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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Brasil ganha US$ 3,6 bi com uso da tecnologia de transgênicos

A adoção de sementes geneticamente modificadas no Brasil proporcionou um ganho acumulado de US$ 3,6 bilhões entre as safras 1996/97 e 2008/09, mostra estudo divulgado nesta terça-feira pela Consultoria Céleres. O levantamento foi realizado para a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem).
De acordo com o estudo, o valor compreende os ganhos de produtividade nas lavouras e, principalmente, a redução de custo nas aplicações de agrotóxicos. A cultura da soja, que dispõe de sementes transgênicas há cerca de 13 anos no Brasil, responde por 78% desse montante. O milho, que teve suas primeiras variedades transgênicas liberadas apenas na safra 2007/08, já responde por 18% do total.
Ainda de acordo com o estudo, nos próximos 10 anos a maior adoção de plantas geneticamente modificadas pelos produtores em culturas como soja, milho e algodão pode gerar ganhos econômicos de até US$ 48 bilhões, entre aumento de produtividade e redução de custo de produção.
Fonte: Valor Econômico

Vinte cinco marcas terão o Selo 100% Feijão a partir de junho

Já está definida a imagem do selo de qualidade “100% Feijão”, que deverá estar estampado nos pacotes das principais marcas de feijão do país a partir de junho. Até agora, 25 empresas já aderiram ao projeto e estão se adequando às normas de qualidade exigidas pelo selo.
Segundo o presidente do Conselho Administrativo do Ibrafe, Marcelo Eduardo Lüders, as adequações deverão trazer benefícios tanto para as empresas do setor, como para o consumidor. “As empresas passarão por uma certificação minuciosa e após se habilitarem certamente terão um inédito argumento de vendas. Quanto ao consumidor, quando bem informado, ele reconhece e paga por um produto seguro” afirmou.
Apresentada ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, à Câmara Setorial do Feijão e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) durante o mês de março, a iniciativa foi aprovada. O Ministério acolherá as eventuais denúncias do “100% Feijão” de violações à legislação.
O selo é um certificado concedido às empresas que seguem as normas de manipulação de alimentos, apresentam no pacote as especificações corretas do grão e produzam de forma sustentável.
Conheça o selo e as marcas que já terão o selo em seus pacotes:
Flor do Sul, Barão, Biju, Caipira, Caldo Bom,Camil, Codil, Combrasil, Delicia, Dona Cota, Du Rio, Ferreirinha, Galante, Graos Brasil, Kikaldo, Máximo, Namorado, Pantera, Pé Vermelho, Pereira Pink, Primavera, Turquesa, Vitoria e Zaeli. As informações são de assessoria de imprensa.
Fonte: Agrolink

Plantio direto e integração lavoura e pecuária será debatido em Sorriso

A comissão organizadora do 1º Encontro Regional de Sistemas Produtivos buscou apoio do legislativo para a realização do evento que acontece no município nos dias 1 e 2 de junho. Entre os presentes estavam o presidente da comissão organizadora do evento Darcy Getúlio Ferrarin e o vice presidente da comissão Elcio Vicente Pozzobon, juntamente com o presidente da Câmara Chagas Abrantes (PR), os vereadores Luis Fábio Marchioro (PDT), Bruno Stellato (PDT) e o vereador licenciado Leocir Faccinu (PDT).
Durante a reunião as lideranças foram unânimes e demonstraram apoio na promoção do evento. Sendo de extrema importância para compartilhar as novas tecnologias do campo e apresentar essas inovações para o produtor rural, técnicos, acadêmicos e afins.
“É importante para nós que todas as lideranças de Sorriso se mobilizem para a realização do Encontro Regional de Sistemas Produtivos e apresentar para todo o país o que o nosso município tem de melhor, pois nós somos a capital mundial da soja", avaliou Darcy. "Ainda existe uma necessidade constante de transferência de novas tecnologias para o campo e é necessário que aconteça a divulgação dessas novidades”, emendou.
O presidente do legislativo, Chagas Abrantes e demais vereadores municipais presentes concordaram com a comissão organizadora do encontro quanto a necessidade de difundir as novas tecnologias divulgar o potencial da capital brasileira do agronegócio para todo o país.
Fonte: Agronoticias

