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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Biotecnologia é garantia de segurança alimentar

Sementes GM evitam uso de 12 milhões de hectares de área para plantio de soja, milho e algodão.

A mais recente edição do Relatório Global sobre o Uso de Sementes Geneticamente Modificadas (GM), elaborada pela consultoria PG Economics, do Reino Unido, e referente ao período 1996-2009, reafirmou que a biotecnologia contribui para a segurança alimentar e a produção global de alimentos.
Nesse período, além dos notáveis benefícios econômicos, houve aumento significativo na renda dos produtores. Além disso, a adoção de sementes GM na agricultura favoreceu a diminuição da emissão de gases de efeito estufa e diminuiu consideravelmente a pulverização das lavouras com agroquímicos.
"A tecnologia é importante para aumentar a produtividade das culturas, reduzir os riscos e elevar a produção global de culturas-chave, como milho, soja e algodão", afirma Graham Brookes, diretor da PG Economics. Os benefícios econômicos líquidos ficaram em US$10,8 bilhões, em 2009, e US$64,7 bilhões no período de 14 anos (1996 - 2009). O relatório mostrou que a renda do produtor mundial de cultivos GM atingiu 57% desse total - o equivalente a US$ 36,6 milhões - e resultou de redução dos custos de produção associados a ganhos de produtividade.
Segundo o estudo, para os agricultores de países em desenvolvimento, o custo total de acesso à tecnologia, em 2009, foi igual a 18% dos ganhos totais, enquanto que, para os agricultores nos países desenvolvidos, o custo alcançou 39% da totalidade dos ganhos. Embora as circunstâncias variem entre os países produtores de GM, essa disparidade de ganhos reflete, segundo o estudo, questões vinculadas ao exercício dos direitos de propriedade intelectual e também à média dos benefícios recebidos, que é naturalmente maior na fase inicial de cultivo GM.
Fonte: Agrolink

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