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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Central do Agronegócio do Cariri vende leite de cabra em pó

A primeira leva de leite de cabra em pó vendida na Paraíba foi feita no início deste mês. A compra surgiu através da Central de Agronegócios do Cariri, que tem como pessoa jurídica a Cooperativa de Agroindústria Ltda (Cooagril). O proprietário da fábrica Cabralac, do Rio de Janeiro, Paulo Cordeiro, efetuou o negócio, gostou do produto paraibano e já está fechando outra compra, que será feita até o final deste ano. As unidades de beneficiamento de leite de cabra de cinco municípios do Cariri foram as beneficiadas com a compra. O negócio rendeu 1.425 quilos do leite de cabra em pó, que foi pasteurizado no Estado, mas transformado em pó na cidade de Garanhuns-PE. Amparo, Umbuzeiro, Prata, Gurjão e Cabaceiras produziram 12.700 litros de leite com qualidade comprovada pelo Ministério da Agricultura. “O proprietário da fábrica é o maior importador de leite de cabra do país e vivia trazendo o produto do Exterior. Agora com a compra efetuada e a qualidade do leite comprovada, ele já mostrou interesse em comprar outra demanda de mesmo porte. Estamos negociando o preço do litro, que foi vendido ao preço promocional de R$ 1,25 e estamos tentando aumentar para R$ 1,52”, explicou o presidente da Cooagril, Aldo Sales. O ajuste no preço do litro de leite é para o produto ficar compatível com os custos da operação e ainda serve para deixar uma margem líquida de retorno econômico para o agricultor familiar e para a cooperativa. As próximas vendas da Cooagril serão feitas da mesma maneira, saindo o produto de municípios do Cariri paraibano e passando pela transformação em pó numa usina de beneficiamento em Pernambuco, conforme Aldo. Negociações – Mas o processo de beneficiamento do leite de cabra em pó será outro em breve, conforme o presidente da Cooagril. “Esperamos a abertura da usina de beneficiamento do leite em pó para Campina Grande até o final deste ano”, comentou. Segundo o coordenador do Programa do Leite, do governo estadual, Aldomário Rodrigues, essa usina foi idealizada para processar 100 mil litros de leite em pó diários. Mas o projeto no qual o estabelecimento estava incluso foi aprovado pelo Fundo Internacional do Desenvolvimento da Agricultura (Fida) com uma produção diária de 15 mil litros/dia. Segundo a Cooagril, o governo estadual avisou do começo do funcionamento até dezembro de 2009 ou início de 2010. Tudo o que se refere às negociações dos produtores rurais do Cariri está passando pela Central do Agronegócio, agenciada pelo gerente do Sebrae de Monteiro, Samuel Mayer, com a participação dos representantes das Unidades de Beneficiamento do Leite (UBL) e instituições parceiras. Esses pedidos de leite de cabra em pó foram frutos de articulações dos cooperados preparados pelo projeto Aprisco que atua em todo o Estado. O Aprisco cuida de todos os produtos e negócios ligados à caprinovinocultura.
Fonte: Sebrae-PB

Esalq avalia uso do esgoto na irrigação de laranja

A utilização do esgoto doméstico na agricultura não só é possível como também pode gerar economia para o agricultor. “O efluente é rico em macro e micronutrientes essenciais para as culturas agrícolas”, destaca o tecnólogo em saneamento ambiental Marcos Schaaf Teixeira da Silva. Recentemente, ele demonstrou a possibilidade de uso do esgoto doméstico numa área cultivada com laranja. Entre as vantagens está a redução do uso de fertilizantes no solo e a redução do descarte do esgoto nos corpos d´água. O experimento foi feito em sua dissertação de mestrado defendida na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba. Durante um ano, entre setembro de 2007 e setembro de 2008, Silva monitorou uma área experimental da Esalq de 7.200 metros quadrados (m²), com cerca de 300 pés de laranja. As plantas foram irrigadas com o esgoto proveniente da estação de tratamento de esgoto de Piracicamirim, que fica próxima à área experimental. “A estação é gerenciada pelo serviço de água e esgoto de Piracicaba”, conta o pesquisador. Para ser usado na irrigação, o efluente passou por três etapas de tratamento. Na primeira, que o pesquisador chama de “preliminar”, o esgoto passa por uma peneira rotativa e por uma caixa de areia aerada. “É onde são removidos os sólidos grosseiros”, explica. Num segundo momento, o efluente passa por um reator anaeróbio do tipo UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket). “Nesta etapa o efluente fica retido no reator que degrada cerca de 70% da matéria orgânica. Num terceiro momento, o esgoto tratado é captado e bombeado para o primeiro reservatório e em seguida, sob pressão de uma bomba hidráulica, é filtrado no filtro de areia e armazenado no segundo reservatório”, relata Silva. Após sua filtragem, o esgoto tratado sofre a ação do equipamento ultravioleta (UV), que elimina organismos patogênicos do efluente. Em cada etapa do tratamento o esgoto é depositada em reservatórios, com capacidade de 5 mil litros. “A partir do último reservatório, já temos uma água não-potável, mas limpa e de boa qualidade para a irrigação”, garante o pesquisador. Irrigação programada Toda a irrigação do experimento foi operada por um painel de programação. As irrigações eram programadas para serem feitas, automaticamente, a cada dois dias. “Os tempos de irrigação eram definidos com base na evapotranspiração da cultura. O sistema possui um tanque de água que, monitorado diariamente por um técnico, revela a quantidade de água evaporada. Com base nesse valor, calculamos o tempo de irrigação e a quantidade de água a ser irrigada”, conta Silva. Para tanto, os pesquisadores dividiram a área total do experimento em três blocos de observação, cada um com cerca de 100 plantas. Em cada bloco, os pesquisadores implantaram cinco modalidades de irrigação, variando em cada uma delas a quantidade de água irrigada. Na primeira modalidade, as plantas permaneceram sem irrigação. Na Segunda, irrigação de 100%, ou seja, as plantas eram irrigadas apenas com a quantidade de água necessária para sua sobrevivência; na terceira, 125%, com 25 % a mais do necessário; na quarta, com 50% a mais e na última modalidade, com o dobro do necessário, 200%. O pesquisador destaca que o efluente usado na irrigação demonstrou características como baixas concentrações de cálcio, magnésio, sódio, potássio, alumínio e baixa condutividade elétrica. “Essas baixas concentrações, quando comparadas com valores encontrados na literatura, têm menor potencial de alterar as propriedades químicas e físicas do solo. Vale ressaltar que o sódio é um dos grandes vilões da agricultura”, ressalta Silva. “Além disso, o efluente, ligeiramente alcalino, também pode atuar como ‘mitigador’ da acidez do solo, reduzindo-a .” A pesquisa Irrigação com efluente de esgoto tratado na cultura da laranja : implicações nas propriedades físicas e químicas de um argissolo vermelho amarelo distrófico típico, foi apresentada no Programa Interunidades em ecologia Aplicada da Esalq, sob orientação do professor Marcos Vinicius Folegatti e teve financiamento da Fapesp.
Fonte: Página Rural

UFV inaugura usina-piloto de biodiesel

Foi inaugurada na última semana uma usina piloto de biodiesel com capacidade para produção de 10 litros por hora. Ela fica localizada no Laboratório de Painéis e Energia da Madeira do Departamento de Engenharia Florestal. A unidade-piloto foi desenvolvida pela parceria entre os Departamentos de Engenharia Agrícola, Engenharia Florestal e a Biominas com recursos da FINEP.
Segundo Márcio Arêdes, professor do DEA e responsável pela usina, a infraestrutura será de grande importância para a realização de estudos relacionado às rotas de produção do biodiesel, passando por análises de viabilidade técnica, por técnicas de purificação e aproveitamento dos vários co-produtos ao longo da cadeia de produção. A inauguração contou com a presença dos engenheiros da Biominas, professores e alunos da UFV.
Na usina-piloto será possível a produção de biodiesel a partir de óleo vegetal de qualquer semente oleaginosa ou de microalgas. A unidade conta com sistemas de purificação a seco, usando colunas de adsorção para a remoção de contaminantes, e não gera líquidos. Os primeiros estudos serão realizados com a produção de biodiesel a partir de óleo de pinhão manso provenientes de diferentes estádios de armazenamento, e tem a finalidade de cumprir os objetivos do projeto “Biorefinaria de Pinhão Manso (Jatropha curcas L.): armazenamento de grãos, extração de óleo e produção sustentável de biodiesel com etanol”. O projeto será desenvolvido pela aluna de doutorado Silmara Bispo dos Santos sob a Orientação do Prof. Márcio Arêdes Martins.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Alternativa para fertilizantes em debate