Sistema brasileiro que evita perda em silos chega a Cuba

O próximo destino do Cycloar é Cuba. De acordo com o idealizador Werner Uhlmann, os cubanos estão de olho no sistema capaz de zerar os problemas causados pela umidade dentro dos silos. No Brasil são cerca de 90 mil equipamentos instalados. Somados, os armazéns da Alemanha, Japão, América do Sul, Arábia Saudita e Estados Unidos já possuem instalados mais de 30 mil.
De acordo com dados da Agrocult Consultoria e Treinamento em Armazenagem, o Brasil perde a cada safra uma média de 20% da produção em função de armazenamento inadequado. "O País deveria possuir pelo menos 20% a mais da safra colhida em capacidade de armazenagem", afirma Adriano Mallet, diretor e consultor da Agrocult.
Uhlmann, engenheiro mecânico, apesar de não ser do setor agrícola, empregou a experiência adquirida na área industrial para criar o Cycloar. Segundo o empresário, que considera o princípio de armazenagem brasileiro arcaico, de 30 anos atrás, foram necessários dez anos de pesquisa em resistência a vento e funcionalidade até patentear e ceder os direitos de fabricação há cinco anos para a Provent do Brasil, empresa de Curitiba.
O empresário contou que há 25 anos, após uma viagem aos Estados Unidos, trouxe para o Brasil o sistema de ventilação giratório e levou para os depósitos agrícolas, mas apesar do sucesso na época, o aparelho não resolveu o problema. "Em cima dos defeitos comecei a pesquisar", comenta.
Para se ter uma ideia, de acordo com cálculos de Uhlmann, em um silo pequeno, para 20 mil sacas de soja, o produtor esperaria um retorno financeiro de R$ 740 mil, calculado a R$ 37 a saca. No entanto, apenas por umidade, as perdas podem somar R$ 3,6 mil. "Sem contar os gastos que o produtor costuma ter com energia elétrica para a realização da aeração", disse o empresário.
Segundo Uhlmann, o investimento no sistema de exaustão e aeração natural se paga em 26 dias. "Essa projeção foi levantada pela cooperativa Cotripal, que há quatro anos adquiriu o Cycloar."
Para o consultor, a armazenagem é um ponto estratégico dentro do processo agrícola.
De acordo com Mallet, o produtor foca sua atenção no plantio, investindo em sementes, defensivos, fertilizantes e maquinário de olho na produtividade, e consequente rentabilidade, mas terceiriza o armazenamento de sua produção. "O produtor deveria se preocupar mais com a armazenagem, já que se não for adequada poderá comprometer seu lucro. O ideal seria ter armazém na propriedade", diz Mallet.
O consultor considera necessário mais investimentos em linhas de crédito ao agricultor brasileiro. "Além de redução de perda de grãos, ele [o produtor] poderia ganhar prêmio de qualidade."
Cálculos da Agrocult mostram que para a construção de um pequeno armazém, para cinco mil sacas, por exemplo, precisam ser investidos em média R$ 110 mil.
Segundo Mallet, em condições climáticas normais, o avanço da produtividade da safra do Brasil gira em torno de 5% ao ano. Enquanto o crescimento em armazenagem é de cerca de 2,5%. "Este ano, a safra nacional deve ser crescer mais, 6%. Se em 2011 esse cenário se repetir o crescimento será ainda maior e a armazenagem não vai acompanhar", diz .
Mallet disse ainda que a região Centro-Oeste do Brasil, especialmente Mato Grosso, é a mais carente em unidades de silos. Tanto que em 2009 teve armazenamento a céu aberto, coisa que este ano por conta do clima não renderia bons frutos. "O centro-oeste está avançando em área", afirma.
O Rio Grande do Sul, Paraná e Goiás, de acordo com o consultor, tem cultura de armazenagem antiga, de enxergar a necessidade de investimento em silos. "Estes possuem vários armazéns."
Estatística da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostra que no Brasil existem 17.247 armazéns estáticos, com capacidade total de acondicionar 133,47 milhões de toneladas.

