessadas em produzir o bioquerosene de aviação.
O processo para a obtenção do bioquerosene é feito em duas etapas. Na primeira, depois de extraído da planta e refinado para a retirada de impurezas, o óleo vegetal é colocado em um reator, juntamente com o catalisador e uma quantidade predeterminada de etanol.
A quantidade de etanol utilizada no processo foi otimizada através de extensivos estudos e é um ponto importante do processo. "O papel do catalisador é acelerar a reação química e fazer com que ela ocorra em uma temperatura mais baixa", explica Rubens Maciel Filho, um dos responsáveis pela pesquisa.
Dentro do reator ocorrem as reações de transesterificação e ou esterificação, levando à formação do éster - o bioquerosene.
A segunda etapa é a mais importante, quando é feita a separação de todos os produtos da reação, ou seja, o isolamento do éster, do catalisador, da água e da glicerina. Reside aí a grande inovação do processo de produção do bioquerosene desenvolvido pela equipe de Maciel Filho.
O isolamento é feito em uma unidade de separação intensificada, em condições de temperatura e pressão que possibilitam a obtenção do bioquerosene de forma economicamente viável e que atende aos requisitos para o querosene de aviação estabelecidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Uso do etanol
O etanol foi o álcool escolhido pela equipe para o processo por ter baixa massa molar e ser um reagente não-agressivo e renovável. Ele reage com o ácido graxo, dando origem ao bioquerosene. Além disso, o processo gera como subprodutos a glicerina, água e o que sobra do etanol não consumido nas reações. Após a separação desses compostos indesejados, o óleo fica mais fino e com menor viscosidade.
A produção de um biocombustível a partir de óleos vegetais é bem conhecida. A inovação do novo processo é a qualidade específica e o uso do bioquereosene em aplicações aeronáuticas, dentro de padrões mais exigentes da indústria.
Outra novidade deste processo é o balanço preciso das diversas variáveis envolvidas nas reações químicas e também a purificação as quais resultam no bioquerosene com as propriedades desejadas. "Para se obter alta conversão de óleo vegetal em bioquerosene e maximizar a produção no menor tempo possível é preciso saber as quantidades exatas a serem usadas de cada componente da reação e definir as condições apropriadas de operação", explica Maciel Filho. "É preciso dosar com precisão a proporção de óleo vegetal, álcool e catalisador, além da temperatura mais adequada", acrescenta.
Certificação preliminar
Não existem, no Brasil, instituições que possam atestar se o produto obtido atende às especificações do querosene de aviação. "Contudo, os resultados das análises feitas na Unicamp e no IPT foram comparados com a Tabela de especificação do querosene de aviação da ANP", explicam os pesquisadores. "Ficou demonstrado que o bioquerosene possui características semelhantes às do querosene de aviação."
Embora haja uma série de pesquisas e diversos biocombustíveis sendo testados em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, a equipe não identificou processo/produto similar ao desenvolvido. Apesar de ser comentada a existência de experimentos e realizações de testes fazendo uso de bioquerosene, não foi identificada patente na literatura técnica que fizesse uso do mesmo processo, comenta Maciel Filho. "Também não foi encontrado no mercado produto identificado como bioquerosene".
Aviões movidos a biocombustível
O professor da FEQ ressalta que pode não haver um produto exatamente igual, mas já existem companhias aéreas com aviões voando experimentalmente movidos a biocombustíveis. É o caso da americana Continental Airlines, que anunciou recentemente a realização do primeiro voo de demonstração, com o uso de biocombustível.
Assim, as pesquisas realizadas pelo grupo da Unicamp podem contribuir com o desenvolvimento de processos de produção viáveis para a obtenção de biocombustíveis para a aviação por propulsão a jato, um segmento importante nos transportes, estando no âmbito do empenho mundial na redução da emissão de poluentes, avaliam os pesquisadores.
Os biocombustíveis, como o bioquerosene, têm ainda outra vantagem em relação aos combustíveis tradicionais: eles são provenientes de fontes renováveis. "Além disso, sendo produzido a partir de fontes renováveis e obtidas no País, o bioquerosene poderá contribuir para a independência tecnológica nacional, além de agregar valor à matéria-prima", dizem os pesquisadores.

Fonte: Inovação Tecnológica

BNDES lança fundo de investimento em biotecnologia e nanotecnologia

O BNDES aprovou a criação de um fundo de investimentos em empresas emergentes voltado para investimentos em ativos dos setores de biotecnologia e nanotecnologia.
O novo fundo será criado no âmbito do Programa de Fundos de Investimento do BNDES, lançado em julho de 2008. A participação do Banco, via BNDESPAR, será de, no máximo, 25% do patrimônio comprometido do fundo.
As propostas dos gestores interessados nesse fundo deverão ser elaboradas segundo o roteiro de informações para seleção e enquadramento divulgado no site do BNDES e serão avaliadas conforme os critérios eliminatórios e classificatórios, detalhados no Programa de Fundos de Investimento do Banco, também descrito no site. As propostas deverão ser encaminhadas impreterivelmente até o dia 19 de outubro.

Biotecnologia e nanotecnologia
Segundo o banco, a escolha dos setores de biotecnologia e nanotecnologia para compor o novo fundo de capital de risco faz parte de uma estratégia para promover e acelerar as atividades de inovação em toda a matriz industrial brasileira.
Haverá mais duas chamadas para a composição de novos fundos, ainda em processo de seleção. O primeiro tem como foco os ativos florestais e o segundo o setor de petróleo e gás.
Atualmente, o BNDES participa de 31 fundos de investimento, com um patrimônio comprometido de aproximadamente R$ 8 bilhões e efeito alavancador de cerca de 4 vezes os recursos investidos pelo BNDES. Desde o início de sua atividade via fundos, o apoio do BNDES propiciou investimentos indiretos em mais de 150 empresas de diversos tamanhos e setores da economia brasileira.
Fonte: Inovação Tecnológica

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Central do Agronegócio do Cariri vende leite de cabra em pó

