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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Basf destaca importância do Sistema de Produção Clearfield® Arroz para o RS

A BASF, titular dos direitos de Propriedade Intelectual da Tecnologia Clearfield®, informa que até o momento não foi possível firmar um acordo com as entidades (Sindarroz, Sindapel, Fearroz), que representam as indústrias e cooperativas de arroz no Rio Grande do Sul, para assegurar a continuidade desta eficaz Tecnologia no combate do arroz vermelho. O acordo proposto pela empresa, e que conta com o apoio de outras entidades do setor produtivo, previa a cobrança justa de indenização dos produtores que usam indevidamente o Sistema de Produção Clearfield® Arroz. Na prática, o uso indevido se dá pela utilização de semente não certificada e/ou herbicida não registrado, que colocam em risco a sustentabilidade da tecnologia e os ganhos de produtividade na cultura do arroz. “Devido a divergências de opiniões, ainda não se chegou a um consenso com algumas entidades que representam a indústria orizícola. Contudo, a BASF mantém seu compromisso e pretende continuar buscando esse entendimento, bem como alternativas para manter seus investimentos na cultura do arroz”, explica Airton Leites, gerente de projetos Clearfield Arroz da BASF. O executivo reforça que o Sistema de Produção Clearfield® Arroz é a única ferramenta eficaz à disposição dos produtores para o controle do arroz vermelho. Por isso, a empresa busca assegurar o uso correto dessa Tecnologia no campo possibilitando a sustentabilidade da cadeia arrozeira. Para que esta ação seja eficaz, a empresa defende a cobrança de indenização daqueles que usarem o sistema de forma ilegal, por colocar em risco a Tecnologia, e conta com apoio de diversas entidades. Estas representam o setor produtivo, não compartilham da decisão da indústria arrozeira e apóiam o novo modelo de negócio. “Todos os elos da cadeia devem compartilhar dessa decisão. Nossa orientação para assegurar a sustentabilidade do setor é que o produtor só utilize sementes certificadas, isentas de arroz vermelho, e procure a assistência técnica da BASF e dos órgãos competentes para evitar a resistência dessa planta invasora, tendo em vista que o problema vem aumentando”, explica Leites. O Sistema de Produção Clearfield® Arroz, que combina a aplicação do herbicida Only® e a utilização das sementes certificadas, além da adoção do Programa de Monitoramento nas lavouras, é altamente eficaz no controle ao Arroz Vermelho, que pode causar perdas de até 80% aos orizicultores. Todos Unidos Contra o Arroz VermelhoA campanha “Todos Unidos Contra o Arroz Vermelho”, desenvolvida em parceria com entidades do setor entre elas Irga (Instituto Rio-Grandense do Arroz), Apassul, Epagri, Acapsa,visa orientar os produtores sobre a utilização correta do Sistema de Produção Clearfield® Arroz. O objetivo da campanha é enfatizar a importância para o uso de semente certificada, herbicida registrado, nas doses recomendadas, manejo de água e o controle de escapes para assegurar a sustentabilidade da cultura e a longevidade do Sistema.Para outras informações acesse: http://www.agro.basf.com.br/Fonte: Ascom da Basf

Embrapa apresenta controle biológico de pragas na Inovatec 2009

Visitantes da Inovatec 2009 (5ª Feira de Inovação Tecnológica) poderão conhecer o processo de controle biológico de pragas desenvolvido pela Embrapa Milho e Sorgo, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Durante a feira, entre os dias 6 e 9 deste mês em Belo Horizonte, será apresentada, no estande da Embrapa, a tecnologia do bioinseticida produzido a partir de baculovírus. Existente na natureza e com ação específica em insetos, o baculovírus controla com eficácia a lagarta-do-cartucho, principal praga que ataca as lavouras de milho. A Embrapa Milho e Sorgo trabalha com esse tipo de vírus há mais de 20 anos e já possui o bionseticida em pó capaz de ser oferecido em escala comercial e que pode ser utilizado por qualquer agricultor. O produto apresenta alta eficiência para o controle da lagarta-do-cartucho, agindo especificamente contra a praga e preservando outros insetos na lavoura. O bioinseticida contamina a lagarta por via oral, quando ela ingere as folhas da planta, provocando sua morte até oito dias após a ingestão. "É um dos métodos mais seguros tanto para o homem quanto para a natureza, já que reduz drasticamente o uso de inseticidas químicos", afirma o pesquisador Fernando Hercos Valicente, coordenador do projeto na Embrapa Milho e Sorgo. Inovatec A 5ª Feira de Inovação Tecnológica busca promover a interação, troca de experiência e transferência de tecnologias entre pesquisadores, instituições de ensino e pesquisa, inventores, órgãos públicos e empresas. A finalidade é gerar o avanço tecnológico e produtivo nos vários segmentos da economia brasileira. Além dos estandes de expositores, o evento terá cursos, palestras e oficinas. O evento ocorre de 06 a 09 de outubro, de 14 às 21 horas, no Expominas Belo Horizonte. Mais informações podem ser obtidas pela internet no endereço http://www.inovatec2009.simi.org.br./

