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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Projeto leva pacote tecnológico para agricultores familiares do Juruá

Com o propósito de disponibilizar informação e viabilizar tecnologias para produtores familiares, a Embrapa Acre (Rio Branco) executará, em parceria com a Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), o projeto “Tecnologias Sustentáveis e Ações de Comunicação Empresarial para o Incremento da Produção Familiar na Regional do Juruá”, financiado com recursos provenientes de emenda parlamentar aprovada pelo deputado federal Henrique Afonso (recém desligado do PT/AC). O lançamento do projeto aconteceu na sexta-feira (25), durante seminário realizado no município de Cruzeiro do Sul, distante 700 quilômetros de Rio Branco. O evento reuniu produtores rurais, técnicos agroflorestais, extensionistas, prefeitos e representantes de diversas instituições ligadas ao setor produtivo do Juruá, para apresentar o projeto, discutir o panorama de culturas relacionadas ao agronegócio da região e definir estratégicas de atuação. “A idéia é ouvir os parceiros, especialmente os produtores, que serão os maiores beneficiados com as ações”, afirma o analista da Embrapa Acre, Alexandre Monteiro, coordenador do projeto. A iniciativa contempla os municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter e contará com o apoio de prefeituras, cooperativas e associações de produtores. Os recursos para a primeira fase do projeto, no valor de 300 mil reais, já foram liberados e a execução acontece entre setembro de 2009 e dezembro de 2010, com apoio de prefeituras, cooperativas e associações de produtores dos municípios envolvidos. Os cinco municípios vão receber um pacote de tecnologias sustentáveis, visando ao fortalecimento das culturas potencialmente econômicas da região, aumento e diversificação da produção. Até 2012 serão implantadas 60 Unidades de referência tecnológica em propriedades rurais, para demonstração de tecnologias voltadas para a cultura da banana (cultivares resistentes à Sigatoka negra); recuperação de áreas degradadas para o cultivo de mandioca para produção de farinha, utilizando adubação química e orgânica (leguminosas); criação de frango colonial; cultivo de hortaliças; e pecuária leiteira. “Estes espaços permitirão a socialização de conhecimentos científicos nas comunidades e a geração de coeficientes técnicos que servirão de base para futuras negociações de linhas de crédito destinadas à agropecuária local”, diz Judson Valentim, chefe geral da Embrapa Acre.Conforme explica Monteiro, o principal objetivo é contribuir para elevar o padrão tecnológico das atividades rurais e melhorar os sistemas de produção. Outro eixo do projeto será a execução de um programa de capacitação para produtores rurais e extensionistas, com a finalidade de preparar este público para acompanhar a implantação e condução das unidades demonstrativas e para atuar como multiplicadores das tecnologias, orientando a sua adoção nas comunidades. “A idéia é fazer com que tanto o técnico como o produtor sintam-se parte deste processo”, afirma.

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