A primeira leva de leite de cabra em pó vendida na Paraíba foi feita no início deste mês. A compra surgiu através da Central de Agronegócios do Cariri, que tem como pessoa jurídica a Cooperativa de Agroindústria Ltda (Cooagril). O proprietário da fábrica Cabralac, do Rio de Janeiro, Paulo Cordeiro, efetuou o negócio, gostou do produto paraibano e já está fechando outra compra, que será feita até o final deste ano. As unidades de beneficiamento de leite de cabra de cinco municípios do Cariri foram as beneficiadas com a compra. O negócio rendeu 1.425 quilos do leite de cabra em pó, que foi pasteurizado no Estado, mas transformado em pó na cidade de Garanhuns-PE. Amparo, Umbuzeiro, Prata, Gurjão e Cabaceiras produziram 12.700 litros de leite com qualidade comprovada pelo Ministério da Agricultura. “O proprietário da fábrica é o maior importador de leite de cabra do país e vivia trazendo o produto do Exterior. Agora com a compra efetuada e a qualidade do leite comprovada, ele já mostrou interesse em comprar outra demanda de mesmo porte. Estamos negociando o preço do litro, que foi vendido ao preço promocional de R$ 1,25 e estamos tentando aumentar para R$ 1,52”, explicou o presidente da Cooagril, Aldo Sales. O ajuste no preço do litro de leite é para o produto ficar compatível com os custos da operação e ainda serve para deixar uma margem líquida de retorno econômico para o agricultor familiar e para a cooperativa. As próximas vendas da Cooagril serão feitas da mesma maneira, saindo o produto de municípios do Cariri paraibano e passando pela transformação em pó numa usina de beneficiamento em Pernambuco, conforme Aldo. Negociações – Mas o processo de beneficiamento do leite de cabra em pó será outro em breve, conforme o presidente da Cooagril. “Esperamos a abertura da usina de beneficiamento do leite em pó para Campina Grande até o final deste ano”, comentou. Segundo o coordenador do Programa do Leite, do governo estadual, Aldomário Rodrigues, essa usina foi idealizada para processar 100 mil litros de leite em pó diários. Mas o projeto no qual o estabelecimento estava incluso foi aprovado pelo Fundo Internacional do Desenvolvimento da Agricultura (Fida) com uma produção diária de 15 mil litros/dia. Segundo a Cooagril, o governo estadual avisou do começo do funcionamento até dezembro de 2009 ou início de 2010. Tudo o que se refere às negociações dos produtores rurais do Cariri está passando pela Central do Agronegócio, agenciada pelo gerente do Sebrae de Monteiro, Samuel Mayer, com a participação dos representantes das Unidades de Beneficiamento do Leite (UBL) e instituições parceiras. Esses pedidos de leite de cabra em pó foram frutos de articulações dos cooperados preparados pelo projeto Aprisco que atua em todo o Estado. O Aprisco cuida de todos os produtos e negócios ligados à caprinovinocultura.
Fonte: Sebrae-PB

Esalq avalia uso do esgoto na irrigação de laranja

A utilização do esgoto doméstico na agricultura não só é possível como também pode gerar economia para o agricultor. “O efluente é rico em macro e micronutrientes essenciais para as culturas agrícolas”, destaca o tecnólogo em saneamento ambiental Marcos Schaaf Teixeira da Silva. Recentemente, ele demonstrou a possibilidade de uso do esgoto doméstico numa área cultivada com laranja. Entre as vantagens está a redução do uso de fertilizantes no solo e a redução do descarte do esgoto nos corpos d´água. O experimento foi feito em sua dissertação de mestrado defendida na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba. Durante um ano, entre setembro de 2007 e setembro de 2008, Silva monitorou uma área experimental da Esalq de 7.200 metros quadrados (m²), com cerca de 300 pés de laranja. As plantas foram irrigadas com o esgoto proveniente da estação de tratamento de esgoto de Piracicamirim, que fica próxima à área experimental. “A estação é gerenciada pelo serviço de água e esgoto de Piracicaba”, conta o pesquisador. Para ser usado na irrigação, o efluente passou por três etapas de tratamento. Na primeira, que o pesquisador chama de “preliminar”, o esgoto passa por uma peneira rotativa e por uma caixa de areia aerada. “É onde são removidos os sólidos grosseiros”, explica. Num segundo momento, o efluente passa por um reator anaeróbio do tipo UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket). “Nesta etapa o efluente fica retido no reator que degrada cerca de 70% da matéria orgânica. Num terceiro momento, o esgoto tratado é captado e bombeado para o primeiro reservatório e em seguida, sob pressão de uma bomba hidráulica, é filtrado no filtro de areia e armazenado no segundo reservatório”, relata Silva. Após sua filtragem, o esgoto tratado sofre a ação do equipamento ultravioleta (UV), que elimina organismos patogênicos do efluente. Em cada etapa do tratamento o esgoto é depositada em reservatórios, com capacidade de 5 mil litros. “A partir do último reservatório, já temos uma água não-potável, mas limpa e de boa qualidade para a irrigação”, garante o pesquisador. Irrigação programada Toda a irrigação do experimento foi operada por um painel de programação. As irrigações eram programadas para serem feitas, automaticamente, a cada dois dias. “Os tempos de irrigação eram definidos com base na evapotranspiração da cultura. O sistema possui um tanque de água que, monitorado diariamente por um técnico, revela a quantidade de água evaporada. Com base nesse valor, calculamos o tempo de irrigação e a quantidade de água a ser irrigada”, conta Silva. Para tanto, os pesquisadores dividiram a área total do experimento em três blocos de observação, cada um com cerca de 100 plantas. Em cada bloco, os pesquisadores implantaram cinco modalidades de irrigação, variando em cada uma delas a quantidade de água irrigada. Na primeira modalidade, as plantas permaneceram sem irrigação. Na Segunda, irrigação de 100%, ou seja, as plantas eram irrigadas apenas com a quantidade de água necessária para sua sobrevivência; na terceira, 125%, com 25 % a mais do necessário; na quarta, com 50% a mais e na última modalidade, com o dobro do necessário, 200%. O pesquisador destaca que o efluente usado na irrigação demonstrou características como baixas concentrações de cálcio, magnésio, sódio, potássio, alumínio e baixa condutividade elétrica. “Essas baixas concentrações, quando comparadas com valores encontrados na literatura, têm menor potencial de alterar as propriedades químicas e físicas do solo. Vale ressaltar que o sódio é um dos grandes vilões da agricultura”, ressalta Silva. “Além disso, o efluente, ligeiramente alcalino, também pode atuar como ‘mitigador’ da acidez do solo, reduzindo-a .” A pesquisa Irrigação com efluente de esgoto tratado na cultura da laranja : implicações nas propriedades físicas e químicas de um argissolo vermelho amarelo distrófico típico, foi apresentada no Programa Interunidades em ecologia Aplicada da Esalq, sob orientação do professor Marcos Vinicius Folegatti e teve financiamento da Fapesp.
Fonte: Página Rural