A busca por alternativas ao uso de fertilizantes convencionais na agricultura recebeu um novo impulso na semana passada. O I Congresso Brasileiro de Rochagem reuniu pela primeira vez representantes do governo federal, mineradoras e produtores rurais, além de especialistas e grupos de pesquisas que investigam o potencial do uso de rochas como fontes de nutrientes. Entre 21 e 24 de setembro, eles avaliaram quais são as linhas de pesquisas e a regulamentação necessária para o Brasil alavancar essa alternativa. De sexta (25) a domingo (27), a programação incluiu também curso de agrominerais. Durante o Congresso, os participantes puderam conhecer in loco, em um Dia de Campo na quinta-feira (24), o trabalho que a Embrapa Cerrados desenvolve sobre o tema. A unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), vem avaliando desde 2003 vinte diferentes rochas disponíveis em dez estados de todas as regiões do país. Segundo o pesquisador da Embrapa Eder Martins, que coordena os estudos, os primeiros resultados, obtidos no ano passado, comprovaram que há viabilidade técnica para esse uso.Embora esse respaldo científico seja recente, as rochas já vêm sendo utilizadas como fonte de nutrientes em algumas lavouras, especialmente em sistemas de produção orgânica, que não podem utilizar fertilizantes convencionais solúveis. O representante da Mineração Barreto, Pedro de Grandi, de Maceió (AL), conta que a mineradora comercializa cerca de cem mil toneladas por ano de silicato derivado de serpentinito, rocha utilizada para remineralizar o solo. Para ele, o Congresso foi um marco para o setor, que na sua avaliação deverá crescer muito devido à grave crise relacionada com o aumento do preço dos fertilizantes, iniciada no ano passado. “Não podemos trabalhar sozinhos. O trabalho da pesquisa é importante, pois dá respaldo e credibilidade ao uso das rochas”, avalia.Um dos principais desafios para o uso das rochas agora é a sua normatização, um dos assuntos mais polêmicos durante o Congresso. Não existe uma norma do MAPA que regulamente o uso delas como fonte de nutrientes. As poucas mineradoras que lidam com as rochas vendem o produto como condicionadores de solo. Para chegar a essa regulamentação, uma das discussões é sobre a caracterização delas, pois cada uma tem potencial diferente para liberar diversos nutrientes. “É importante que haja uma metodologia definida que permita caracterizações simples de laboratórios”, defende Eder Martins, que participou do evento como membro da Comissão Organizadora.

Projeto Lavouras do Brasil - O Primeiro Reality do Agronegócio Brasileiro

Produtores de todo Brasil poderão acompanhar, durante as 24 horas do dia, o que acontece nas plantações de soja de Goiás, Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, as principais regiões de cultura do grão no país. Além disso, terão acesso a análises detalhadas sobre todo o universo da cultura, incluindo orientações técnicas, meteorológicas e de mercado, feitas por alguns dos maiores especialistas do país no assunto. Todas essas etapas fazem parte do projeto Lavouras do Brasil, o primeiro reality do agronegócio brasileiro, idealizado pelo Canal Rural e que conta com a parceria técnica da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), patrocínio da Bunge e apoio da Syngenta e da Massey Ferguson. Câmeras de vídeo estarão instaladas durante seis meses em quatro lavouras nos diferentes estados, que serão cultivadas por equipes das universidades locais e cooperativas. Será monitorado todo o desenvolvimento da cultura da soja, desde a definição das estratégias para a safra e o preparo do solo até a colheita e a comercialização. As informações em tempo real vão ajudar no planejamento da safra 2009/10, nas decisões sobre o plantio e na gestão da propriedade rural. Para marcar o início do projeto, uma série de eventos está sendo realizada nas regiões onde serão cultivadas as lavouras. Já aconteceram eventos em Campo Verde (MT), Rio Verde (GO) e em Maringá (PR), no dia 23 de setembro (foto), com participação de alguns dos maiores especialistas em soja do país. Os primeiros vídeos do projeto já podem ser vistos em www.canalrural.com.br/lavourasdobrasil. O telespectador também pode assistir às reportagens no Canal Rural (Net, Sky, NEO TV e parabólica).
PRÊMIOS PARA OS ESTUDANTES
Em cada região, haverá uma equipe formada por professores e alunos de instituições de ensino locais parceiras do projeto: Universidade Federal do Mato Grosso, Universidade de Rio Verde, Universidade Estadual de Maringá e Universidade de Passo Fundo.Os alunos participantes serão escolhidos pelas universidades e concorrerão a vagas no concorrido programa de estágios da Bunge e também terão direito a uma visita técnica à fábrica da Massey Ferguson, em Canoas (RS).

Fatec promove curso inédito no Brasil

A fatec em parceria com a Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia irá ministrar na cidade de Pompéia-SP um curso inédito no Brasil: Curso Superior de Tecnologia de Mecanização em Agricultura de Precisão. O curso com duração de 3 anos é gratuito e as inscrições para o vestibular poderão ser feitas a partir de 07/10/2009 até as 15h do dia 30/10/2009. Mais informações ligue: 0800.596.9696.










Transformando biotecnologias em bionegócios

“Transformando Biotecnologias em Bionegócios” foi o tema da palestra proferida por José Manuel Cabral Dias, Chefe de Comunicação e Negócios da Embrapa Agroenergia, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para alunos e professores do Curso de Mestrado em Biotecnologia Aplicada à Agricultura da Universidade Paranaense (UNIPAR), no dia 24 de setembro, na cidade de Umuarama (PR).Ao tratar de tema tão amplo, Cabral enfocou na apresentação três aspectos principais: a importância da biotecnologia na agricultura atual e as perspectivas futuras, a relevância que ela tem no atual momento brasileiro e como iniciar negócios a partir de projetos de pesquisa que são feitos na Universidade. A respeito da importância da biotecnologia na vida moderna, o palestrante mostrou exemplos que são conhecidos por todos, mas que, às vezes, passam despercebidos. Falou de como a biotecnologia será importante para que a agricultura amplie a importância econômica na produção de alimentos, produtos químicos, fibras, fármacos, biocombustíveis e materiais básicos para diversas indústrias de transformação.
“Muitas das características que atualmente são exigidas nos produtos, como qualidade, funcionalidade, rastreabilidade, inocuidade, biossegurança, certificação e customização dependerão cada vez mais da biotecnologia”, apontou Cabral. Além disso, fez menção aos desafios que o Brasil enfrenta em aumentar a participação da energia de fontes renováveis em sua matriz energética e mostrou que a biotecnologia será decisiva ao desenvolver métodos e processos para aproveitamento eficiente de matérias primas alternativas para a produção de etanol, como o sorgo sacarino, a mandioca, os resíduos agrícolas e o bagaço da cana-de-açúcar. Destacou, por exemplo, que a transformação das folhas, das palhas e do bagaço da cana em etanol por rotas biotecnológicas pode incrementar em 30 a 40% a produção do biocombustível.
A Lei de Inovação
“O ambiente para o desenvolvimento e utilização das biotecnologias no Brasil é o mais favorável de todos os tempos”, enfatiza Cabral. A partir da Lei de Inovação de 2004, foram lançadas as Políticas de Desenvolvimento da Biotecnologia, em 2007, e a Política de Desenvolvimento Produtivo, de 2008. A Lei de Inovação tem um conjunto de dispositivos e mecanismos para aproximar as Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) dos setores produtivos. Cabral reforça que as duas Políticas, recentemente lançadas, traçam diretrizes e alavancam recursos para apoio à biotecnologia aplicada à saúde humana, à agricultura, à indústria e ao meio ambiente. Nos últimos dois anos, foram criadas entre 15 e 20 empresas de biotecnologia por ano e a tendência é que esse número aumente. Em seguida, o palestrante mostrou as principais estratégias para iniciar um negócio em biotecnologia. Tais estratégias podem ser a contratação de projetos conjuntos com instituições de ciência e tecnologia, o licenciamento de patentes, o estabelecimento de contratos para a exploração de “segredo industrial” (know-how) e a incubação de empresas de base tecnológica.