Fonte: Página Rural

Comitiva dinamarquesa conhece ações de sustentabilidade em Mato Grosso

A Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso - FIEMT, com seu trabalho de fomento ao crescimento do setor industrial e como forma de estreitar laços com diversos países recebeu a comitiva de 30 produtores da Dinamarca nesta manhã (05), que vieram visitar o Estado e conhecer melhor as ações que estão sendo executadas em favor da sustentabilidade, junto ao setor produtivo mato-grossense. Segundo o presidente da FIEMT, Mauro Mendes, “essas missões são seguramente geradoras de oportunidades para nós e nossos visitantes. Mostramos o que fazemos aqui e o que poderemos fazer junto aos investidores externos, gerando assim riquezas e empregos para o Estado”. Segundo o cônsul Niels Thomsen, chefe da delegação, o estado de Mato Grosso foi escolhido para a visita, pois vem apresentando índices impressionantes de produtividade e causa preocupação, já que o Brasil está se tornando um grande competidor no mercado internacional. Outro objetivo do grupo foi conhecer como o estado vem tratando o meio ambiente e conseguido gerar uma “produção verde”. A convite da FIEMT, o Centro de Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso - CIPEM, apresentou o setor de base florestal, mostrando números como os 160 mil empregos diretos e indiretos ofertados dentro das atuais 1.721 indústrias instaladas no estado. Hoje, são 2,1 milhões de hectares de floresta autorizados para a Exploração Sustentável, o que representa 135 mil hectares manejados ao ano. Para o diretor executivo do CIPEM, Júlio Bachega, o setor está buscando mudar a sua imagem de grande vilão do desmatamento, “para nós, a idéia de sustentabilidade é explorar sem desmatar, mantendo sempre a floresta conservada. Para isso, adequamos e exigimos o cumprimento da lei e trabalhamos juntos com os órgãos de comando e controle, como IBAMA, SEMA e Ministério Público”. Coube ao Instituto Ação Verde, a ong do setor produtivo de Mato Grosso, apresentar as ações que vem desenvolvendo para a recuperação de áreas de preservação permanente degradadas ás margens dos rios do estado. Durante a apresentação, foram mostradas as etapas do Projeto Verde Rio, que já cadastrou 1998 propriedades nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Santo Antônio de Leverger, Barão de Melgaço e Poconé. Todas elas receberam técnicos que realizaram o cadastramento socioeconômico e ambiental, para futuramente, fazer um trabalho de adequação, reflorestando as margens dos rios com suas espécies nativas, produzidas atualmente no viveiro do Instituto. Segundo o superintendente do Ação Verde, Paulo Henrique Borges, a visita de missões estrangeiras “são extremamente importantes, porque nos dão a oportunidade de mostrar como Mato Grosso está consciente da importância da preservação ambiental e adequado a todas as exigências de um mercado internacional, para a produtividade sustentável.” O chefe da comitiva dinamarquesa, que buscava conhecer melhor a forma como o ambiente vem sendo tratado no estado, lembrou a preocupação com as riquezas naturais do Brasil e resumiu o acerto em realizar a visita aqui em Mato Grosso. “Depois das apresentações desta manhã, ficamos mais certos do porque de estarmos aqui. Fica claro o que é preservação ambiental e a sua importância. Todo mundo pensa, por exemplo, que a Amazônia é um problema do Brasil, mas para nós, é um problema mundial”, finalizou Niels Thomsen.
Fonte: Página Rural

Embrapa expõe novas tecnologias em feira

Novas tecnologias produzidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária poderão ser conferidas na 5ª Feira de Inovação Tecnológica (Inovatec), entres os dias 6 e 9 de outubro, de 14 as 21 horas, no Expominas, em Belo Horizonte/BH.
A Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora/MG) vai oferecer informações sobre controle estratégico de carrapatos. A Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas/MG) apresentará o controle biológico de pragas, com bionseticida produzido a partir do baculovírus, que combate a lagarta-do-cartucho, principal praga das lavouras de milho. A Embrapa Agroenergia (Brasília-DF) demonstrará briquetes, fonte concentrada e comprimida de material energético, que pode ser queimado no lugar da lenha, oriundos de biomassa florestal e a macaúba como uma das matérias primas utilizadas no Arranjo Produtivo Local (APL), para produção de biodiesel.