UFV inaugura usina-piloto de biodiesel

Foi inaugurada na última semana uma usina piloto de biodiesel com capacidade para produção de 10 litros por hora. Ela fica localizada no Laboratório de Painéis e Energia da Madeira do Departamento de Engenharia Florestal. A unidade-piloto foi desenvolvida pela parceria entre os Departamentos de Engenharia Agrícola, Engenharia Florestal e a Biominas com recursos da FINEP.
Segundo Márcio Arêdes, professor do DEA e responsável pela usina, a infraestrutura será de grande importância para a realização de estudos relacionado às rotas de produção do biodiesel, passando por análises de viabilidade técnica, por técnicas de purificação e aproveitamento dos vários co-produtos ao longo da cadeia de produção. A inauguração contou com a presença dos engenheiros da Biominas, professores e alunos da UFV.
Na usina-piloto será possível a produção de biodiesel a partir de óleo vegetal de qualquer semente oleaginosa ou de microalgas. A unidade conta com sistemas de purificação a seco, usando colunas de adsorção para a remoção de contaminantes, e não gera líquidos. Os primeiros estudos serão realizados com a produção de biodiesel a partir de óleo de pinhão manso provenientes de diferentes estádios de armazenamento, e tem a finalidade de cumprir os objetivos do projeto “Biorefinaria de Pinhão Manso (Jatropha curcas L.): armazenamento de grãos, extração de óleo e produção sustentável de biodiesel com etanol”. O projeto será desenvolvido pela aluna de doutorado Silmara Bispo dos Santos sob a Orientação do Prof. Márcio Arêdes Martins.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Alternativa para fertilizantes em debate

A busca por alternativas ao uso de fertilizantes convencionais na agricultura recebeu um novo impulso na semana passada. O I Congresso Brasileiro de Rochagem reuniu pela primeira vez representantes do governo federal, mineradoras e produtores rurais, além de especialistas e grupos de pesquisas que investigam o potencial do uso de rochas como fontes de nutrientes. Entre 21 e 24 de setembro, eles avaliaram quais são as linhas de pesquisas e a regulamentação necessária para o Brasil alavancar essa alternativa. De sexta (25) a domingo (27), a programação incluiu também curso de agrominerais. Durante o Congresso, os participantes puderam conhecer in loco, em um Dia de Campo na quinta-feira (24), o trabalho que a Embrapa Cerrados desenvolve sobre o tema. A unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), vem avaliando desde 2003 vinte diferentes rochas disponíveis em dez estados de todas as regiões do país. Segundo o pesquisador da Embrapa Eder Martins, que coordena os estudos, os primeiros resultados, obtidos no ano passado, comprovaram que há viabilidade técnica para esse uso.Embora esse respaldo científico seja recente, as rochas já vêm sendo utilizadas como fonte de nutrientes em algumas lavouras, especialmente em sistemas de produção orgânica, que não podem utilizar fertilizantes convencionais solúveis. O representante da Mineração Barreto, Pedro de Grandi, de Maceió (AL), conta que a mineradora comercializa cerca de cem mil toneladas por ano de silicato derivado de serpentinito, rocha utilizada para remineralizar o solo. Para ele, o Congresso foi um marco para o setor, que na sua avaliação deverá crescer muito devido à grave crise relacionada com o aumento do preço dos fertilizantes, iniciada no ano passado. “Não podemos trabalhar sozinhos. O trabalho da pesquisa é importante, pois dá respaldo e credibilidade ao uso das rochas”, avalia.Um dos principais desafios para o uso das rochas agora é a sua normatização, um dos assuntos mais polêmicos durante o Congresso. Não existe uma norma do MAPA que regulamente o uso delas como fonte de nutrientes. As poucas mineradoras que lidam com as rochas vendem o produto como condicionadores de solo. Para chegar a essa regulamentação, uma das discussões é sobre a caracterização delas, pois cada uma tem potencial diferente para liberar diversos nutrientes. “É importante que haja uma metodologia definida que permita caracterizações simples de laboratórios”, defende Eder Martins, que participou do evento como membro da Comissão Organizadora.

Projeto Lavouras do Brasil - O Primeiro Reality do Agronegócio Brasileiro

Produtores de todo Brasil poderão acompanhar, durante as 24 horas do dia, o que acontece nas plantações de soja de Goiás, Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, as principais regiões de cultura do grão no país. Além disso, terão acesso a análises detalhadas sobre todo o universo da cultura, incluindo orientações técnicas, meteorológicas e de mercado, feitas por alguns dos maiores especialistas do país no assunto. Todas essas etapas fazem parte do projeto Lavouras do Brasil, o primeiro reality do agronegócio brasileiro, idealizado pelo Canal Rural e que conta com a parceria técnica da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), patrocínio da Bunge e apoio da Syngenta e da Massey Ferguson. Câmeras de vídeo estarão instaladas durante seis meses em quatro lavouras nos diferentes estados, que serão cultivadas por equipes das universidades locais e cooperativas. Será monitorado todo o desenvolvimento da cultura da soja, desde a definição das estratégias para a safra e o preparo do solo até a colheita e a comercialização. As informações em tempo real vão ajudar no planejamento da safra 2009/10, nas decisões sobre o plantio e na gestão da propriedade rural. Para marcar o início do projeto, uma série de eventos está sendo realizada nas regiões onde serão cultivadas as lavouras. Já aconteceram eventos em Campo Verde (MT), Rio Verde (GO) e em Maringá (PR), no dia 23 de setembro (foto), com participação de alguns dos maiores especialistas em soja do país. Os primeiros vídeos do projeto já podem ser vistos em www.canalrural.com.br/lavourasdobrasil. O telespectador também pode assistir às reportagens no Canal Rural (Net, Sky, NEO TV e parabólica).
PRÊMIOS PARA OS ESTUDANTES
Em cada região, haverá uma equipe formada por professores e alunos de instituições de ensino locais parceiras do projeto: Universidade Federal do Mato Grosso, Universidade de Rio Verde, Universidade Estadual de Maringá e Universidade de Passo Fundo.Os alunos participantes serão escolhidos pelas universidades e concorrerão a vagas no concorrido programa de estágios da Bunge e também terão direito a uma visita técnica à fábrica da Massey Ferguson, em Canoas (RS).