Fonte: www.embrapa.br

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Case IH lançou a colhedeira de cana A4000

Case IH lançou a colhedora de cana A4000, a primeira máquina desenvolvida especialmente para o trabalho em áreas plantadas com espaçamento reduzido a partir de 1,0m. O lançamento promete revolucionar a realidade do setor canavieiro no país, dando acesso à mecanização da colheita para produtores que, por diversos motivos, hoje não estão trabalhando com a colheita mecanizada. A nova A4000 representa uma nova categoria de colhedoras e será a porta de acesso à mecanização de pequenos e médios fornecedores de cana. A máquina tem como nicho principal o mercado do Nordeste e áreas com solo de baixa fertilidade cuja viabilidade econômica se dá com o plantio com espaçamento a partir de 1,0m. Além disso há a necessidade de uma resposta efetiva à legislação ambiental e ao fim das queimadas? diz Roberto Biasotto, especialista de produto da Case IH Criada para atender o mercado de cana-de-açúcar plantada com espaçamento entre linhas reduzido (a partir de 1,0m), a A4000 foi projetada para que, mesmo com este sistema reduzido - muito comum na região nordeste do Brasil - o operador consiga colher uma linha por vez sem pisotear as soqueiras, aumentando a qualidade do corte, reduzindo os índices de perda e gerando maior longevidade para o canavial. A colhedora A4000 também pode ser utilizada em espaçamentos de plantio convencionais, o que lhe confere grande versatilidade. Transitando com desenvoltura em áreas pequenas e com até 7,5% de declividade, além de ser a mais compacta e leve, a A4000 possui facilidade de manobra e uma excelente relação custo-benefício. Seguindo os mesmos conceitos básicos de projeto e funcionamento das colhedoras Case IH série A7000, recordistas de vendas no país, o lançamento possui diversas peças intercambiáveis com as máquinas da série anterior, o que representa uma grande economia em manutenção. Além do preço competitivo e oportunidade de mecanização para produtores menores, a colhedora A4000 poderá possibilitar o aumento na produtividade de colhedoras convencionais uma vez que em linhas curtas e bicos, o rendimento das máquinas convecionais ficam prejudicados. O modelo pode trabalhar em conjunto com colhedoras convencionais no complemento operacional, servindo também como ?back-up? de frota. ?Sinônimo de versatilidade, a A4000 pode trabalhar tanto em propriedades com áreas plantadas com espaçamento reduzido, quanto naquelas que plantam com espaçamento convencional, mas que precisam colher em talhões menores ou bicos? diz Biasotto. Diferenciais Com motor Cummins de 174 hp de potência, a A4000 possui transmissão hidrostática e alcança uma velocidade de transporte de 16 km/h, o que junto com sua forma compacta, possibilita maior agilidade de transporte. A máquina tem tanque de combustível de 210 litros, o que diminui as paradas necessárias para abastecimento. A cabine da colhedora possui como itens de série ar-condicionado, limpador de parabrisa, retrovisores, giroflex e iluminação do painel de instrumentos. Além das indicações sobre o funcionamento do motor, o operador pode verificar os indicadores de pressão hidráulica do corte de base e picador entre outros.

Coimma lança novo indicador para controle de pesagem

O indicador é um verdadeiro coletor de dados, trabalhando on-line ou off-line, segundo a empresa. O produto tem capacidade de até 4.000 kg líquidos, sua bateria interna recarregável é de grande autonomia, com marcador de nível de carga permanente. A memória tem capacidade de armazenar 60 mil registros de pesagens e o indicador tem duas saídas seriais para leitor de dados, computador ou impressora. O indicador possui três modos de trabalho: Automático, Manual e Pequenas Cargas. Além disso, o Rudd 800 efetua apartação de animais na pesagem, por limite de peso configurado e por número de identificação eletrônica, com entrada de até 15 dígitos. “Não podemos ignorar o fato de que cada vez mais a tecnologia se torna fundamental para garantir a produtividade das propriedades. Por meio de nossas visitas e parcerias no exterior detectamos essa novidade que além de ser uma ferramenta com diversos recursos, é de fácil manuseio e pode operar com barras de pesagem de 600, 900 e 1.150 mm, reconhecendo a capacidade de cada par de barras e se autocalibrando”, informa José Otacílio da Silveira, diretor comercial da Coimma. O novo indicador de peso tem o mesmo tipo de estojo-maleta já consagrado com a Linha Coimma Rudd, mas com dois visores e teclado alfanumérico. O Rudd 800 pode compor balança portátil, ou equipar gaiolas e troncos, dependendo da barra. Exibe peso de carcaça e registro do animal,lote em dois dígitos de 01 a 99, e ainda gráfico de ganho de peso. “O novo indicador já está disponível e certamente será um grande aliado do pecuarista, e com ele a Coimma mantém seu compromisso de estar sempre atenta às necessidades do produtor e em busca de alternativas eficazes e responsáveis para pesagem e manejo dos animais”, conclui José Otacílio.



Fonte: http://www.portalagronegocio.com.br/

Projeto leva pacote tecnológico para agricultores familiares do Juruá

Com o propósito de disponibilizar informação e viabilizar tecnologias para produtores familiares, a Embrapa Acre (Rio Branco) executará, em parceria com a Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), o projeto “Tecnologias Sustentáveis e Ações de Comunicação Empresarial para o Incremento da Produção Familiar na Regional do Juruá”, financiado com recursos provenientes de emenda parlamentar aprovada pelo deputado federal Henrique Afonso (recém desligado do PT/AC). O lançamento do projeto aconteceu na sexta-feira (25), durante seminário realizado no município de Cruzeiro do Sul, distante 700 quilômetros de Rio Branco. O evento reuniu produtores rurais, técnicos agroflorestais, extensionistas, prefeitos e representantes de diversas instituições ligadas ao setor produtivo do Juruá, para apresentar o projeto, discutir o panorama de culturas relacionadas ao agronegócio da região e definir estratégicas de atuação. “A idéia é ouvir os parceiros, especialmente os produtores, que serão os maiores beneficiados com as ações”, afirma o analista da Embrapa Acre, Alexandre Monteiro, coordenador do projeto. A iniciativa contempla os municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter e contará com o apoio de prefeituras, cooperativas e associações de produtores. Os recursos para a primeira fase do projeto, no valor de 300 mil reais, já foram liberados e a execução acontece entre setembro de 2009 e dezembro de 2010, com apoio de prefeituras, cooperativas e associações de produtores dos municípios envolvidos. Os cinco municípios vão receber um pacote de tecnologias sustentáveis, visando ao fortalecimento das culturas potencialmente econômicas da região, aumento e diversificação da produção. Até 2012 serão implantadas 60 Unidades de referência tecnológica em propriedades rurais, para demonstração de tecnologias voltadas para a cultura da banana (cultivares resistentes à Sigatoka negra); recuperação de áreas degradadas para o cultivo de mandioca para produção de farinha, utilizando adubação química e orgânica (leguminosas); criação de frango colonial; cultivo de hortaliças; e pecuária leiteira. “Estes espaços permitirão a socialização de conhecimentos científicos nas comunidades e a geração de coeficientes técnicos que servirão de base para futuras negociações de linhas de crédito destinadas à agropecuária local”, diz Judson Valentim, chefe geral da Embrapa Acre.Conforme explica Monteiro, o principal objetivo é contribuir para elevar o padrão tecnológico das atividades rurais e melhorar os sistemas de produção. Outro eixo do projeto será a execução de um programa de capacitação para produtores rurais e extensionistas, com a finalidade de preparar este público para acompanhar a implantação e condução das unidades demonstrativas e para atuar como multiplicadores das tecnologias, orientando a sua adoção nas comunidades. “A idéia é fazer com que tanto o técnico como o produtor sintam-se parte deste processo”, afirma.

sábado, 26 de setembro de 2009

Stara lança Hércules AP Inox

Stara traz para o mercado de máquinas agrícolas uma novidade, o Hércules 10.000 AP Inox, uma nova versão do distribuidor de corretivos e fertilizantes a taxa variável, porém agora em inox, o que o torna mais resistente a corrosão provocada pelos produtos distribuidos, garantindo assim, maior vida útil ao equipamento.
Especificações
Ítem Especificações
Comprimento 6,8 m
Largura 2,80 m
Altura 2,30 m
Peso 2000 kg
Rodado Cross Aros 15 x 30
Pneus 18.4 x 30
Rodado Tandem Aro 10 x 24
Pneu 12.4 x 24
Rodado Tandem Aro 13 x 26
Pneu 14.9 x 26
Cap. Volumétrica 5000 l
Discos de distribuição 18-24 / 24-36 e discos p/ calcário
Largura de distribuição Produtos granulados 10 a 36 m
Produto Pó Até 14m

Cidade de Não-Me-Toque - RS ganha título de capital nacional da agricultura de precisão

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado Federal aprovou , em caráter terminativo, o Projeto de Lei nº124/09, de autoria do deputado Luiz Carlos Heinze, que confere ao município de Não-Me-Toque, no estado do Rio Grande do Sul, o título de Capital Nacional da Agricultura de Precisão.

O projeto teve parecer favorável do relator, senador Gilberto Goellner (DEM/MT). "Com respeito ao mérito, entendemos que a proposta está em linha com o desenvolvimento tecnológico alcançado por Não-Me-Toque, município pioneiro na mecanização agrícola no país", considerou o parlamentar.