Cycloar
O equipamento de exaustão Cycloar pode ser instalado em qualquer tipo de cobertura e inclinação. O aparelho é constituído por dois cilindros estáticos, justapostos, com diâmetros e alturas diferentes e venezianas com aberturas invertidas. Werner Uhlmann, seu criador, é alemão e está radicado no Brasil há 44 anos.
Fonte: Agrolink

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Fertirrigação na bananeira reduz gastos com fertilizantes em 20%


A fertirrigação é uma técnica simples que traz benefícios econômicos para produtores de banana irrigada. Os custos com fertilizantes podem ser reduzidos em mais de 20%, porque os adubos são misturados à água de irrigação e chegam diretamente às plantas. A tecnologia pode ser bem simples e utilizada pelo pequeno produtor, mas também pode ser bem complexa e cara, dependendo da disponibilidade do bananicultor.
— No momento em que o produtor está fazendo a irrigação, ele está automaticamente adubando a cultura. O maior benefício para a cultura da bananeira é você poder aplicar a quantidade de nutrientes que você deseja no momento em que você deseja. Você pode suprir exatamente as necessidades nutricionais da bananeira por meio do fertilizante. Na adubação direta no solo, são poucas aplicações durante o ano e com a fertirrigação você pode parcelar esta irrigação. Ou seja, aumenta a eficiência dos adubos, há menos perdas e as plantas aproveitam mais este adubo aplicado — explica Luiz Antônio Teixeira, pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas e da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Existem várias técnicas para fazer esta mistura do fertilizante na água, que basicamente consiste em uma solução que é dissipada pelo fluxo de água nas plantas enquanto ela está sendo irrigada. O pesquisador diz que as técnicas podem ser simples e de acesso ao pequeno produtor, mas também podem ser bem complexas e bastante caras, dependendo da disponibilidade do bananicultor. Ele explica também que não há grandes impactos de produtividade se o produtor já estiver fazendo uma adubação correta, produzindo em torno de 50 quilos de fruta por hectare. Mas dá um exemplo da grande economia gerada.
— Se na adubação aplicada no solo o produtor utiliza 400 quilos de potássio para produzir estas 50 toneladas por hectare, com a fertirrigação ele só vai precisar usar de 300 a 350 quilos de potássio. Ou seja, o produtor gasta menos adubo para produzir a mesma quantidade de frutos — resume.
Fonte: Poral Dia de Campo

Embrapa defende parceria com usinas para difundir etanol de sorgo

O Brasil pode tornar-se uma referência mundial na produção de etanol a partir do sorgo, mas para isso os pesquisadores precisam intensificar as parcerias com usinas em todo o País para conhecer melhor o sistema de produção da cultura e ajustá-lo às diferentes regiões.
A avaliação foi feita nesta terça-feira, 06, por pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG), em audiência pública realizada pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. A audiência foi requerida pelo deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP). O sorgo é um cereal que pode ser usado como alimento humano e animal, além de ser útil na produção de farinha, entre outras aplicações.
A disseminação da cultura, em parceria com usinas de todo o País, facilitaria a compreensão do seu aproveitamento industrial, do sistema de mecanização da lavoura e das variedades mais promissoras. "O caminho hoje é a integração com as grandes destilarias. Precisamos de produtores de usinas localizadas em diferentes pontos do País que se disponham a montar unidades pilotos", disse o pesquisador João Carlos Garcia.
A Embrapa já realiza um projeto piloto com uma empresa privada mineira, com uma área plantada de 12 hectares. Garcia quer replicar essa experiência em outros pontos do País.

Potencial
Segundo os pesquisadores, o sorgo tem um alto potencial energético - pode produzir até 4,5 mil litros de etanol por hectare, metade do aproveitamento da cana-de-açúcar - e pode ser usado de forma complementar aos canaviais. A ideia é que ele seja colhido nos períodos de entressafra da cana (janeiro a março), fornecendo matéria-prima para as usinas no seu período de ociosidade.
"O sorgo é uma verdadeira fábrica de energia", atestou o pesquisador da Embrapa Robert Schaffert. Segundo ele, em dois anos a instituição deverá colocar no mercado novas variedades de sorgo para a produção de etanol. Em cinco anos, devem surgir cultivares (variedades híbridas) mais resistentes e fáceis de serem colhidas no campo.
Schaffert disse que o sorgo tem como vantagens, além do ciclo curto, a baixa necessidade de água e a possibilidade de mecanização total da colheita, o que torna a produção mais eficiente do que a da cana, ainda intensiva em mão-de-obra. Outra vantagem é a possibilidade de usar as sobras da produção nas usinas para a alimentação animal.