Fatec promove curso inédito no Brasil

A fatec em parceria com a Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia irá ministrar na cidade de Pompéia-SP um curso inédito no Brasil: Curso Superior de Tecnologia de Mecanização em Agricultura de Precisão. O curso com duração de 3 anos é gratuito e as inscrições para o vestibular poderão ser feitas a partir de 07/10/2009 até as 15h do dia 30/10/2009. Mais informações ligue: 0800.596.9696.










Transformando biotecnologias em bionegócios

“Transformando Biotecnologias em Bionegócios” foi o tema da palestra proferida por José Manuel Cabral Dias, Chefe de Comunicação e Negócios da Embrapa Agroenergia, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para alunos e professores do Curso de Mestrado em Biotecnologia Aplicada à Agricultura da Universidade Paranaense (UNIPAR), no dia 24 de setembro, na cidade de Umuarama (PR).Ao tratar de tema tão amplo, Cabral enfocou na apresentação três aspectos principais: a importância da biotecnologia na agricultura atual e as perspectivas futuras, a relevância que ela tem no atual momento brasileiro e como iniciar negócios a partir de projetos de pesquisa que são feitos na Universidade. A respeito da importância da biotecnologia na vida moderna, o palestrante mostrou exemplos que são conhecidos por todos, mas que, às vezes, passam despercebidos. Falou de como a biotecnologia será importante para que a agricultura amplie a importância econômica na produção de alimentos, produtos químicos, fibras, fármacos, biocombustíveis e materiais básicos para diversas indústrias de transformação.
“Muitas das características que atualmente são exigidas nos produtos, como qualidade, funcionalidade, rastreabilidade, inocuidade, biossegurança, certificação e customização dependerão cada vez mais da biotecnologia”, apontou Cabral. Além disso, fez menção aos desafios que o Brasil enfrenta em aumentar a participação da energia de fontes renováveis em sua matriz energética e mostrou que a biotecnologia será decisiva ao desenvolver métodos e processos para aproveitamento eficiente de matérias primas alternativas para a produção de etanol, como o sorgo sacarino, a mandioca, os resíduos agrícolas e o bagaço da cana-de-açúcar. Destacou, por exemplo, que a transformação das folhas, das palhas e do bagaço da cana em etanol por rotas biotecnológicas pode incrementar em 30 a 40% a produção do biocombustível.
A Lei de Inovação
“O ambiente para o desenvolvimento e utilização das biotecnologias no Brasil é o mais favorável de todos os tempos”, enfatiza Cabral. A partir da Lei de Inovação de 2004, foram lançadas as Políticas de Desenvolvimento da Biotecnologia, em 2007, e a Política de Desenvolvimento Produtivo, de 2008. A Lei de Inovação tem um conjunto de dispositivos e mecanismos para aproximar as Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) dos setores produtivos. Cabral reforça que as duas Políticas, recentemente lançadas, traçam diretrizes e alavancam recursos para apoio à biotecnologia aplicada à saúde humana, à agricultura, à indústria e ao meio ambiente. Nos últimos dois anos, foram criadas entre 15 e 20 empresas de biotecnologia por ano e a tendência é que esse número aumente. Em seguida, o palestrante mostrou as principais estratégias para iniciar um negócio em biotecnologia. Tais estratégias podem ser a contratação de projetos conjuntos com instituições de ciência e tecnologia, o licenciamento de patentes, o estabelecimento de contratos para a exploração de “segredo industrial” (know-how) e a incubação de empresas de base tecnológica.

Fonte: www.embrapa.br

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Case IH lançou a colhedeira de cana A4000

Case IH lançou a colhedora de cana A4000, a primeira máquina desenvolvida especialmente para o trabalho em áreas plantadas com espaçamento reduzido a partir de 1,0m. O lançamento promete revolucionar a realidade do setor canavieiro no país, dando acesso à mecanização da colheita para produtores que, por diversos motivos, hoje não estão trabalhando com a colheita mecanizada. A nova A4000 representa uma nova categoria de colhedoras e será a porta de acesso à mecanização de pequenos e médios fornecedores de cana. A máquina tem como nicho principal o mercado do Nordeste e áreas com solo de baixa fertilidade cuja viabilidade econômica se dá com o plantio com espaçamento a partir de 1,0m. Além disso há a necessidade de uma resposta efetiva à legislação ambiental e ao fim das queimadas? diz Roberto Biasotto, especialista de produto da Case IH Criada para atender o mercado de cana-de-açúcar plantada com espaçamento entre linhas reduzido (a partir de 1,0m), a A4000 foi projetada para que, mesmo com este sistema reduzido - muito comum na região nordeste do Brasil - o operador consiga colher uma linha por vez sem pisotear as soqueiras, aumentando a qualidade do corte, reduzindo os índices de perda e gerando maior longevidade para o canavial. A colhedora A4000 também pode ser utilizada em espaçamentos de plantio convencionais, o que lhe confere grande versatilidade. Transitando com desenvoltura em áreas pequenas e com até 7,5% de declividade, além de ser a mais compacta e leve, a A4000 possui facilidade de manobra e uma excelente relação custo-benefício. Seguindo os mesmos conceitos básicos de projeto e funcionamento das colhedoras Case IH série A7000, recordistas de vendas no país, o lançamento possui diversas peças intercambiáveis com as máquinas da série anterior, o que representa uma grande economia em manutenção. Além do preço competitivo e oportunidade de mecanização para produtores menores, a colhedora A4000 poderá possibilitar o aumento na produtividade de colhedoras convencionais uma vez que em linhas curtas e bicos, o rendimento das máquinas convecionais ficam prejudicados. O modelo pode trabalhar em conjunto com colhedoras convencionais no complemento operacional, servindo também como ?back-up? de frota. ?Sinônimo de versatilidade, a A4000 pode trabalhar tanto em propriedades com áreas plantadas com espaçamento reduzido, quanto naquelas que plantam com espaçamento convencional, mas que precisam colher em talhões menores ou bicos? diz Biasotto. Diferenciais Com motor Cummins de 174 hp de potência, a A4000 possui transmissão hidrostática e alcança uma velocidade de transporte de 16 km/h, o que junto com sua forma compacta, possibilita maior agilidade de transporte. A máquina tem tanque de combustível de 210 litros, o que diminui as paradas necessárias para abastecimento. A cabine da colhedora possui como itens de série ar-condicionado, limpador de parabrisa, retrovisores, giroflex e iluminação do painel de instrumentos. Além das indicações sobre o funcionamento do motor, o operador pode verificar os indicadores de pressão hidráulica do corte de base e picador entre outros.