Goellner explicou que "agricultura de precisão" é o manejo específico e diferenciado de pequenas unidades de terra em contraste com o manejo tradicional, onde um campo inteiro é compreendido como uniforme, ou, no máximo, dividido em talhões. Essa técnica de se administrar pequenas áreas de terra individualmente ficou possível devido à disponibilidade de sistemas de posicionamento global, por meio do uso de satélites. Isso permitiu que se pudesse mensurar precisamente a fertilidade e a produtividade de cada uma dessas pequenas áreas, e também aplicar insumos agrícolas de acordo com a especificidade de cada uma delas.

O município gaúcho já é nacionalmente reconhecido como área de uso de satélite de posicionamento global e foco de aprimoramento da agricultura brasileira por meio de pesquisas inovadoras desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e por inúmeras universidades brasileiras e estrangeiras.

A medida aprovada pelo Congresso Nacional vem complementar a legislação municipal (Lei Municipal nº 3.343, de 2007), que já reconhece a cidade como centro de excelência em agricultura de precisão, e a legislação estadual (Lei Estadual nº 12.744, de 2007), que declara o município "Capital da Agricultura de Precisão".

Autor: 22/09/2009 – Gabinete do Senador Gilberto Goellner

Fonte: http://www.naometoquers.com.br

Aerotruck da Embraco

A fabricante de compressores do grupo Whirlpool vai lançar em novembro o "aerotruck", um equipamento para resfriar cabines de caminhões. É a estreia da empresa em produtos para o consumidor final — ela produz compressores para produtores de linha branca — e também no fornecimento de equipamento para a indústria automobilística, conta o jornal Valor Econômico de 1º de setembro. O "aerotruck" é definido pela Embraco como um produto intermediário entre um climatizador e um ar condicionado. O equipamento será oferecido ao consumidor pelas revendas das marcas Ford, Scania, Volkswagen, Volvo, Iveco e Mercedes-Benz. O produto começou a ser desenvolvido em 2007 com base em tecnologia já existente na Europa. Usa um compressor e é ligado à bateria do veículo. Pode ser usado mesmo com o motor do caminhão desligado, o que não o diferencia do ar condicionado, resfria a até 12º C a cabine e não tem função de aquecimento. É acoplado ao teto solar do caminhão. O novo produto, garante a Embraco, não embaça os vidros, como ocorre com o climatizador. O gerente geral da empresa Resfriar, Leoni Roveda, disse ao jornal que a venda desse tipo de produto caiu na Europa por causa de problemas com manutenção, em especial por causa do aumento do uso da bateria. Segundo ele, os climatizadores consomem 1/6 da energia produzida pela bateria se comparados a compressores.
VANTAGENS

Sistema com compressor de alta eficiência - resfria o ar soprado na cabine até 12ºC abaixo da temperatura ambiente.
Não utiliza filtro de palha e tanque de água – traz mais segurança e benefícios à saúde.
Monitora automaticamente o uso da bateria do caminhão - não deixando você na mão.
Controle de entrada do ar externo – ideal para ambientes com fumaça, poeira e fuligem.
Não embaça os vidros – pode ser utilizado com o caminhão totalmente fechado.
Funciona com o motor desligado ou ligado.
Não é necessário furar a cabine para instalação do reservatório de água, evitando pontos de ferrugem e entrada de água.
Possui filtro de papel especial para a entrada de ar externo.
Controle remoto digital com display iluminado, timer e relógio.
Função ECO – que otimiza o consumo de bateria, prolongando o período de utilização.
Utiliza gás refrigerante ecológico (R134a).
Design moderno e funcional.

Saiba mais: http://www.embraco.com.br

AVALIAÇÃO DE UM SISTEMA PARA APLICAÇÃO LOCALIZADA DE DEFENSIVOS BASEADO NA VARIABILIDADE ESPACIAL DAS PLANTAS DANINHAS

Estão sendo desenvolvidos equipamentos capazes de realizar a aplicação localizada de defensivos de acordo com a variabilidade espacial das plantas daninhas. O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar a eficiência e a economia de herbicida alcançadas pela utilização de um sistema para aplicação localizada de defensivos. Para tanto, foi realizado um mapeamento de plantas daninhas pelo contorno das manchas de ocorrência em um campo de produção agrícola, possibilitando a criação de um mapa de prescriç ão de herbicida. As dosagens do herbicida Glyphosate foram selecionadas considerando-se a variabilidade espacial das plantas daninhas e o estágio de desenvolvimento de cada espécie. A aplicação localizada de defensivos foi realizada por um pulverizador automotriz Jacto, modelo Uniport, adaptado com um sistema de injeção direta de defensivos MidTech TASC 6600. Foi considerado o tempo de resposta do equipamento durante a aplicação, como também foi gerado o mapa da aplicação. Após a ação do herbicida foi realizado um novo mapeamento das plantas daninhas na área. O mapa da aplicação foi coerente com o mapa de prescrição. As plantas daninhas foram controladas eficientemente. O sistema utilizado permitiu uma economia de 31,6% de herbicida, quando comparado à aplic ação em área total.
F. H. R. BAIO, L. A. BALASTREIRE
Simpósio Internacional de Agricultura de Precisão

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

IV Seminário Sobre Rotas Tecnológicas da Biotecnologia

O IV Seminário Sobre Rotas Tecnológicas da Biotecnologia no Brasil, realizado pela FIPASE – Fundação Instituto Pólo Avançado de Saúde de Ribeirão Preto, proporcionará nos dias 11 a 13 de novembro de 2009 discussões e interações entre diferentes atores, como empresários, empreendedores, pesquisadores, e investidores, a fim de impulsionar o surgimento de novos projetos e a identificação de rotas tecnológicas com potencial de sucesso no Brasil. Destaca-se a necessidade de se fomentar a transferência de tecnologia do meio acadêmico para o meio empresarial de forma a reduzir o grande déficit que existe atualmente com a importação de produtos originados a partir da biotecnologia. As discussões para a identificação de oportunidades de investimento da Biotecnologia serão guiadas por palestras e debates de renomados conhecedores da área, que serão agrupadas nas seguintes mesas temáticas:
- Biotecnologia e Saúde humana
- Agrobiotecnologia
- Biotecnologia Industrial
- Experiências Empresariais em Biotecnologia
- Propriedade Intelectual e Marcos Regulatórios
- Política de Biotecnologia, Incentivos e Financiamento
Convidados importantes já confirmaram presença. Do Instituto de Biociências da USP, Mayana Zatz, e da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Daniel Furtado, trarão para discussão as pesquisas em células-tronco, na mesa Saúde Humana.
Assuntos políticos e financeiros também terão espaço nas mesas, Patentes e Marco Regulatório, Experiência Empresarial, e Política de Biotecnologia, Incentivos e Financiamentos. Entre os palestrantes confirmados estão Jorge Taveíra Samaha da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( ANVISA), Ogari Pacheco, presidente da Cristália e Reinaldo Felippe Nery Guimarães, secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde.
Agrobiotecnologia será tema, e na mesa o representante da EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), CIB (Conselho de Informações sobre Biotecnologia) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Eduardo Romano de Campos Pinto, além de outros.