Britânicos buscam informações sobre agroenergia no Brasil

A comitiva britânica Royal College of Defence Studies (RCDS) estará no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, nesta terça-feira (6), para discutir o tema segurança alimentar e energética com representantes do Departamento da Cana-de-Açúcar e Agroenergia.
A Royal College of Defence Studies faz parte da Academia de Defesa do Reino Unido (UK Defence Academy). Sua missão é preparar oficiais superiores e funcionários graduados, tanto do Reino Unido como de outros países, assim como futuros líderes dos setores público e privado, por meio do desenvolvimento da capacidade analítica, conhecimentos na área de defesa e segurança internacional e visão estratégica, para o desempenho de funções de grande responsabilidade nas suas organizações.
O RCDS oferece um curso por ano que culmina em uma turnê ao exterior. “A comitiva quer conhecer melhor o assunto, haja vista que o tema alimentos e biocombustíveis tem permeado os principais fóruns de discussão internacional”, afirmou o diretor de Cana-de-Açúcar e Agroenergia, Alexandre Strapasson.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Chip da Ceitec será testado em MG

O Chip do Boi, desenvolvido pela gaúcha Ceitec, será testado neste mês em Minas Gerais. Os brincos serão aplicados em 500 cabeças de gado na Fazenda Santa Rita, em Prudente de Morais, município distante cerca de 50 km de Belo Horizonte. A fazenda da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) é a primeira a receber os chips. A previsão da Ceitec é testar 10 mil brincos em diversas regiões brasileiras. O Chip do Boi foi desenvolvido no Design Center e será um dos produtos fabricados na planta de Porto Alegre a partir de 2010. O equipamento permite a rastreabilidade de dados sobre os animais eletronicamente. O brinco funciona como a identidade, reunindo informações como data de nascimento, vacinas recebidas e técnicas de manejo em um único sistema informatizado.

Fonte: Página Rural

Lanagro/MG usa novo aparelho para controle de agrotóxico

A partir deste mês, o Laboratório Nacional Agropecuário em Minas Gerais (Lanagro/MG), em Pedro Leopoldo, começa a usar um equipamento mais moderno para detectar resíduos de substâncias nos alimentos com entrada controlada na União Europeia. O espectrômetro de massas com detector Time of Flight (TOF), do modelo Synapt HDMS, identifica resíduos de novos princípios ativos presentes em compostos ainda não conhecidos - em geral, resultantes da grande versatilidade da indústria de agrotóxicos em desenvolver novas formulações - e que são utilizados no processo produtivo dos alimentos.
O equipamento estará a serviço do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Rede Oficial de Laboratórios Agropecuários, da qual faz parte o Lanagro/MG.
O investimento para importar o espectrômetro de massas para o Lanagro/MG foi de 557 mil euros. A compra do espectrômetro e a capacitação do corpo técnico dos Lanagros fazem parte do Projeto de Apoio à Inserção Internacional de Pequenas e Médias Empresas (PAIIPME). O projeto foi executado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e co-financiado pela União Europeia.
“A utilização de equipamentos cada vez mais eficientes é fundamental para que os princípios ativos utilizados nas diversas culturas sejam monitorados por programas oficiais”, explica o responsável pela área laboratorial de resíduos e contaminantes em alimentos da Coordenação-Geral de Apoio Laboratorial do Mapa (Cgal), Angelo Maurício.
O aparelho Synapt HDMS contribuirá, ainda, com a meta do Mapa de tornar o Lanagro/MG uma referência nacional em metodologias de controle de resíduos e contaminantes, oferecendo suporte à adoção de novas políticas públicas para controle de agrotóxicos.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