Coimma lança novo indicador para controle de pesagem

O indicador é um verdadeiro coletor de dados, trabalhando on-line ou off-line, segundo a empresa. O produto tem capacidade de até 4.000 kg líquidos, sua bateria interna recarregável é de grande autonomia, com marcador de nível de carga permanente. A memória tem capacidade de armazenar 60 mil registros de pesagens e o indicador tem duas saídas seriais para leitor de dados, computador ou impressora. O indicador possui três modos de trabalho: Automático, Manual e Pequenas Cargas. Além disso, o Rudd 800 efetua apartação de animais na pesagem, por limite de peso configurado e por número de identificação eletrônica, com entrada de até 15 dígitos. “Não podemos ignorar o fato de que cada vez mais a tecnologia se torna fundamental para garantir a produtividade das propriedades. Por meio de nossas visitas e parcerias no exterior detectamos essa novidade que além de ser uma ferramenta com diversos recursos, é de fácil manuseio e pode operar com barras de pesagem de 600, 900 e 1.150 mm, reconhecendo a capacidade de cada par de barras e se autocalibrando”, informa José Otacílio da Silveira, diretor comercial da Coimma. O novo indicador de peso tem o mesmo tipo de estojo-maleta já consagrado com a Linha Coimma Rudd, mas com dois visores e teclado alfanumérico. O Rudd 800 pode compor balança portátil, ou equipar gaiolas e troncos, dependendo da barra. Exibe peso de carcaça e registro do animal,lote em dois dígitos de 01 a 99, e ainda gráfico de ganho de peso. “O novo indicador já está disponível e certamente será um grande aliado do pecuarista, e com ele a Coimma mantém seu compromisso de estar sempre atenta às necessidades do produtor e em busca de alternativas eficazes e responsáveis para pesagem e manejo dos animais”, conclui José Otacílio.



Fonte: http://www.portalagronegocio.com.br/

Projeto leva pacote tecnológico para agricultores familiares do Juruá

Com o propósito de disponibilizar informação e viabilizar tecnologias para produtores familiares, a Embrapa Acre (Rio Branco) executará, em parceria com a Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), o projeto “Tecnologias Sustentáveis e Ações de Comunicação Empresarial para o Incremento da Produção Familiar na Regional do Juruá”, financiado com recursos provenientes de emenda parlamentar aprovada pelo deputado federal Henrique Afonso (recém desligado do PT/AC). O lançamento do projeto aconteceu na sexta-feira (25), durante seminário realizado no município de Cruzeiro do Sul, distante 700 quilômetros de Rio Branco. O evento reuniu produtores rurais, técnicos agroflorestais, extensionistas, prefeitos e representantes de diversas instituições ligadas ao setor produtivo do Juruá, para apresentar o projeto, discutir o panorama de culturas relacionadas ao agronegócio da região e definir estratégicas de atuação. “A idéia é ouvir os parceiros, especialmente os produtores, que serão os maiores beneficiados com as ações”, afirma o analista da Embrapa Acre, Alexandre Monteiro, coordenador do projeto. A iniciativa contempla os municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter e contará com o apoio de prefeituras, cooperativas e associações de produtores. Os recursos para a primeira fase do projeto, no valor de 300 mil reais, já foram liberados e a execução acontece entre setembro de 2009 e dezembro de 2010, com apoio de prefeituras, cooperativas e associações de produtores dos municípios envolvidos. Os cinco municípios vão receber um pacote de tecnologias sustentáveis, visando ao fortalecimento das culturas potencialmente econômicas da região, aumento e diversificação da produção. Até 2012 serão implantadas 60 Unidades de referência tecnológica em propriedades rurais, para demonstração de tecnologias voltadas para a cultura da banana (cultivares resistentes à Sigatoka negra); recuperação de áreas degradadas para o cultivo de mandioca para produção de farinha, utilizando adubação química e orgânica (leguminosas); criação de frango colonial; cultivo de hortaliças; e pecuária leiteira. “Estes espaços permitirão a socialização de conhecimentos científicos nas comunidades e a geração de coeficientes técnicos que servirão de base para futuras negociações de linhas de crédito destinadas à agropecuária local”, diz Judson Valentim, chefe geral da Embrapa Acre.Conforme explica Monteiro, o principal objetivo é contribuir para elevar o padrão tecnológico das atividades rurais e melhorar os sistemas de produção. Outro eixo do projeto será a execução de um programa de capacitação para produtores rurais e extensionistas, com a finalidade de preparar este público para acompanhar a implantação e condução das unidades demonstrativas e para atuar como multiplicadores das tecnologias, orientando a sua adoção nas comunidades. “A idéia é fazer com que tanto o técnico como o produtor sintam-se parte deste processo”, afirma.