Fonte: http://www.seminariobiotecnologia.com.br/

Taxa variável em semeadoras

Nos últimos anos, por culpa da conjuntura político-econômica mundial, os produtores passaram a adotar uma postura empresarial para administrar o seu negócio: a produção de grãos dentro da sua propriedade. A adoção desta nova postura tem por objetivo produzir grãos com as seguintes expectativas:- otimizar o uso de recursos;- reduzir custos;- identificar estratégias para aumentar a eficiência;- maximizar a rentabilidade das colheitas;- garantir produtos com alta qualidade.Atingir estas expectativas é uma questão de sobrevivência no mercado.Dentro deste contexto, a utilização da Agricultura de Precisão (AP) é uma ferramenta que pode auxiliar os produtores a tornar o seu negócio mais competitivo.Embora não seja um conceito novo, a AP, vem tomando espaço nos países desenvolvidos, entre eles o Brasil, como uma alternativa de otimização da produção agrícola, porém, a sua implementação e aplicação em escala comercial têm gerado muitas expectativas e questionamentos.É inegável o fato de que a AP está se solidificando como uma tecnologia de ponta para a otimização da produção agrícola, tomada de decisões e administração da produção. A desuniformidade espacial dos solos agrícolas sugere o tratamento localizado para a racionalização do uso de insumos, objetivando a manutenção e/ou o aumento dos níveis de produtividade.Atualmente, com as informações de pesquisas disponíveis e com os conhecimentos práticos obtidos ao nível de campo, pode-se afirmar que a AP tem por objetivos:- Maximizar os Lucros;- Maximizar a Qualidade,- Minimizar o Impacto Ambiental para produzir grãos;- Minimizar os Riscos de produção.Existem duas alternativas estratégicas para obtenção de maiores índices de produtividade: a primeira é aquela em que se utiliza a mesma quantidade de insumos em aplicações uniformes. A outra, é aquela em que se obtém a mesma produtividade do que a anterior, porém, com menos insumos.Em geral, uma área, um talhão ou uma gleba, indiferente do seu tamanho, é tratada como sendo uma área totalmente homogênea. Desta forma a quantidade de insumos aplicada é determinada através de uma média, o que faz com que uma mesma quantidade de fertilizantes, por exemplo, seja aplicada em toda a área, atendendo, desta forma, apenas as necessidades médias da área e não as necessidades específicas de cada parte da lavoura.Independentemente da origem, por processos naturais de clima e solo ou por diferenças em manejos de culturas, a variabilidade de campo deve ser administrada apropriadamente.A AP sugere a aplicação de insumos no local correto, no momento adequado, em quantidades necessárias à máxima produção agrícola, para áreas cada vez menores e mais homogêneas, tanto quanto a tecnologia e os custos envolvidos permitam.Pode-se descrever resumidamente as etapas básicas da AP como:- coleta de dados;- planejamento e tomada de decisões;- aplicação localizada de insumos.No Brasil a AP está amplamente difundida no que se refere a monitores de rendimento de colheita e Aplicações em Taxas Variáveis (ATV) de calcário e fertilizantes, utilizando-se máquinas que realizam a aplicação a lanço.Mais recentemente a indústria de máquinas agrícolas começou a disponibilizar a possibilidade de realizar ATV utilizando-se semeadoras. A utilização de semeadoras possibilita a realização de ATV de fertilizantes e também de sementes. Esta possibilidade vem solucionar um dos grandes problemas da ATV de fertilizantes que é a aplicação de fósforo (P) a lanço. Sistema este, ainda muito discutido dentro do meio agronômico, devido a imobilidade deste elemento no solo. Com esta nova possibilidade de utilização das semeadoras, a aplicação de P será realizada de maneira incorporada ao solo, na linha de semeadura suprindo desta forma, a necessidade de incorporar o elemento.SemeadorasA realização de ATV em semeadoras não gera maiores dificuldades. A instalação dos equipamentos depende de cada modelo de máquina, porém, pode-se dizer que é possível instalar em qualquer tipo, modelo ou tamanho de semeadoras.A transmissão dos distribuidores de fertilizantes e sementes é realizada através de motores hidráulicos controlados por válvulas reguladoras de fluxo que por sua vez são controladas por um controlador eletrônico instalado no trator.Os motores hidráulicos são instalados de tal forma a transmitir o movimento para os eixos dos distribuidores de fertilizantes e/ou de sementes. Desta forma, não se utilizará as rodas das máquinas para originar o movimento de transmissão aos distribuidores.Filtro de óleo e válvulas controladoras de fluxo eletrônicas também fazem parte do “kit”. A instalação destes componentes também está na dependência do modelo da máquina.Como na semeadora há a possibilidade de realizar ATV para fertilizantes e sementes simultaneamente, deverá ser gerado um mapa de prescrição para fertilizantes e um mapa de prescrição para a semente.A questão da ATV de sementes ainda é muito questionada, talvez por não existir um parâmetro “concreto” e “palpável” para determinar a utilização de diferentes doses de sementes dentro da mesma área. Alguns produtores estão trabalhando com esta nova possibilidade e estão determinando doses diferentes em função da fertilidade do solo combinado com a disponibilidade de água, profundidade do solo e da variedade ou híbrido que será utilizado, ou seja, deve-se considerar os diferentes ambientes e os genótipos dentro de um mesmo sistema. A análise agronômica de todos estes fatores gera a quantidade de sementes que será utilizada em cada diferente ponto da lavoura.Na cultura do milho, por exemplo, a produtividade de grãos aumenta linearmente com a população de plantas até um máximo denominado “ponto crítico”, acima do qual a produção por planta decresce. Alguns pesquisadores observaram que a produtividade respondeu previsivelmente com a variação da população de plantas de milho, sendo as populações determinadas com base nas produtividades anteriores.Como resultado prático de ATV no plantio de milho pode-se citar um caso onde se aplicou dose variável de 40.000 a 70.000 sementes por hectare em uma área de 71,0 ha. Este plantio gerou uma economia de 18% na quantidade de sementes e ganhos de até US$ 44,00/hectare como resultado final, quando comparados ao plantio com dose fixa de sementes.A utilização das semeadoras para a realização de ATV permite ainda, agregar sensores nas linhas de semente e adubo para monitorar a distribuição destes insumos tornando a operação de semeadura ainda mais precisa e com alta qualidade. Sabe-se que falhas na distribuição de sementes podem gerar perdas irreversíveis na produtividade final de uma lavoura, principalmente em se tratando de plantio de milho, onde a falta de uma semente apenas, em um metro, pode gerar uma população de plantas 20% inferior ao ideal resultando em perdas de produtividade de até 30%.ControladoresUma série de opções de controladores eletrônicos está disponível no mercado brasileiro. Muitos deles foram desenvolvidos para trabalhar em máquinas distribuidoras de fertilizantes e calcário a lanço que podem não se adaptar à utilização em semeadoras, ao contrário de outros que foram desenvolvidos especificamente para trabalhar com aplicações em taxa variável de adubo e/ou semente em semeadoras. Uma exigência dos controladores para trabalhar em semeadoras na realização de ATV de fertilizantes e sementes, é que o mesmo tenha condições de controlar a distribuição dos dois insumos, ou seja, dois canais: um canal para fertilizante e outro canal para sementes. Alguns controladores não oferecem esta opção.Outro fator muito importante relacionado aos controladores é no que refere a linguagem e unidades de medida. Como a grande maioria dos controladores disponíveis no Brasil é importada, podem se apresentar na linguagem de origem (inglês, espanhol,...) o quê dificulta o trabalho, principalmente do operador. Também as unidades de medida podem ser apresentadas diferentemente daquela que estamos acostumados, por exemplo: medidas de área em acres; distância em milhas; velocidade em milhas por hora,... Portanto para facilitar a utilização do controlador e também a operacionalidade do mesmo, deve-se buscar um controlador que já esteja adaptado às nossas condições tanto de linguagem como das unidades de medida.Ainda assim, para evitar a utilização de vários aparelhos na cabine do trator, pode-se buscar equipamentos modernos que executam várias funções simultaneamente. Atualmente existem controladores, de última geração, que combinam as funções de monitoramento das linhas de fertilizantes e sementes com a função de controlar aplicações em taxa variável de adubo e/ou semente. Esta possibilidade substitui tecnologias, hoje obsoletas, que requerem a utilização de dois ou três consoles instalados no trator.Controladores com tecnologia avançada apresentam tela colorida com sistema touch screen interativa que facilita a operação e entendimento do sistema por parte do operador.O processo é muito simples: depois de gravar o mapa de prescrição em um cartão de memória, o operador introduz o cartão no aparelho e já pode iniciar o plantio. O equipamento se encarrega de fazer as variações de doses de forma automática, tanto do adubo como da semente. O aparelho realiza simultaneamente o monitoramento da densidade de semeadura e adubação, em tempo real, alertando o operador através de alarme sonoro a ocorrência de falhas. Toda a informação é gravada no cartão de memória permitindo o processamento e análise dos dados de plantio em um PC, após a realização dos trabalhos.Diferentemente de outras operações, a semeadura de uma cultura é realizada somente uma única vez durante o seu ciclo e é esta operação que irá determinar o potencial produtivo da lavoura, isto acentua sobremaneira a importância desta operação. É com este objetivo que as empresas estão disponibilizando estas novas tecnologias com a utilização de equipamentos avançados que permitem aumentar a qualidade e a precisão da operação de plantio.

ENG.-AGR. EDUARDO COPETTI
Gerente Desenvolvimento Mercado/Produto
SEMEATO S.A. Indústria e Comércio.