3º Geração Rotormix com ROTOFLEX-E

Com a necessidade de aproveitar todo tipo de subproduto permitido para composição de ração de gado em confinamento e garantir melhor funcionamento do equipamento, o departamento de desenvolvimento do produto da Casale acaba de aprovar o novo e exclusivo rotor desenvolvido para operar bem com todos os componentes volumosos disponíveis no mercado brasileiro, incluindo o bagaço de cana (cru e hidrolisado) e casca de algodão.
Produzida sob licença da Roto-Mix americana e adaptada às condições brasileiras de trabalho, a Rotormix é ideal para operar com componentes volumosos em proporções de 20% a 80%, com comprimento de corte até 5 cm, nutrientes finos, grãos, caroços de algodão, ingredientes de alta umidade e pastosos, etc. Progressivamente mais e mais técnicos e confinadores estão descobrindo que a Rotormix produz uma qualidade de mistura que aumenta o consumo e nível de produção animal independente dos componentes processados, por garantir ração total de maior homogeneidade, "soft" e com maior palatabilidade, com mais rapidez, economizando tempo e dinheiro.
O sistema de mistura Rotormix é feito com movimentos que promovem tombamento associado a rotação dos materiais com transporte longitudinal, com baixo atrito e sem movimento que resulta em alta pressão. A união dessas características com a disponibilidade do novo rotor Rotoflex-E faz da Rotormix a mais eficiente misturadora de ração total existente no mercado, pois mistura em 3 minutos ou menos e garante baixo consumo de potência efetiva, sendo por isso também ideal para operar com acionamento elétrico para modelos estacionário.





Fonte: Casale

RS: feira gaúcha mostra novas tecnologias para produção de leite

As novas tecnologias para estimular a cadeia produtiva do leite estão em destaque na 3ª edição da Agrotecno Leite, evento inaugurada nesta quarta-feira (30) em Passo Fundo, a 280 km de Porto Alegre, e que prossegue até sexta-feira (2). Trata de uma oportunidade para que pequenos produtores atualizem informações teóricas e práticas, conheçam novidades em maquinário e fechem negócios. A Agrotecno Leite é realizada pela Prefeitura Municipal de Passo Fundo, Sebrae/RS, por meio do Programa Juntos para Competir, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Sicredi, Universidade de Passo Fundo (UPF), Cotrijal, Emater/RS, Embrapa Trigo e RBS TV. A região é uma das maiores produtoras do Estado. De acordo com o técnico do Sebrae/RS e gestor do Pólo Regional de Suinocultura e Leite do Planalto, Gabriel Colle, “o objetivo do evento é difundir as tecnologias na área do leite, através de conhecimento teórico e, posteriormente, através de sua prática”. Métodos de cultivo, manejo do campo, armazenamento e variedades de pasto serão temas abordados durante a programação, com exposições, missões técnicas e palestras. As negociações de novos contratos, segundo o gestor, não têm datas pré-agendadas para acontecer. “Este ano, as novidades tecnológicas deverão estar concentradas, entre outros, nos setores de máquinas, fenação e pastagem”. O mercado na região é promissor. Estimativas do Arranjo Produtivo do Leite (APL) apontam que 8,5 mil empreendedores da produção de leite abastecem o mercado, que tem na região atendida pelo Sebrae/RS três grandes empresas do segmento de laticínios, e um total de 320 micro e pequenas empresas. A média de produção por vaca/dia é de 18 litros. No início do trabalho do APL, a média era de 13,5 litros. A produtividade ganha destaque na comparação com a média do Estado, de seis litros. Dos oito milhões de litros de leite produzidos no Rio Grande do Sul, três milhões saem das produtoras da região. Caminho Técnico do Leite Um dos atrativos da Agrotecno Leite é o Caminho do Leite, atividade que tem como objetivo levar o participante a trocar informações específicas distribuídas em estações, divididas por sete grupos de conhecimento. Colle destaca que não é necessária a inscrição prévia para participar da feira. “As 25 missões técnicas organizadas pela regional do Sebrae irão direto para o local das estações, e só após percorrer sua extensão é que irão conhecer as empresas expositoras”. O Grupo 1, denominado Qualidade do Leite, aborda a avaliação de qualidade do produto, novas tecnologias e a industrialização de lácteos. No Grupo 2, Gerenciamento, o foco está nos resultados do programa de revitalização da atividade leiteira no município, gerenciamento de rebanhos e clínica de gestão de propriedades agrícolas. Nutrição, foco do Grupo 3, apresenta uma discussão sobre a formulação de rações e o planejamento forrageiro. O Grupo 4, voltado para a Sanidade dos Rebanhos, promove o manejo sanitário dos rebanhos, o manejo reprodutivo de vacas leiteiras e as práticas de casqueamento em vacas leiteiras. As normas, dimensionamento, montagem e uso de equipamentos de ordenha, bem como o uso e manutenção de tanques para refrigeração do leite, estarão em destaque no Grupo 5, Equipamentos. O Grupo 6 aborda a Qualidade Animal, discutindo a avaliação linear da conformação de vacas leiteiras e a avaliação da condição corporal de vacas e doenças metabólicas. O último grupo, focado nas estações de campo, apresenta os seguintes setores de conhecimento: produção de leite e o meio ambiente; criação da bezerra e da novilha; coleção de espécies forrageiras tropicais; coleção de espécies forrageiras temperadas; manejo de forrageiras temperadas submetidas a pastejo; práticas de ordenha mecanizada; e dinâmica de máquinas e equipamentos. Sobre o projeto O APL de Leite do Planalto do Rio Grande do Sul é impulsionado pelo Sebrae/RS por meio do programa Juntos para Competir, em parceria com a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar); envolve 23 municípios do Conselho Regional de Desenvolvimento da Região da Produção (Corede Produção), e beneficia 320 micro e pequenas empresas. O projeto é o primeiro do Sebrae/RS específico para este segmento na localidade e está em andamento desde o início de 2009, com previsão de término para 2011. São apoiadores o governo do Estado, através do Corede Produção, prefeituras, escritórios da Emater e secretarias de Agricultura municipais. O evento A Agrotecno Leite surgiu da iniciativa de líderes e instituições voltadas para o fomento da cadeia produtiva do leite na região norte do Estado. Seu objetivo é proporcionar a discussão e orientação aos produtores, técnicos e estudantes, bem como apresentar as potencialidades desse setor em termos de novas tecnologias, e buscar melhores resultados econômicos.
Fonte: Página Rural