Benefício
O deputado Duarte Nogueira disse que a produção de etanol a partir do sorgo poderia beneficiar os consumidores. "Durante a entressafra, período em que o preço do álcool está mais caro, poderemos continuar produzindo etanol. Isso permitirá uma condição mais adequada de abastecimento do mercado", disse.
Ele lembrou que as pesquisas com sorgo no País foram interrompidas na década de 80. O sucesso da produção de álcool a partir da cana acabou enfraquecendo as pesquisas com o cereal que vinham sendo feitas pela Embrapa. Com a abertura de um mercado mundial de biocombustíveis. Qualquer produto usado como fonte de energia produzido a partir de biomassa renovável (aproveitamento de lixo ou resíduos de processos industriais). Por ser biodegradável, atóxico e praticamente livre de enxofre e aromáticos, é considerado um combustível ecológico. O biodiesel, por exemplo, é um aditivo para motores de combustão interna com ignição por compressão, derivado de fontes renováveis, como soja e mamona. Ele pode ser usado puro ou misturado com o diesel mineral, em qualquer proporção. Outro exemplo de biocombustível é o etanol., o sorgo voltou a ser priorizado pela Embrapa para a produção de etanol e pode viver um boom no futuro.
Atualmente, a cultura de sorgo tem uma posição marginal no País, apesar de ser adaptada aos climas tropicais. A produção foi de 1,9 milhão de toneladas na safra 2008/2009, contra 5,9 milhões de toneladas do trigo - cultura de climas temperados.
Fonte: Embrapa

Fertilizante inteligente: ganhos econômicos e ambientais

Um produto inédito, batizado de fertilizante inteligente, pode criar um novo paradigma para o agronegócio do Brasil. Desenvolvido por uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal do Paraná, o fertilizante tem o objetivo de substituir os atuais fertilizantes solúveis, como a ureia. De acordo com o professor Antônio Salvio Mangrich, coordenador da equipe, a grande diferença é que o novo fertilizante é misturado com argila, o que facilita a sua fixação no solo e evita o desperdício por lixiviação. A mistura não evapora porque suporta até 150ºC sem se degradar e vai sendo diluído aos poucos pela água da chuva e da irrigação. O produto deve chegar ao mercado em dois anos.
Como o novo fertilizante não é solúvel, há dois benefícios principais: econômico e ambiental. Ele vai custar a mesma coisa do que a ureia, mas vai fixar nas plantas todo o nitrogênio adicionado, sem perdas por causa de evaporação ou chuva. Pelo mesmo motivo (a estrutura diferenciada), ele não vai escorrer para os rios e córregos, evitando a geração de danos ambientais.
— Nós desenvolvemos este fertilizante de liberação lenta para tornar o agronegócio brasileiro economicamente mais viável e ambientalmente mais adequado. A ureia, por exemplo, que é o fertilizante nitrogenado mais usado na agricultura, chega a perder de 60% a 70% com a lixiviação ou por evaporação do calor por ser solúvel. Uma das principais fontes de poluição de água no mundo são os fertilizantes nitrogenados que são lixiviados para lagos, rios e lagoas, tomando todo o oxigênio da água e causando a mortalidade dos animais, como peixes. Eles acabam tornando estas águas praticamente improdutivas e isto não ocorre com o nosso fertilizante — explica o professor.
A expectativa do professor é que o novo fertilizante chegue ao mercado em, no máximo, dois anos. Segundo ele, vai depender da empresa Ouro Fino Negócios, que está negociando a patente e já começou os testes de campo para ter dados conclusivos de produtividade. O produto pode ser usado em qualquer cultura, do pequeno até o grande produtor, desde hortas caseiras até culturas de grandes lavouras.
— O novo fertilizante é extremamente adequado para o nosso solo, porque desenvolvemos, aqui na Universidade do Paraná, tecnologias para a realidade dos solos brasileiros. O solo brasileiro é muito intemperizado por causa do nosso clima, o que faz dele pobre e com pouca possibilidade de prender os fertilizantes que são adicionados, exceto os de fósforo, mas nitrogênio e potássio têm pouca aderência — diz Mangrich.
Fonte: Dia de Campo