Um destino para o lixo orgânico

“Aqui, transformamos sobras de alimentos, cascas de verduras e frutas, restos de madeira e grama em fertilizante orgânico. Pode ser a solução para o problema do lixo nas cidades e no campo, além de ser mais simples eficaz e barato. É também uma opção ao uso dos adubos minerais”, diz o pesquisador Caio Inácio Tevês, da Embrapa Solos, no Rio de Janeiro/RJ, ao mostrar o local escolhido para instalar os recipientes construídos, e adequados, para depositar o lixo orgânico. Uma parceria entre a Embrapa e a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) utiliza os restos de alimentos produzidos pelos restaurantes e lanchonetes do Aeroporto do Galeão.
A pesquisa de Caio Inácio Teves com fertilizantes orgânicos começou quando estudava Agronomia, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Na ocasião, ele, colegas e professores buscaram um destino para cinco toneladas de lixo gerado diariamente pela entidade. O lixo, não tratado, pode causar doenças e prejudicar a saúde, além de trazer danos ambientais. O desafio era transformá-lo em adubo orgânico. Os testes começaram a ser feitos em composteiras, próximas à universidade.
O projeto da UFSC deu certo e foi adotado pela prefeitura de Garopaba, a 80 quilômetros da capital catarinense. Hoje, a cidade turística recolhe, em recipientes chamados bombonas, o lixo orgânico produzido nos restaurantes, lanchonetes, hotéis e peixarias. Todos os dias, o caminhão da coleta seletiva recolhe as “bombonas”.
Caio Inácio Tevês levou essa experiência de sucesso para, no Rio de Janeiro, desenvolver um projeto de fertilizantes orgânicos. “É uma solução simples e que resolve dois problemas comuns em propriedades agrícolas: o lixo e os preços dos fertilizantes minerais”, diz o pesquisador. Ele explica que a quantidade de adubo orgânico utilizada é muito maior que a mineral, mas os preços são muito inferiores. “O ideal é que seja utilizado em produção de hortaliças e frutas, mas nada impede seu emprego pelos produtores de soja. O que precisamos é de produção em maior escala”, define.
A iniciativa, também, resolveu o problema na Escola de Equitação do Exército, no Rio Janeiro, ao eliminar dejetos de animais. A ideia começou nos Jogos Pan-americanos, em 2007. Nas competições, as provas de hipismo reuniram 142 cavalos e mais de três mil toneladas de estrume.
A Embrapa Solos ficou encarregada de fazer a compostagem do material e transformá-lo em fertilizante orgânico, para uso nos parques e jardins da Escola do Exército. O pesquisador da Embrapa e responsável pelo projeto nos jogos, Ricardo Trippia Peixoto, conta que a preocupação da sociedade com o ambiente também é uma forma de propor a utilização de resíduos, antes inúteis, e considerar valor agregado aos dejetos de animais.
Peixoto argumenta que o processo aplicado nos Jogos Pan-americanos pode ser utilizado pelos criadores de cavalo. A técnica permite reciclar resíduos orgânicos com maior eficiência, minimizando os impactos ao meio ambiente. “Não há um número limite de cavalos para fazer a compostagem, pois a técnica permite reciclar o resíduo orgânico com muita eficiência”, esclarece o pesquisador. Nos jogos, adotou-se o procedimento de pilha com manejo dinâmico intensivo. Um pátio de compostagem, com piso de concreto, foi formado com pilhas de 4,5 metros de comprimento, três metros de largura e 1,5 metros de altura. “A geração de novos conhecimentos e aprimoramento tecnológico vêm resgatando essa técnica antiga que é a compostagem”, finaliza.
Os pesquisadores da Embrapa Solos contribuem para aumentar projetos para desenvolver novos fertilizantes orgânicos. A empresa está investindo em transferência de tecnologia de projetos, já validados, como o de Caio e Ricardo. De acordo com o pesquisador José Carlos Polidoro, a proposta é criar novos produtos para o mercado, com reaproveitamento de resíduos. “O aumento do preço dos fertilizantes químicos, que são importados, é uma grande oportunidade para o desenvolvimento de tecnologia nacional, com utilização de matéria-prima abundante no País, que é resíduo orgânico”, explica.

Fonte: www.agricultura.gov.br

Entenda o Programa Mais Alimentos

O Plano Safra da Agricultura Familiar 2009/2010 conta com uma linha de crédito específica para financiar investimentos em infraestrutura da propriedade rural e, assim, propiciar o aumento da produção e da produtividade. É o Pronaf Mais Alimentos, com limite de crédito de até R$ 100 mil, prazo de pagamento de até dez anos, até três anos de carência e juro de 2% ao ano.
O Pronaf Mais Alimentos contempla os seguintes produtos e atividades: açafrão, arroz, café, centeio, feijão, mandioca, milho, sorgo, trigo, apicultura, aquicultura, avicultura, bovinocultura de corte, bovinocultura de leite, caprinocultura, fruticultura, olericultura, ovinocultura, pesca e suinocultura.
Os contratos do Pronaf Mais Alimentos são vinculados ao Programa de Garantia de Preços da Agricultura Familiar (PGPAF), mecanismo aplicado em caso de baixa de preços no mercado, garantindo às famílias agricultoras um desconto no pagamento do financiamento. Este desconto corresponde à diferença entre o preço de mercado e o preço de garantia do produto.
Mesmo num cenário de crise econômica mundial, os números do Mais Alimentos são positivos. De acordo com dados apresentados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o setor registrou no último ano um aumento de 45% nas vendas de tratores da linha da agricultura familiar (até 75 CV). “O Mais Alimentos é um sucesso e veio para ficar, já está consolidado e servindo de exemplo para outros programas”, avalia o vice-presidente da Anfavea, Mário Fioretti.O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, recebeu na tarde desta segunda-feira (19), em seu gabinete em Brasília, representantes das empresas fabricantes de máquinas e implementos agrícolas que possuem acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) na implementação do programa Mais Alimentos. Também participaram do encontro executivos da Anfavea.

Para saber mais acesse: http://comunidades.mda.gov.br/principal/programa_mais_alimentos

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

UNITANK - Lançamento da Casale

A Casale apresentou o UNITANK, o distribuidor de esterco líquido robusto e com tecnologia superior como todo equipamento CASALE. O UNITANK tem grande utilidade na agropecuária e na cidade, é durável e de baixa manutenção.


Aplicações
• CAPTAÇÃO, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DE ESTERCO LÍQUIDO
• ADUBAÇÃO DE PASTOS E POMARES EM FORMAÇÃO
• ADUBAÇÃO DE CAFEZAIS E CANAVIAIS
• TRANSPORTE DE LÍQUIDOS E PRODUTOS VISCOSOS EM GERAL
• ABASTECIMENTO DE CAIXAS D'ÁGUA
• LIMPEZA E MANUTENÇÃO DE RUAS E FOSSAS






Unitank fazendo sucção de esterco líquido













Compressor à vácuo




Principais Características
-Vácuo compressor de vazão superior a dos concorrentes e com 1 ano de garantia;
-Corpo cilíndrico e tampos torisféricos em chapa 3/16” e 1/4” (modelo 9000);
-Parte interna jateada e revestida com resina epóxi anti corrosiva;
-Dotado de indicador de nível;
-Agitador interno tipo turbilhão;
-Câmara de vácuo e pressão com segurança máxima;
-Mangote de sucção e bico espalhador de série.















SBIagro 2009

O Congresso Brasileiro de Agroinformática é um importante evento promovido pela Associação Brasileira de Agroinformática, realizado a cada dois anos. O SBIAgro 2009 será promovido pela UFV - Universidade Federal de Viçosa - em parceria com a Associação TI Viçosa. Ocorre até o dia 25 de setembro de 2009, no Campus da UFV, na cidade de Viçosa-MG.O tema central do congresso será "Agroinformática e a sustentabilidade do agronegócio e dos recursos naturais" e contará com importantes palestrantes nacionais e internacionais. Serão apresentados trabalhos nas formas oral e pôster e serão realizadas mesas redondas, palestras técnicas e exposições de tecnologias de empresas e instituições de ensino e pesquisa.A cidade de Viçosa tem um importante papel no processo de desenvolvimento de ciência, tecnologia e inovação de tecnologia da informação aplicada às áreas de agronegócio e recursos naturais. Além da UFV, reconhecida mundialmente pelas suas produções científicas e tecnológicas para o agronegócio, a cidade conta atualmente com um conjunto de empresas desenvolvendo software para este setor. Este conjunto de empresas está organizado na Associação TI Viçosa, que tem buscado promover o desenvolvimento das empresas e da construção coletiva de um ambiente propício à inovação com seus mais diversos parceiros, entre eles, as instituições de ensino e pesquisa.

Assista o congresso ao vivo

Acesse o site http://www.simi.org.br/ e assistas as palestras do SBIAgro 2009 ao vivo.
A transmissão está sendo realizado pelo projeto TEIA (www.teiamg.ning.com).
Um agradecimento especial ao Felipe Soares.


Biodiesel: encontro mobiliza produtores de matéria-prima


Mais de 300 agricultores familiares, além de técnicos da extensão rural, entidades representativas dos agricultores, dos agentes financeiros, de prefeituras municipais da região e secretarias municipais de agricultura estiveram presentes, na tarde desta quarta-feira (23), no Encontro de Mobilização para a Safra 2009/2010, em Montes Claros (MG).
O objetivo foi analisar os resultados da safra passada e mobilizar os agricultores familiares e suas representações para a safra 2009/2010. Atualmente, mais de seis mil agricultores familiares de Montes Claros e região têm contrato com a Petrobras Biocombustível para comercialização de matéria-prima para a Usina Darcy Ribeiro, localizada em Montes Claros. O biodiesel é produzido na usina a partir das matérias-primas mamona, girassol, soja e macaúba.
Para o secretário de Agricultura Familiar , Adoniram Peraci, “estamos conscientes de onde queremos chegar com o programa de biodiesel. Crescer com a inclusão”. Peraci destacou que o programa de biodiesel brasileiro está tentando colocar na matriz mundial a agricultura familiar, os assentados da reforma agrária. Para o secretário, a Petrobras Biocombustível tem trabalhado para chegar onde é mais preciso – Nordeste e Minas Gerais, “revolucionando o perfil de uma região”.