Brasil participa da Biofach Japão

De 07 a 09 de outubro, em Tóquio, acontecerá a Biofach Japão - maior feira de produtos orgânicos da Ásia, reunindo mais de 240 empresas de 24 países. O Brasil estará representado pelo Projeto Organics Brasil, desenvolvido em parceria pela Apex-Brasil e pelo IPD, com seis fabricantes de produtos certificados para exportação. Focadas em ampliar o crescente mercado asiático de produtos orgânicos, as empresas Florestas, MV Export, Copercana, Surya, Cia Orgânica e Natural Fashion estão entre as participantes do evento. Todas são empresas brasileiras, associadas ao Projeto Organics Brasil. A Natural Fashion, Cooperativa de Produção Têxtil de Algodão do Estado da Paraíba, investe no lançamento da coleção 2010 com roupas de algodão colorido naturalmente. Maysa Motta Gadelha, presidente do grupo Coopnatural, acredita que o mercado asiático pode ser uma opção interessante ao Brasil: "no Japão e nos outros países asiáticos o comércio de produtos orgânicos têm crescido bastante e investir nesses mercados, no momento pós-crise, pode ser uma boa oportunidade para os produtos brasileiros". Florestas, a marca da empresa de cosméticos da IKOVE, é primeira e única linha completa de produtos de beleza brasileiros a receber a certificação USDA, com o uso de ingredientes orgânicos e de comércio justo. Sua formulação está concentrada no uso de extratos de plantas, flores e óleos vegetais que nutrem, limpam e harmonizam a pele. A Cooperativa Agroindustrial de Cana de Nova Aurora (Coopercana) leva sua cachaça orgânica e divulga a implantação do processo de produção de suco de uva e maracujá no município de Nova Aurora - Paraná. A MV Export leva, pelo terceiro ano, artigos como própolis, mel com própolis, extrato de açaí, cachaça, geléias, palmito e sabão de própolis para serem distribuídos com marcas próprias locais. Além de sua linha completa de cosméticos para o público masculino, a Surya tem como novidade no estande brasileiro o lançamento do gel anti-séptico para mãos, feito com ingredientes vegetais orgânicos. O produto é eficaz no combate de germes, evitando doenças contagiosas. Protege, amacia e hidrata a pele, sem deixar viscosidade ou cheiro desagradável, o que o diferencia dos demais produtos do mercado. A Cia Orgânica leva o café biodinâmico de aroma intenso, que já é distribuído através de representante próprio local. O coordenador executivo do Projeto Organics Brasil, Ming Liu, destaca a importância de participar desta Feira: "O Brasil tem que fazer um trabalho intenso na sua atuação no mercado asiático, em especial o japonês, que importa cerca de 80% de seus alimentos, com cerca de 10% desse mercado já dedicado a produtos orgânicos. É um mercado de grande oportunidades para produtos in natura e industrializados, como os cosméticos e os têxteis, porem exige das empresas um trabalho de persistência e determinação para conquistar o consumidor final, que, na maioria das vezes, acaba sendo o distribuidor local. Um bom relacionamento e conhecimento local são estratégicos para o sucesso".
Fonte: Página Rural