sábado, 26 de setembro de 2009

Stara lança Hércules AP Inox

Stara traz para o mercado de máquinas agrícolas uma novidade, o Hércules 10.000 AP Inox, uma nova versão do distribuidor de corretivos e fertilizantes a taxa variável, porém agora em inox, o que o torna mais resistente a corrosão provocada pelos produtos distribuidos, garantindo assim, maior vida útil ao equipamento.
Especificações
Ítem Especificações
Comprimento 6,8 m
Largura 2,80 m
Altura 2,30 m
Peso 2000 kg
Rodado Cross Aros 15 x 30
Pneus 18.4 x 30
Rodado Tandem Aro 10 x 24
Pneu 12.4 x 24
Rodado Tandem Aro 13 x 26
Pneu 14.9 x 26
Cap. Volumétrica 5000 l
Discos de distribuição 18-24 / 24-36 e discos p/ calcário
Largura de distribuição Produtos granulados 10 a 36 m
Produto Pó Até 14m

Cidade de Não-Me-Toque - RS ganha título de capital nacional da agricultura de precisão

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado Federal aprovou , em caráter terminativo, o Projeto de Lei nº124/09, de autoria do deputado Luiz Carlos Heinze, que confere ao município de Não-Me-Toque, no estado do Rio Grande do Sul, o título de Capital Nacional da Agricultura de Precisão.

O projeto teve parecer favorável do relator, senador Gilberto Goellner (DEM/MT). "Com respeito ao mérito, entendemos que a proposta está em linha com o desenvolvimento tecnológico alcançado por Não-Me-Toque, município pioneiro na mecanização agrícola no país", considerou o parlamentar.

Goellner explicou que "agricultura de precisão" é o manejo específico e diferenciado de pequenas unidades de terra em contraste com o manejo tradicional, onde um campo inteiro é compreendido como uniforme, ou, no máximo, dividido em talhões. Essa técnica de se administrar pequenas áreas de terra individualmente ficou possível devido à disponibilidade de sistemas de posicionamento global, por meio do uso de satélites. Isso permitiu que se pudesse mensurar precisamente a fertilidade e a produtividade de cada uma dessas pequenas áreas, e também aplicar insumos agrícolas de acordo com a especificidade de cada uma delas.

O município gaúcho já é nacionalmente reconhecido como área de uso de satélite de posicionamento global e foco de aprimoramento da agricultura brasileira por meio de pesquisas inovadoras desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e por inúmeras universidades brasileiras e estrangeiras.

A medida aprovada pelo Congresso Nacional vem complementar a legislação municipal (Lei Municipal nº 3.343, de 2007), que já reconhece a cidade como centro de excelência em agricultura de precisão, e a legislação estadual (Lei Estadual nº 12.744, de 2007), que declara o município "Capital da Agricultura de Precisão".

Autor: 22/09/2009 – Gabinete do Senador Gilberto Goellner

Fonte: http://www.naometoquers.com.br

Aerotruck da Embraco

A fabricante de compressores do grupo Whirlpool vai lançar em novembro o "aerotruck", um equipamento para resfriar cabines de caminhões. É a estreia da empresa em produtos para o consumidor final — ela produz compressores para produtores de linha branca — e também no fornecimento de equipamento para a indústria automobilística, conta o jornal Valor Econômico de 1º de setembro. O "aerotruck" é definido pela Embraco como um produto intermediário entre um climatizador e um ar condicionado. O equipamento será oferecido ao consumidor pelas revendas das marcas Ford, Scania, Volkswagen, Volvo, Iveco e Mercedes-Benz. O produto começou a ser desenvolvido em 2007 com base em tecnologia já existente na Europa. Usa um compressor e é ligado à bateria do veículo. Pode ser usado mesmo com o motor do caminhão desligado, o que não o diferencia do ar condicionado, resfria a até 12º C a cabine e não tem função de aquecimento. É acoplado ao teto solar do caminhão. O novo produto, garante a Embraco, não embaça os vidros, como ocorre com o climatizador. O gerente geral da empresa Resfriar, Leoni Roveda, disse ao jornal que a venda desse tipo de produto caiu na Europa por causa de problemas com manutenção, em especial por causa do aumento do uso da bateria. Segundo ele, os climatizadores consomem 1/6 da energia produzida pela bateria se comparados a compressores.
VANTAGENS

Sistema com compressor de alta eficiência - resfria o ar soprado na cabine até 12ºC abaixo da temperatura ambiente.
Não utiliza filtro de palha e tanque de água – traz mais segurança e benefícios à saúde.
Monitora automaticamente o uso da bateria do caminhão - não deixando você na mão.
Controle de entrada do ar externo – ideal para ambientes com fumaça, poeira e fuligem.
Não embaça os vidros – pode ser utilizado com o caminhão totalmente fechado.
Funciona com o motor desligado ou ligado.
Não é necessário furar a cabine para instalação do reservatório de água, evitando pontos de ferrugem e entrada de água.
Possui filtro de papel especial para a entrada de ar externo.
Controle remoto digital com display iluminado, timer e relógio.
Função ECO – que otimiza o consumo de bateria, prolongando o período de utilização.
Utiliza gás refrigerante ecológico (R134a).
Design moderno e funcional.

Saiba mais: http://www.embraco.com.br

AVALIAÇÃO DE UM SISTEMA PARA APLICAÇÃO LOCALIZADA DE DEFENSIVOS BASEADO NA VARIABILIDADE ESPACIAL DAS PLANTAS DANINHAS

Estão sendo desenvolvidos equipamentos capazes de realizar a aplicação localizada de defensivos de acordo com a variabilidade espacial das plantas daninhas. O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar a eficiência e a economia de herbicida alcançadas pela utilização de um sistema para aplicação localizada de defensivos. Para tanto, foi realizado um mapeamento de plantas daninhas pelo contorno das manchas de ocorrência em um campo de produção agrícola, possibilitando a criação de um mapa de prescriç ão de herbicida. As dosagens do herbicida Glyphosate foram selecionadas considerando-se a variabilidade espacial das plantas daninhas e o estágio de desenvolvimento de cada espécie. A aplicação localizada de defensivos foi realizada por um pulverizador automotriz Jacto, modelo Uniport, adaptado com um sistema de injeção direta de defensivos MidTech TASC 6600. Foi considerado o tempo de resposta do equipamento durante a aplicação, como também foi gerado o mapa da aplicação. Após a ação do herbicida foi realizado um novo mapeamento das plantas daninhas na área. O mapa da aplicação foi coerente com o mapa de prescrição. As plantas daninhas foram controladas eficientemente. O sistema utilizado permitiu uma economia de 31,6% de herbicida, quando comparado à aplic ação em área total.
F. H. R. BAIO, L. A. BALASTREIRE
Simpósio Internacional de Agricultura de Precisão