Programa busca prevenir pragas em sementes armazenadas

Na sexta-feira(25) acontece o lançamento do programa de Manejo Integrado de Pragas de Sementes Armazenadas (MIPSEMENTES). A unidade piloto será instalada nos armazéns da Embrapa Transferência de Tecnologia( SNT de Passo Fundo), e será usada como apoio a todos produtores de sementes da região para treinamentos e troca de informações técnicas. O programa inicia às 14h30, no auditório da Embrapa Trigo.
O coordenador do programa MIPSEMENTES, pesquisador da Embrapa Soja, Irineu Lorini, explica que o controle de pragas na armazenagem pode se utilizar de três métodos: inseticida natural Terra de Diatomáceas (preventivo), inseticida líquido (preventivo/curativo) e gás fosfina (expurgo para eliminar insetos). “Na unidade piloto vamos estruturar os três métodos em silos separados para demonstrar a eficiência e como deve ser efetuado o monitoramento em cada método”, explica Lorini.
O MIPSEMENTES foi desenvolvido com o propósito de preservar a semente, garantindo a sanidade até o próximo plantio, ao mesmo tempo em que permite a racionalização no uso de agroquímicos. Em Passo Fundo, o lançamento do programa é uma promoção da Embrapa Transferência de Tecnologia, Escritório de Negócios de Passo Fundo, Embrapa Soja, Embrapa Trigo e Apassul. Outras duas unidades semelhantes estão sendo instaladas SNT de Londrina/PR e no SNT de Ponta Grossa/PR.
Joseani M. Antunes MTb 9693/RS
Embrapa Trigo
Contatos: 54 3316 5800
joseani@cnpt.embrapa.br

Fertilizantes em debate internacional no Rio de Janeiro


A Embrapa Solos(RJ) unidade de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa recebe na sexta-feira(25), às 14h, algumas das maiores autoridades brasileiras e internacionais em fertilizantes para o painel Fertilizantes e Produção de Alimentos no Mundo. Estarão presentes profissionais da Petrobras, Fosfertil e Instituto Internacional do Potássio (IPI-Suíça), além da própria Embrapa.
O evento vai debater um possível apagão de fertilizantes nas próximas décadas, o que colocaria a agricultura brasileira em cheque. Esse assunto é pouco debatido no meio urbano, mas a possibilidade de aumento no preço dos alimentos, quando o apagão vier,não pode mais ser ignorada.

Fontes altenativas
Medidas para reverter esse quadro foram tomadas pela Embrapa a fim de identificar fontes alternativas de nutrientes para a agricultura brasileira, com a criação da Rede FertBrasil, iniciativa da estatal de pesquisa agroprecuária com diversas instituições de pesquisa e empresas do setor privado.
No ranking mundial de produção de fertilizantes, o Brasil ocupa o 4o lugar, contudo essa produção não é suficiente para atender a demanda interna e o País é fortemente dependente da importação desses insumos. Em 2008, o Brasil importou mais de 15 milhões de toneladas de fertilizantes, sendo que só de potássio, o Brasil importa mais de 90% do que necessita para suas lavouras. Essa tendência deverá se intensificar com a expansão da agroenergia, notadamente com a expansão da cana-de-açúcar e as espécies oleaginosas.
Para concretizarmos a ideia de desmatamento zero, recuperando áreas de pastagens degradadas tornando-as áreas produtoras de alimentos, precisamos de grandes quantidades de fertilizantes para restaurar os níveis de fertilidade desses solos. Em outras palavras, a conta brasileira de fertilizantes não fecha.
O governo quer aumentar a produção de fertilizantes no país como um instrumento para conter a alta no preço dos alimentos. A redução da dependência nessa área foi recomendada pelo presidente Lula. Na safra 2008/09 os fertilizantes tiveram reajustes superiores a 100%, tornando-se um dos principais fatores de pressão inflacionária no setor.
A intenção do governo é reverter o quadro de dependência externa, reduzindo de 75% para 25% do consumo a importação desse tipo de produto. Vale lembrar que o crescimento no consumo de fertilizantes no País é de 4,0% ao ano.
Fonte: www.embrapa.br

Tecnologias em congresso de agroinformática


A Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento demonstra várias tecnologias no 7º Congresso Brasileiro de Agroinformática - SBIAgro. O evento ocorre de 21 a 25 de setembro, em Viçosa, MG e é promovido pela Universidade Federal de Viçosa, em parceria com a Associação TI Viçosa.
Diversos especialistas da unidade participam do congresso cujo tema é "Agroinformática e a sustentabilidade do agronegócio e dos recursos naturais". Os resultados do “Estudo do mercado brasileiro de software para o agronegócio”, coordenado pela Embrapa Informática Agropecuária, serão apresentados pela analista Cássia Isabel Costa Mendes, no dia 24.
Além disso, serão abordadas pesquisas voltadas à aplicação de árvores de decisão para alerta de ferrugem do cafeeiro; preparação de dados para modelagem de ocorrências da ferrugem asiática da soja; integração de bases de dados de clima e de solos via serviços web; e análise da variabilidade de espaço-temporal da precipitação pluviométrica no estado do Rio Grande do Sul.
O sistema de organização da informação Planeja, focado no apoio ao planejamento agrícola municipal - e o de Solos, que reúne dados dos solos brasileiros na internet também integram os trabalhos técnico-científicos do SBIAgro.
Na exposição tecnológica, a unidade da Embrapa demonstra o sistema de monitoramento agrometerológico Agritempo; a Agência de Informação Embrapa; o Diagnose Virtual para diagnóstico de doenças de plantas; o Portal de Tecnologia da Informação para o Agronegócio; o Planeja e os Sistemas de Produção.
Nadir Rodrigues (MTb/SP 26.948)

Embrapa Informática Agropecuária

Contatos: (19) 3211-5747



quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Programa gratuito desenvolvido pela UNESP calcula ração balanceada para animais

Pesquisadores da área de Medicina Veterinária da Unesp de Araçatuba desenvolveram planilhas eletrônicas que calculam as formulações de rações e de suplementos vitamínicos e minerais de várias categorias de animais. O programa é gratuito e pode ser baixado pelo computador no endereço: http://www.foa.unesp.br/downloads/categoria.asp?CatCod=4&SubCatCod=138
A planilha eletrônica PPFR (Programa Prático para Formulação de Rações) foi criada para encontrar soluções eficientes para o cálculo das quantidades de alimentos que são necessárias para nutrição dos animais. O software executa o cálculo para a alimentação de frango de corte, poedeiras, codornas, peixes, bovinos de leite e corte, suínos, equinos, ruminantes (gado de corte e leite) e coelhos, entre outros.
O programa também faz formulação de suplementos vitamínicos e minerais, segundo o modelo linear (dietas de custo mínimo) e não linear (dietas de lucro máximo). No caso do gado leiteiro, por exemplo, o programa realiza formulação com base no lucro máximo. Relaciona a ingestão de ração como custo e a produção de leite como a fonte de lucro. A diferença entre a formulação do lucro máximo e produção máxima se torna mais próximas quando o preço do leite aumenta. Quando o preço é baixo e o custo alto, a diferença torna-se mais expressiva entre os procedimentos de formulação.
Na piscicultura o sistema calcula os níveis adequados de aminoácidos, vitaminas e minerais. Os peixes apresentam baixa exigência em energia (tem o sangue frio) e cálcio (não precisam de suporte físico), o que proporcionalmente, precisa elevar os níveis dos teores de proteína e aminoácidos. De acordo com o professor Manoel Garcia Neto, do departamento de Apoio, Produção e Saúde Animal da Medicina Veterinária da Unesp de Araçatuba, “o Brasil é uns dos maiores produtores mundiais de carne. Por esta razão, a formulação de dietas é extremamente importante na economia do sistema de produção, que deseja desempenho, uniformidade, produtividade e maximização do lucro”.
As dietas formuladas pelo PPFR para aves e suínos seguem as recomendações da Tabelas Brasileiras Para Aves e Suínos, de 2005.