Brasil dará apoio à pesquisa agropecuária do Egito

O Brasil pode ajudar o Egito a desenvolver novas tecnologias agrícolas. A perspectiva foi discutida, nesta quinta-feira (1º), entre o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, e a ministra egípcia de Cooperação Internacional, Faysza Abul Naga, que esteve em Brasília para avaliar possibilidades de cooperação entre os dois países.
“O Brasil tem mostrado claramente a intenção de ajudar países africanos. O Egito está nesta condição e acredito que é uma área que podemos explorar mais”, afirmou Stephanes. O melhor que o País pode fazer, segundo o ministro, é colocar tecnologias já desenvolvidas à disposição e, em seguida, promover trabalho conjunto entre os institutos de pesquisa das duas nações, como o intercâmbio de pesquisadores e técnicos.
De acordo com o diretor do Centro de Pesquisa Agrícola do Egito, Ayman Farid Abu Hadid, quatro produtos importantes para o país e bastante cultivados no Brasil refletem a necessidade dos africanos de desenvolver novas tecnologias na agricultura: algodão, cana-de-açúcar, batata e milho, produto amplamente importados pelos egípcios.
Abul Naga apresentou a Stephanes proposta de memorando de entendimento no setor agropecuário e fez convite oficial para que o ministro brasileiro conheça, in loco, a realidade do setor no Egito.