terça-feira, 6 de abril de 2010

Bionergia e outros temas na Dinapec

A Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS) estará presente na Dinapec – Dinâmica Agropecuária, de quarta-feira( 7) a sexta-feira (9) , na sede da Embrapa Gado de Corte – uma das Unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), localizada no Km 4 da BR 262, em Campo Grande (MS). Na ocasião, a Unidade vai expor conhecimentos sobre alternativas de produção com espécies oleaginosas para bioenergia, com ênfase na cultura de pinhão manso (foto) divulgando os trabalhos em andamento e os resultados de pesquisa.
Outro ponto a ser abordado é a época de semeadura e zoneamento agrícola. “A época de semeadura é fator determinante para o sucesso da lavoura e depende das recomendações do zoneamento agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que visa à diminuição de riscos na agricultura, principalmente, devido à falta de chuvas”, explica o supervisor da Área de Negócios e Transferência da Embrapa Agropecuária Oeste, Claudio Lazzarotto.
Também serão disponibilizadas informações sobre o consórcio de milho com braquiária como, por exemplo, o potencial de aumentar os benefícios do consórcio para racionalizar custos com o ajuste na população de plantas de braquiária visando diminuir a competição com o milho.

Evento
A Abertura oficial do evento será às 9h30 com a presença de lideranças do setor agropecuário, políticos, chefes das Unidades participantes do evento e empregados da Embrapa. A partir das 14 horas começam os trabalhos técnicos da Dinapec. O primeiro será a palestra “Balde Cheio”, um projeto inovador de transferência de tecnologias a ser apresentado pelo pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos/SP), Fernando Campos Mendonça. Em seguida, outra palestra pelo pesquisador Ezequiel Rodrigues do Vale, da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande/MS). Ele vai falar do Programa Boas Práticas Agropecuárias - Bovinos de Corte.
Os cursos e os roteiros tecnológicos programados para a Dinapec serão realizados na quinta-feira( 8) e na sexta-feira ( 9) . A idéia da Dinapec é promover a troca de informações, aperfeiçoamento e atualização por meio de cursos, demonstrações tecnológicas e contato com os técnicos e pesquisadores. É um evento onde o produtor deve se sentir à vontade para tirar dúvidas, adquirir novos conhecimentos, sugerir novas pesquisas, se atualizar e se aperfeiçoar como empresário rural.
Fonte: Embrapa

Gado de alta genética são comercializados em Peixoto de Azevedo

A Associação dos Criadores do Vale do Peixoto, (ACRIVALE)em Peixoto de Azevedo (217 Km de Sinop), realizou no mês passado no Parque de Exposições, um leilão especial de animais de alta qualidade genética. O evento teve participação de vários pecuaristas da região, do estado e do país.
O grupo IMA ofertou 29 touros nelore PO e LA, com preço médio de venda por animal de R$ 4.737,93. O lote de maior cotação foi adquirido pelo comprador Emerson Zanette, da Fazenda Pau com Formiga, localizada no município de Peixoto de Azevedo, por R$ 8.000,00, se sagrando também o maior comprador do remate.
É a primeira vez que o Grupo IMA participa de um leilão em Peixoto de Azevedo, embora os compradores já conheçam a genética IMA, que já vendeu mais de 200 touros para a região.
O médico veterinário e diretor do Grupo, André Zambrim, falou da importância da participação no leilão, “Foi um leilão importante para disseminarmos ainda mais a genética do Grupo IMA na região. OS touros ofertados são de alto valor genético e irão contribuir muito com o rebanho local”, afirmou.
Ele também ressaltou o grande potencial da região dentro da pecuária do Estado, “Peixoto de Azevedo está se tornando um importante pólo da pecuária mato-grossense, reflexo da busca dos fazendeiros pela melhoria genética do seu rebanho”, comentou André Zambrim.
Fonte: Agronotícias