Case Agricultura de Precisão - Soyus

Desde o ano de 2002, acompanhamos a fertilidade do solo e nutrição das plantas da fazenda Nossa Senhora Aparecida, a qual vem demonstrando a cada ano um grande potencial produtivo. A maior parte da propriedade é cultivada com Soja na safra de verão e Milho durante a safrinha, mas também em parte da área é plantado Algodão e Feijão.
Durante esse período foram feitas diversas analises de solo, utilizando-se grids de amostragem de 5 hectares, e gerando mapas, recomendações e aplicações em taxa variável a partir desses dados. Fica claro que grids de amostragem são muito eficientes e representam com boa qualidade o estado de fertilidade do solo, mas que podem ser sempre melhorados sua precisão com a diminuição dessa malha amostral.
Nesses 8 anos de trabalhos, foram feitas por completa 3 amostragens de solo, em 2002/2003, 2005 e 2008. Toda fazenda foi dividida em talhões os quais foram estudados individualmente e através disso, realizadas diversas aplicações em taxa variável e a escolha das adubações fixas feitas na base de plantio.

Em 2009, passamos a utilizar Monitores e Sensores de Colheita, para assim determinarmos as produtividades reais dos talhões com o objetivo claro de identificarmos a grande variabilidade que é observada principalmente durante a colheita onde os operadores notam perfeitamente as diferenças de produção.
Na fazenda são utilizadas 4 colheitadeiras para cultivar uma área de 3200 hectares. Apenas uma delas foi equipada com o Monitor de Produtividade, e assim pode colher separadamente alguns talhões, totalizando aproximadamente 1/3 da área total plantada com milho safrinha.
No fim de toda colheita pode-se notar a eficiência do método de correção diferenciada das áreas. Houve um incremento de 15 % na produção do milho safrinha em relação a expectativa do produtor. Algumas áreas da propriedade ainda possuem uma baixa produtividade, e possuem ainda um grande potencial para serem realizadas correções de sua fertilidade e assim contribuírem para o aumento final da produção.
O talhão Paulo, é uma área que possui uma grande variabilidade e menor produção, alternando 20% para cima e para baixo em relação a média de massa seca. Essa grande diferença pode ser ocasionada por diversos fatores além da fertilidade do solo, como textura e tipo de solo, disponibilidade de água para as plantas, variedade plantada, plantas daninhas, doenças e pragas. Por isso é fundamental o histórico da área e seu acompanhamento durante o desenvolvimento da cultura, para que todos esses fatores sejam analisados e assim descartados como possibilidade de minimização da safra.
Analisando os dados da colheita de 2009 e de fertilidade de 2008, nota-se uma grande correlação entre as regiões de baixa produtividade com os mapas de Potássio e de Magnésio, locais onde suas proporções na CTC também são mais baixas, indicando assim um potencial de utilização desses nutrientes.
Anos consecutivos de utilização de calcários com alta relação Ca/MG, e baixos teores de MgO, mostram sérios problemas de disponibilidade de Mg nos solos e deficiências nas lavouras, sendo necessário sempre estar atendo as garantias mínimas dos corretivos utilizados, pois hoje são classificados calcários dolomíticos com pouco mais de 5% de MgO.
Para realmente confirmarmos essas correlações, foram feitas amostragens de solo dirigidas, dividindo-se o talhão em zonas de baixas, médias e alta produtividade. Esse método é muito eficiente com a utilização de no mínimo 3 safras de colheita monitorada, através da normalização dessas. Mas resultados significativos tem se mostrados, já com a utilização imediata desses dados. Para a geração dessas zonas, foram corrigidas todas as informações de produção de massa para uma única umidade padrão.


A amostragem dirigida foi feita utilizando-se os mesmos quadriciclos com equipamentos automáticos de coleta, e mesmo padrão de 12 sub-amostras em cada ponto a ser representado. Foram retiradas 5 amostras de áreas onde foram obtidos baixos índices de produtividade, 3 de média e 3 de alta. E assim enviadas para análise em laboratório.Com os resultados, tivemos a confirmação das deficiências de fertilidade nessas regiões, onde após a interpretação dos dados, foram feitas aplicações em taxa variável de KCl e Calcário com maiores teores de MgO, levando em consideração suas zonas delimitadas de produção.Foram aplicados 1500 kg/ha de Calcário, em apenas 12,76 hectares do talhão. Necessidade determinada levando em consideração a necessidade de Magnésio, o equilíbrio entre as bases e saturação por bases.


Métodos utilizados a partir da Agricultura de Precisão tem mostrado-se muito eficientes no objetivo da otimização dos meios de produção e no incremento da produtividade como um todo. Na maioria dos casos existe a possibilidade de redução de custos, com a utilização de produtos na quantidade e qualidade necessária pela cultura, além de ser fundamental para não se agredir o meio ambiente, pois os nutrientes não serão aplicados em quantidades superiores ao necessário, não havendo assim perdas para os lençóis freáticos e a contaminação de solos.

Marcelo Fercundini Soyus – Agricultura de Precisão

Jan apresenta a Lancer 12000 Maximus INOX

A Jan apresentou o Lancer 12000 Maximus INOX. Primeiro distribuidor de adubos, fetilizantes e calcário com depósito de Aço Inox produzido no Brasil. Com a finalidade de maximizar ainda mais a distribuição, o Lancer Maximus oferece condições para satisfazer um perfeito perfil e largura de distribuição de calcário, gesso, adubos e sementes.
O Lancer Maximus 12000 Inóx sai de linha com arcos para lona, com discos em inóx e proteção dos discos em inóx.
1. Modelo da esteira:
- Conjunto de alimentação dos discos de distribuição tipo "cassete", composto de estrutura porta-rolos, esteira de borracha e de dispositivo auto-centralizador;
- Esteira de borracha modelo "extra abrasão", constituída de lonas de nylon e emenda vulcanizada de fábrica.
2. Abertura da comporta dosadora, com sistema de acionamento por engrenagens emanivela posicionada na lateral do depósito;
3. Dois modelos de funis de deposição (standard):
- Distribuição de fertilizantes granulados e similares;
- Distribuição de produtos em pó e similares.
4. Um funil coletor para realização de teste de vazão (standard).
5. Sistema de distribuição composto por dois discos de distribuição, com quatro palhetas em cada disco, contendo cinco opções de regulagem angular.
6. Um modelo de palheta com dois comprimentos e duas combinações de montagem recomendadas:
- Distribuição de fertilizantes granulados e similares - duas palhetas maiores e duas palhetas menores em cada disco, dispostas alternadamente;
- Distribuição de produtos em pó e similares - quatro palhetas menores em cada disco;
- Palhetas confeccionadas de aço carbono com tratamentos térmico (carbonitretação) e superficial (pintura).
7. Cortina dispersora (suporte com correntes de elos sobre o funil de deposição) - standard;
8. Sistema de transmissão de velocidades à esteira:
- Eixos do sistema de transmissão estriados, para acoplamento dos cardans e engrenagens, ou seja, sem pinos e/ou chavetas;
- Acionamento da transmissão lateral a partir do kit unidade hidráulica;
- Acionamento da unidade hidráulica através de bomba Parker, posicionada na parte dianteira direita do Lancer;
- Transmissão lateral, equipada com engrenagens e correntes simples de rolos, posicionado na parte dianteira esquerda do Lancer. Facilita o acesso e possibilita duas diferentes combinações de velocidades recomendadas.
- O acionamento da transmissão é realizado através de motor hidráulico modelo Parker TE 130;
- Eixo da transmissão central equipado com engrenagem de corrente de rolos simples para acionamento da bomba hidráulica;
9. Cardan traseiro com giro livre e com terminais para acoplamento para engate rápido;
10. Caixa de transmissão em banho de óleo;
11. Redutor tipo coroa e eixo sem-fim em banho de óleo, acoplado ao eixo traseiro da esteira com sistema de flanges aparafusados, ou seja, sem pino fusível;
Nota: o sistema de flanges aparafusados substitui o pino fusível do eixo do redutor.
12. Acoplamento à barra de tração do trator com rótula;
13. Dois defletores localizados na parte interna do depósito protetores da esteira, dispostos no sentido longitudinal ao deslocamento da máquina. Permite montá-los em três posições diferentes, que determinam a dimensão de abertura e de passagem do produto nas partes dianteira, central e/ou traseira do Lancer;
14. Eixo e conjunto tandem desmontáveis;
15. Tandem com articulação lateral e batente limitador da angularidade vertical;
16. Bitola do rodado regulável, através do deslocamento lateral do conjunto tandem;
17. Protetor dos discos de distribuição, confeccionado em aço carbono. Permite a regulagem do comprimento de acordo com a bitola do rodado;
18. Escada de acesso ao Lancer localizada na lateral do mesmo. Possui sistema de articulação (dobramento) para possibilitar o aumento do vão livre durante o trabalho de distribuição.