Unicamp cria bioquerosene para aviação a partir de óleos vegetais

Uma equipe da Faculdade de Engenharia Química (FEQ) da Unicamp desenvolveu a tecnologia de um novo processo de produção de bioquerosene a partir de óleos vegetais.
O produto poderá substituir com diversas vantagens o querosene usado como combustível de aviões.
Além de ser mais barata, essa alternativa energética é menos poluente, pois não é emissora de enxofre, de compostos nitrogenados, de hidrocarbonetos ou de materiais particulados.
Bioquerosene de aviação
A patente do processo já foi depositada. O próximo passo é o estudo da produção em escala industrial. Os pesquisadores pretendem repassar a tecnologia para empresas interessadas em produzir o bioquerosene de aviação.
O processo para a obtenção do bioquerosene é feito em duas etapas. Na primeira, depois de extraído da planta e refinado para a retirada de impurezas, o óleo vegetal é colocado em um reator, juntamente com o catalisador e uma quantidade predeterminada de etanol.
A quantidade de etanol utilizada no processo foi otimizada através de extensivos estudos e é um ponto importante do processo. "O papel do catalisador é acelerar a reação química e fazer com que ela ocorra em uma temperatura mais baixa", explica Rubens Maciel Filho, um dos responsáveis pela pesquisa.
Dentro do reator ocorrem as reações de transesterificação e ou esterificação, levando à formação do éster - o bioquerosene.
A segunda etapa é a mais importante, quando é feita a separação de todos os produtos da reação, ou seja, o isolamento do éster, do catalisador, da água e da glicerina. Reside aí a grande inovação do processo de produção do bioquerosene desenvolvido pela equipe de Maciel Filho.
O isolamento é feito em uma unidade de separação intensificada, em condições de temperatura e pressão que possibilitam a obtenção do bioquerosene de forma economicamente viável e que atende aos requisitos para o querosene de aviação estabelecidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Uso do etanol
O etanol foi o álcool escolhido pela equipe para o processo por ter baixa massa molar e ser um reagente não-agressivo e renovável. Ele reage com o ácido graxo, dando origem ao bioquerosene. Além disso, o processo gera como subprodutos a glicerina, água e o que sobra do etanol não consumido nas reações. Após a separação desses compostos indesejados, o óleo fica mais fino e com menor viscosidade.
A produção de um biocombustível a partir de óleos vegetais é bem conhecida. A inovação do novo processo é a qualidade específica e o uso do bioquereosene em aplicações aeronáuticas, dentro de padrões mais exigentes da indústria.
Outra novidade deste processo é o balanço preciso das diversas variáveis envolvidas nas reações químicas e também a purificação as quais resultam no bioquerosene com as propriedades desejadas. "Para se obter alta conversão de óleo vegetal em bioquerosene e maximizar a produção no menor tempo possível é preciso saber as quantidades exatas a serem usadas de cada componente da reação e definir as condições apropriadas de operação", explica Maciel Filho. "É preciso dosar com precisão a proporção de óleo vegetal, álcool e catalisador, além da temperatura mais adequada", acrescenta.
Certificação preliminar
Não existem, no Brasil, instituições que possam atestar se o produto obtido atende às especificações do querosene de aviação. "Contudo, os resultados das análises feitas na Unicamp e no IPT foram comparados com a Tabela de especificação do querosene de aviação da ANP", explicam os pesquisadores. "Ficou demonstrado que o bioquerosene possui características semelhantes às do querosene de aviação."
Embora haja uma série de pesquisas e diversos biocombustíveis sendo testados em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, a equipe não identificou processo/produto similar ao desenvolvido. Apesar de ser comentada a existência de experimentos e realizações de testes fazendo uso de bioquerosene, não foi identificada patente na literatura técnica que fizesse uso do mesmo processo, comenta Maciel Filho. "Também não foi encontrado no mercado produto identificado como bioquerosene".
Aviões movidos a biocombustível
O professor da FEQ ressalta que pode não haver um produto exatamente igual, mas já existem companhias aéreas com aviões voando experimentalmente movidos a biocombustíveis. É o caso da americana Continental Airlines, que anunciou recentemente a realização do primeiro voo de demonstração, com o uso de biocombustível.
Assim, as pesquisas realizadas pelo grupo da Unicamp podem contribuir com o desenvolvimento de processos de produção viáveis para a obtenção de biocombustíveis para a aviação por propulsão a jato, um segmento importante nos transportes, estando no âmbito do empenho mundial na redução da emissão de poluentes, avaliam os pesquisadores.
Os biocombustíveis, como o bioquerosene, têm ainda outra vantagem em relação aos combustíveis tradicionais: eles são provenientes de fontes renováveis. "Além disso, sendo produzido a partir de fontes renováveis e obtidas no País, o bioquerosene poderá contribuir para a independência tecnológica nacional, além de agregar valor à matéria-prima", dizem os pesquisadores.

Fonte: Inovação Tecnológica

BNDES lança fundo de investimento em biotecnologia e nanotecnologia

O BNDES aprovou a criação de um fundo de investimentos em empresas emergentes voltado para investimentos em ativos dos setores de biotecnologia e nanotecnologia.
O novo fundo será criado no âmbito do Programa de Fundos de Investimento do BNDES, lançado em julho de 2008. A participação do Banco, via BNDESPAR, será de, no máximo, 25% do patrimônio comprometido do fundo.
As propostas dos gestores interessados nesse fundo deverão ser elaboradas segundo o roteiro de informações para seleção e enquadramento divulgado no site do BNDES e serão avaliadas conforme os critérios eliminatórios e classificatórios, detalhados no Programa de Fundos de Investimento do Banco, também descrito no site. As propostas deverão ser encaminhadas impreterivelmente até o dia 19 de outubro.

Biotecnologia e nanotecnologia
Segundo o banco, a escolha dos setores de biotecnologia e nanotecnologia para compor o novo fundo de capital de risco faz parte de uma estratégia para promover e acelerar as atividades de inovação em toda a matriz industrial brasileira.
Haverá mais duas chamadas para a composição de novos fundos, ainda em processo de seleção. O primeiro tem como foco os ativos florestais e o segundo o setor de petróleo e gás.
Atualmente, o BNDES participa de 31 fundos de investimento, com um patrimônio comprometido de aproximadamente R$ 8 bilhões e efeito alavancador de cerca de 4 vezes os recursos investidos pelo BNDES. Desde o início de sua atividade via fundos, o apoio do BNDES propiciou investimentos indiretos em mais de 150 empresas de diversos tamanhos e setores da economia brasileira.
Fonte: Inovação Tecnológica