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

IV Seminário Sobre Rotas Tecnológicas da Biotecnologia

O IV Seminário Sobre Rotas Tecnológicas da Biotecnologia no Brasil, realizado pela FIPASE – Fundação Instituto Pólo Avançado de Saúde de Ribeirão Preto, proporcionará nos dias 11 a 13 de novembro de 2009 discussões e interações entre diferentes atores, como empresários, empreendedores, pesquisadores, e investidores, a fim de impulsionar o surgimento de novos projetos e a identificação de rotas tecnológicas com potencial de sucesso no Brasil. Destaca-se a necessidade de se fomentar a transferência de tecnologia do meio acadêmico para o meio empresarial de forma a reduzir o grande déficit que existe atualmente com a importação de produtos originados a partir da biotecnologia. As discussões para a identificação de oportunidades de investimento da Biotecnologia serão guiadas por palestras e debates de renomados conhecedores da área, que serão agrupadas nas seguintes mesas temáticas:
- Biotecnologia e Saúde humana
- Agrobiotecnologia
- Biotecnologia Industrial
- Experiências Empresariais em Biotecnologia
- Propriedade Intelectual e Marcos Regulatórios
- Política de Biotecnologia, Incentivos e Financiamento
Convidados importantes já confirmaram presença. Do Instituto de Biociências da USP, Mayana Zatz, e da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Daniel Furtado, trarão para discussão as pesquisas em células-tronco, na mesa Saúde Humana.
Assuntos políticos e financeiros também terão espaço nas mesas, Patentes e Marco Regulatório, Experiência Empresarial, e Política de Biotecnologia, Incentivos e Financiamentos. Entre os palestrantes confirmados estão Jorge Taveíra Samaha da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( ANVISA), Ogari Pacheco, presidente da Cristália e Reinaldo Felippe Nery Guimarães, secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde.
Agrobiotecnologia será tema, e na mesa o representante da EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), CIB (Conselho de Informações sobre Biotecnologia) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Eduardo Romano de Campos Pinto, além de outros.