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Soluções da Bayer CropScience para tratamento de grãos armazenados ajudam a reduzir perdas no pós-colheita

A FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) divulgou recentemente que as perdas no período pós-colheita em países em desenvolvimento podem variar entre 15 e 50%. As razões para isso podem ser exposição à chuva, seca ou temperaturas excessivas; transporte e armazenamento inadequados; contaminação por micro-organismos; entre outras.
Estes dados demonstram a importância de se discutir questões como certificação e gargalos operacionais das unidades armazenadoras e controle de pragas e roedores. Este é o objetivo do IV Simpósio Sul de Pós-Colheita, que ocorre entre 01 e 3 de dezembro, em Panambi/RS. A Bayer CropScience, por meio de sua área de Saúde Ambiental, participará do evento.
"Estes índices elevados de perdas demonstram a importância de tratar os grãos armazenados, pois ao evitar o desperdício, podemos aumentar a disponibilidade de alimentos e diminuir prejuízos. Durante o evento, o destaque da Bayer CropScience é o K-Obiol, focado no tratamento de grãos armazenados", diz Luis Fernando Macul, gerente de Marketing da área de Saúde Ambiental da Bayer CropScience.
O inseticida é indicado para controle de insetos que agem em grãos armazenados e está disponível em duas versões: K-Obiol 25 CE e K-Obiol 2P. O primeiro pode ser aplicado diretamente no grão, enquanto o segundo pode ser aplicado nos silos e nas sacarias e também no tratamento de pisos e paredes de silos e armazéns antes de serem abastecidos. Além disso, esses produtos possuem registro para usos na maioria dos grãos e já são tradicionalmente utilizados pelos principais armazenadores do País, em razão dos padrões de segurança e dos serviços de assistência técnica disponíveis nacionalmente.
"Em nosso estande, além de informações sobre K-Obiol, os visitantes poderão conhecer melhor toda nossa linha de produtos, que inclui também o tratamento de outros tipos de pragas, como ratos, que podem estar presentes nos locais de armazenamento", explica Macul.
Para o controle de ratos, ratazanas e camundongos a indicação é Rodilon, raticida de dose única, que possui efeito prolongado por ser resistente à umidade. A eliminação dos ratos é rápida e normalmente ocorre entre 24 e 48 horas.

Serviço
IV Simpósio Sul de Pós-Colheita
Local: AFUCOPAL - Associação dos Funcionários da Cotripal
Endereço: Rua Henrique Baal, 695 - Panambi - RS
Data: de 01 a 03 de dezembro

Grupo Suzano papel e celulose vende máquinas pesadas em leilão online

O Grupo Suzano que atua há mais de 85 anos no setor de papel e celulose disponibilizou Máquinas Pesadas Florestais, Peças e Componentes em leilão online.
Estão disponíveis 34 lotes, sendo: 16 Cabeçotes de Corte Timberjack, modelo HTH 260; Trator Florestal Forwarder Randon Mod. RK610; Trator Florestal Timberjack, Mod.: 1110 8W; 16 Escavadeiras Hidráulicas Komatsu, modelo PC200.
Os ativos estão localizados nas cidades de Teixeira de Freitas/BA, Biritiba Mirim, Itatinga e São Miguel Arcanjo/SP.
O leilão será realizado pela Superbid, empresa especializada na avaliação e venda de ativos físicos por meio de leilões oficiais presenciais e via Internet simultaneamente.
O encerramento do leilão acontecerá no próximo dia 07 de abril, a partir das 14 horas, mas a utilização da internet no processo proporciona que interessados possam participar de imediato, oferecendo os lances através do site www.superbid.net.
Fonte: Agrolink

Nova América vende colheitadeiras em leilão online

A Nova América, maior companhia independente nacional em fornecimento de cana, com atividades concentradas na produção de cana, grãos, laranja, suco e pecuária de corte, disponibilizou Colheitadeiras Cameco e Brastoft em leilão online.
Estão disponíveis 7 lotes, sendo: 4 Colheitadeiras Cameco de Esteira CHT 2500 B, 1 Colheitadeira Cameco de Pneus CRW 2500 e 2 Colheitadeiras Brastoft de Pneus A 7000.
Os ativos estão localizados na cidade de Tarumã no estado de São Paulo.
O leilão será realizado pela Superbid, empresa especializada na avaliação e venda de ativos físicos por meio de leilões oficiais presenciais e via Internet simultaneamente.
O encerramento do leilão acontecerá no próximo dia 09 de abril a partir das 11 horas, mas a utilização da internet no processo proporciona que interessados possam participar de imediato, oferecendo os lances através do site www.superbid.net.
Vale lembrar que os bens serão vendidos no estado em que se encontram e sem garantia.
Fonte: Agrolink

Ministério da Agricultura apoia países em desenvolvimento com potencial de produção de biocombustíveis

A consolidação das iniciativas de apoio aos países em desenvolvimento no setor de energias renováveis foi uma das diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) nos últimos três anos. Algumas ações de cooperação internacional marcaram a inserção do etanol brasileiro no mundo, como a Conferência Internacional de Biocombustíveis, em novembro de 2008, a primeira etapa do Programa de Cooperação em Energias Renováveis (Prorenova), com seminários de transferência de tecnologia para países africanos e asiáticos, em outubro de 2009, e as duas edições da Semana do Etanol (Ethanol Week), em 2008 e 2009.
O Mapa participou da organização da Conferência Internacional de Biocombustíveis, que reuniu delegados de 90 países e mais de 20 instituições internacionais, como a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), o Banco Mundial e a Agência Internacional de Energia. O encontro foi mais uma política de fomento às energias renováveis adotada pelo governo federal, com o envolvimento direto do Ministério da Agricultura.
A primeira etapa de seminários do Prorenova, iniciativa do Mapa com outros órgãos governamentais, incluiu visitas a sete países da África Austral, a maioria com grande potencial para a produção de cana-de-açúcar, considerada a matéria-prima mais eficiente para os chamados biocombustíveis de primeira geração. A cana permite a produção de etanol a baixo custo e o seu bagaço também pode gerar excedentes de energia elétrica, contribuindo para aumentar a segurança energética desses países.
O Prorenova faz parte da estratégia de levar a experiência brasileira na produção e uso sustentáveis dos biocombustíveis aos países da África e Ásia. Na primeira etapa, foi apresentado o Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar (ZAECana) como instrumento de ordenamento territorial e de aumento da eficiência produtiva da agricultura, permitindo harmonizar a produção de alimentos e de biocombustíveis com a preservação ambiental.
“O desenvolvimento do mercado de etanol é um dos pilares dessa política que envolve, não apenas as oportunidades para os produtores brasileiros, mas também o fortalecimento das discussões sobre redução de emissões de gases de efeito estufa”, explica o assessor do Departamento de Cana-de-açúcar e Agroenergia do Mapa, José Nilton de Souza Vieira. Ele lembra ainda que a consolidação da cana-de-açúcar, como segunda fonte primária de energia do Brasil, paralelamente ao crescimento da produção, do consumo interno e das exportações de alimentos, pode ser reproduzida em outros países.
A Semana do Etanol, iniciativa conjunta do Mapa e da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), apresenta a experiência brasileira com a produção e uso do etanol combustível aos técnicos de governos dos países em desenvolvimento. Participaram da primeira edição, em 2008, mais de 60 delegados de 30 países de idioma espanhol, francês e português e, da segunda, 48 delegados de 19 países de língua inglesa e portuguesa.
De acordo com Vieira, o Brasil tem muito a oferecer e a ganhar com essas cooperações internacionais. Em curto prazo, o objetivo é apresentar o etanol como alternativa para geração de emprego e renda, bem como, para redução dos riscos de segurança energética. “A médio e longo prazos, espera-se que alguns desses países possam se tornar clientes de nossa indústria de equipamentos e de serviços e que ajudem o Brasil na organização do mercado internacional de biocombustíveis”, ressalta. (Sophia Gebrim)
Fonte: MAPA