Fonte: http://www.seminariobiotecnologia.com.br/

Taxa variável em semeadoras

Nos últimos anos, por culpa da conjuntura político-econômica mundial, os produtores passaram a adotar uma postura empresarial para administrar o seu negócio: a produção de grãos dentro da sua propriedade. A adoção desta nova postura tem por objetivo produzir grãos com as seguintes expectativas:- otimizar o uso de recursos;- reduzir custos;- identificar estratégias para aumentar a eficiência;- maximizar a rentabilidade das colheitas;- garantir produtos com alta qualidade.Atingir estas expectativas é uma questão de sobrevivência no mercado.Dentro deste contexto, a utilização da Agricultura de Precisão (AP) é uma ferramenta que pode auxiliar os produtores a tornar o seu negócio mais competitivo.Embora não seja um conceito novo, a AP, vem tomando espaço nos países desenvolvidos, entre eles o Brasil, como uma alternativa de otimização da produção agrícola, porém, a sua implementação e aplicação em escala comercial têm gerado muitas expectativas e questionamentos.É inegável o fato de que a AP está se solidificando como uma tecnologia de ponta para a otimização da produção agrícola, tomada de decisões e administração da produção. A desuniformidade espacial dos solos agrícolas sugere o tratamento localizado para a racionalização do uso de insumos, objetivando a manutenção e/ou o aumento dos níveis de produtividade.Atualmente, com as informações de pesquisas disponíveis e com os conhecimentos práticos obtidos ao nível de campo, pode-se afirmar que a AP tem por objetivos:- Maximizar os Lucros;- Maximizar a Qualidade,- Minimizar o Impacto Ambiental para produzir grãos;- Minimizar os Riscos de produção.Existem duas alternativas estratégicas para obtenção de maiores índices de produtividade: a primeira é aquela em que se utiliza a mesma quantidade de insumos em aplicações uniformes. A outra, é aquela em que se obtém a mesma produtividade do que a anterior, porém, com menos insumos.Em geral, uma área, um talhão ou uma gleba, indiferente do seu tamanho, é tratada como sendo uma área totalmente homogênea. Desta forma a quantidade de insumos aplicada é determinada através de uma média, o que faz com que uma mesma quantidade de fertilizantes, por exemplo, seja aplicada em toda a área, atendendo, desta forma, apenas as necessidades médias da área e não as necessidades específicas de cada parte da lavoura.Independentemente da origem, por processos naturais de clima e solo ou por diferenças em manejos de culturas, a variabilidade de campo deve ser administrada apropriadamente.A AP sugere a aplicação de insumos no local correto, no momento adequado, em quantidades necessárias à máxima produção agrícola, para áreas cada vez menores e mais homogêneas, tanto quanto a tecnologia e os custos envolvidos permitam.Pode-se descrever resumidamente as etapas básicas da AP como:- coleta de dados;- planejamento e tomada de decisões;- aplicação localizada de insumos.No Brasil a AP está amplamente difundida no que se refere a monitores de rendimento de colheita e Aplicações em Taxas Variáveis (ATV) de calcário e fertilizantes, utilizando-se máquinas que realizam a aplicação a lanço.Mais recentemente a indústria de máquinas agrícolas começou a disponibilizar a possibilidade de realizar ATV utilizando-se semeadoras. A utilização de semeadoras possibilita a realização de ATV de fertilizantes e também de sementes. Esta possibilidade vem solucionar um dos grandes problemas da ATV de fertilizantes que é a aplicação de fósforo (P) a lanço. Sistema este, ainda muito discutido dentro do meio agronômico, devido a imobilidade deste elemento no solo. Com esta nova possibilidade de utilização das semeadoras, a aplicação de P será realizada de maneira incorporada ao solo, na linha de semeadura suprindo desta forma, a necessidade de incorporar o elemento.SemeadorasA realização de ATV em semeadoras não gera maiores dificuldades. A instalação dos equipamentos depende de cada modelo de máquina, porém, pode-se dizer que é possível instalar em qualquer tipo, modelo ou tamanho de semeadoras.A transmissão dos distribuidores de fertilizantes e sementes é realizada através de motores hidráulicos controlados por válvulas reguladoras de fluxo que por sua vez são controladas por um controlador eletrônico instalado no trator.Os motores hidráulicos são instalados de tal forma a transmitir o movimento para os eixos dos distribuidores de fertilizantes e/ou de sementes. Desta forma, não se utilizará as rodas das máquinas para originar o movimento de transmissão aos distribuidores.Filtro de óleo e válvulas controladoras de fluxo eletrônicas também fazem parte do “kit”. A instalação destes componentes também está na dependência do modelo da máquina.Como na semeadora há a possibilidade de realizar ATV para fertilizantes e sementes simultaneamente, deverá ser gerado um mapa de prescrição para fertilizantes e um mapa de prescrição para a semente.A questão da ATV de sementes ainda é muito questionada, talvez por não existir um parâmetro “concreto” e “palpável” para determinar a utilização de diferentes doses de sementes dentro da mesma área. Alguns produtores estão trabalhando com esta nova possibilidade e estão determinando doses diferentes em função da fertilidade do solo combinado com a disponibilidade de água, profundidade do solo e da variedade ou híbrido que será utilizado, ou seja, deve-se considerar os diferentes ambientes e os genótipos dentro de um mesmo sistema. A análise agronômica de todos estes fatores gera a quantidade de sementes que será utilizada em cada diferente ponto da lavoura.Na cultura do milho, por exemplo, a produtividade de grãos aumenta linearmente com a população de plantas até um máximo denominado “ponto crítico”, acima do qual a produção por planta decresce. Alguns pesquisadores observaram que a produtividade respondeu previsivelmente com a variação da população de plantas de milho, sendo as populações determinadas com base nas produtividades anteriores.Como resultado prático de ATV no plantio de milho pode-se citar um caso onde se aplicou dose variável de 40.000 a 70.000 sementes por hectare em uma área de 71,0 ha. Este plantio gerou uma economia de 18% na quantidade de sementes e ganhos de até US$ 44,00/hectare como resultado final, quando comparados ao plantio com dose fixa de sementes.A utilização das semeadoras para a realização de ATV permite ainda, agregar sensores nas linhas de semente e adubo para monitorar a distribuição destes insumos tornando a operação de semeadura ainda mais precisa e com alta qualidade. Sabe-se que falhas na distribuição de sementes podem gerar perdas irreversíveis na produtividade final de uma lavoura, principalmente em se tratando de plantio de milho, onde a falta de uma semente apenas, em um metro, pode gerar uma população de plantas 20% inferior ao ideal resultando em perdas de produtividade de até 30%.ControladoresUma série de opções de controladores eletrônicos está disponível no mercado brasileiro. Muitos deles foram desenvolvidos para trabalhar em máquinas distribuidoras de fertilizantes e calcário a lanço que podem não se adaptar à utilização em semeadoras, ao contrário de outros que foram desenvolvidos especificamente para trabalhar com aplicações em taxa variável de adubo e/ou semente em semeadoras. Uma exigência dos controladores para trabalhar em semeadoras na realização de ATV de fertilizantes e sementes, é que o mesmo tenha condições de controlar a distribuição dos dois insumos, ou seja, dois canais: um canal para fertilizante e outro canal para sementes. Alguns controladores não oferecem esta opção.Outro fator muito importante relacionado aos controladores é no que refere a linguagem e unidades de medida. Como a grande maioria dos controladores disponíveis no Brasil é importada, podem se apresentar na linguagem de origem (inglês, espanhol,...) o quê dificulta o trabalho, principalmente do operador. Também as unidades de medida podem ser apresentadas diferentemente daquela que estamos acostumados, por exemplo: medidas de área em acres; distância em milhas; velocidade em milhas por hora,... Portanto para facilitar a utilização do controlador e também a operacionalidade do mesmo, deve-se buscar um controlador que já esteja adaptado às nossas condições tanto de linguagem como das unidades de medida.Ainda assim, para evitar a utilização de vários aparelhos na cabine do trator, pode-se buscar equipamentos modernos que executam várias funções simultaneamente. Atualmente existem controladores, de última geração, que combinam as funções de monitoramento das linhas de fertilizantes e sementes com a função de controlar aplicações em taxa variável de adubo e/ou semente. Esta possibilidade substitui tecnologias, hoje obsoletas, que requerem a utilização de dois ou três consoles instalados no trator.Controladores com tecnologia avançada apresentam tela colorida com sistema touch screen interativa que facilita a operação e entendimento do sistema por parte do operador.O processo é muito simples: depois de gravar o mapa de prescrição em um cartão de memória, o operador introduz o cartão no aparelho e já pode iniciar o plantio. O equipamento se encarrega de fazer as variações de doses de forma automática, tanto do adubo como da semente. O aparelho realiza simultaneamente o monitoramento da densidade de semeadura e adubação, em tempo real, alertando o operador através de alarme sonoro a ocorrência de falhas. Toda a informação é gravada no cartão de memória permitindo o processamento e análise dos dados de plantio em um PC, após a realização dos trabalhos.Diferentemente de outras operações, a semeadura de uma cultura é realizada somente uma única vez durante o seu ciclo e é esta operação que irá determinar o potencial produtivo da lavoura, isto acentua sobremaneira a importância desta operação. É com este objetivo que as empresas estão disponibilizando estas novas tecnologias com a utilização de equipamentos avançados que permitem aumentar a qualidade e a precisão da operação de plantio.

ENG.-AGR. EDUARDO COPETTI
Gerente Desenvolvimento Mercado/Produto
SEMEATO S.A. Indústria e Comércio.