Missão brasileira discute etanol e energia solar na China

Novas tecnologias para produção de etanol e geração de energia solar foram exploradas durante visita da delegação brasileira em Pequim (China), encerrada nesta quinta-feira (1º). Integraram a equipe representantes dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Relações Exteriores (MRE), Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Minas e Energia (MME), Casa Civil e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
A delegação trocou informações com representantes da COFCO Corporation, estatal chinesa responsável pelo desenvolvimento agrícola do País. Além da produção de alimentos, a empresa investe em novas tecnologias do etanol de mandioca e pesquisas com hidrólise celulósica. “A China tem condições de solo e clima limitadas para a produção de cana-de-açúcar, por isso, outras matérias-primas vêm sendo pesquisadas, como a mandioca e o sorgo doce”, informa o assessor do Departamento de Cana-de-Açúcar e Agroenergia do Mapa, José Nilton de Souza Vieira, que representou o Mapa.
O grupo participou de seminário sobre energias renováveis na Universidade de Tsinghua, em Beijing. A possibilidade de cooperação na área de energia solar, eólica e biocombustíveis foi amplamente discutida. Vieira destaca que a universidade é responsável pela tecnologia de 80% dos painéis de energia solar instalados na China. Além disso, o País fonece 70% dessas placas ao mercado mundial.
Os chineses também demonstraram interesse no projeto de cooperação Brasil-África em bioenergia, que transfere a tecnologia e o know-how brasileiro para países africanos em desenvolvimento. “Com acesso à tecnologia, muitos países poderão harmonizar produção de biocombustíveis com alimentos, já que o crescimento econômico é condição fundamental para acesso a tecnologias sustentáveis”, finaliza. (Sophia Gebrim)
Fonte: MAPA

Ufscar apresenta 2 variedades de cana resistentes à ferrugem alaranjada

No dia 25 de março, 13 novas cultivares de cana-de-açúcar foram apresentadas pela Ridesa (Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro), no ano que a instituição completa 20 anos de existência. Cinco universidades estão fazendo o lançamento para diferentes regiões do país. No sul a Universidade Federal do Paraná apresenta 3 variedades, no nordeste a Universidade Federal Rural de Pernambuco apresenta 2 e a Universidade Federal de Alagoas 5 variedades. No sudeste a Universidade Federal de Viçosa lança 1 cultivar e a Universidade Federal de São Carlos duas. O diretor executivo da Ridesa, Marcos Sanches, e vice-diretor do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de São Carlos fala sobre as novidades no mercado de cana-de-açúcar.
A cana-de-açúcar tem uma importância bastante significativa no país apesar de ser cultivada basicamente na região centro-sul. É uma matéria-prima muito importante para a produção de energia. Estrategicamente, a Ridesa está fazendo este lançamento em conjunto em várias regiões porque a cultura da cana-de-açúcar está tendo área de crescimento. Todas as cultivares são muito competitivas no mercado e com o diferencial da longevidade da colheita, que além da produtividade hoje é muito importante também — diz Sanches.
As duas novas variedades apresentadas pela Universidade Federal de São Carlos são a RB 965902 e a RB 965917, que valem para a Região Centro-Sul como um todo, mas principalmente para os Estados de São paulo e Mato Grosso. Outra vantagem das cultivares é a resistência que elas apresentam a ferrugem alaranjada, uma nova doença que ataca a cana-de-açúcar. A RB 965902 é para ser colhida de junho a outubro, segundo Sanches, com boa característica para colheita mecanizada e exigência média em ambiente, vai bem até o tipo C. Já a RB 965917 é mais precoce, deve ser colhida até o início de maio, mas também tem porte ereto facilitando a colheita mecânica. A produtividade média delas é de 80 a 110 toneladas por hectare, com 5 ou 6 cortes.
A produtividade é parecida com as variedades do mercado, a vantagem está na longevidade dos canaviais. Hoje as usinas estão começando a moer em março e vão até dezembro. Com o aumento nesse número de dias no ano, há necessidades de se desenvolver variedades mais adaptadas a estas características porque a cana-de-açúcar é uma cultura semi-perene. Aumentar a longevidade é importante porque um dos maiores custos é o da área de reforma, porque tem que haver investimento na qualidade do solo, mudas de qualidade — explica
Fonte: Agronegócio